Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) – INSA

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) vai promover um Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). Os dados obtidos através deste Inquérito vão dotar os decisores da área da saúde de informação relevante para planear, desenhar, avaliar programas e a intervenção em saúde pública.

O INSEF tem como objetivo conhecer o estado de saúde da população portuguesa, as doenças mais frequentes, a utilização de medicamentos e o recurso aos serviços de saúde. Pretende-se igualmente contribuir para o conhecimento de alguns hábitos de vida da população, como por exemplo a alimentação e o exercício físico, entre outros aspetos importantes que influenciam a sua saúde.

A participação das pessoas convidadas a colaborar no estudo consiste em fazer um pequeno exame físico (medir a pressão arterial, altura e o peso, entre outros), análises clínicas de rotina e responder a algumas perguntas sobre a sua própria saúde. No total vão ser abrangidos 4.200 cidadãos, entre os 25 e os 74 anos, residentes em todo o território nacional, selecionados ao acaso de entre a população registada no Serviço Nacional de Saúde.

Este inquérito nacional terá início no próximo dia 2 de fevereiro, após um período de teste-piloto em alguns Centros de Saúde do país. A sua realização ficará a cargo de profissionais de saúde que tiveram formação específica para este efeito.

Este estudo é uma oportunidade única de conhecer o estado de saúde da população de uma forma rigorosa e assim contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde prestados, promovendo a melhor qualidade de vida das gerações atuais e futuras. Neste estudo vão ser seguidos procedimentos internacionais de medição, permitindo comparar os resultados com outros países europeus, e os primeiros resultados vão ser conhecidos no início de 2016.

O INSEF tem ainda a mais-valia de conjugar informação colhida por entrevista e uma componente objetiva através de um exame físico e análises clínicas. Esta é a grande novidade em relação a outros inquéritos realizados anteriormente.

Efetivamente, alguns aspetos da saúde apenas podem ser avaliados, de forma fiável e válida, através de estudos que juntem uma componente de exame físico a uma entrevista. São, disto exemplo, a medição da pressão arterial, o índice de massa corporal, o perfil lipídico ou genético, entre outras.

Por fim, os participantes no estudo terão uma outra vantagem direta, já que os resultados das análises clínicas e do exame físico serão enviados ao médico assistente dos participantes, para uma possível atuação clínica caso se justifique. A participação no INSEF não terá qualquer custo para os participantes.

O INSEF é coordenado pelo Instituto Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde, com a Secretaria Regional de Saúde da Região Autónoma dos Açores, com a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira e o Instituto Norueguês de Saúde Pública. Esta iniciativa tem um financiamento de cerca de um milhão e meio de euros, dois quais 85% são assegurados pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, através do programa Iniciativas em Saúde Pública das EEA Grants, e 15% pelo Estado Português.

Leia aqui algumas Perguntas e Respostas sobre o INSEF.

Nomeação da Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Vila Real

« Escola Superior de Enfermagem de Vila Real
Despacho n.º 843/2015

Por despacho de 06 de janeiro de 2015 do Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 48.º dos Estatutos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, aprovados pelo Despacho Normativo n.º 22/2012, de 22 de outubro, publicado no Diário da República n.º 204, 2.ª série de 22 de outubro, e na sequência do ato eleitoral realizado no dia 18 de dezembro de 2014, é nomeada a Professora Coordenadora Maria João Filomena dos Santos Pinto Monteiro, para o cargo de Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Vila Real da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
13 de janeiro de 2015. — O Reitor, António Augusto Fontainhas Fernandes. »

Abertos 2 Concursos para Vogal do Conselho Diretivo da ARS Algarve – CRESAP

Índice Europeu de Saúde dos Consumidores: Portugal em 13.º em 2014

« Portugal classifica-se em 13.º no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores de 2014, com 722 pontos de um máximo de 1000, três posições acima do estudo de 2013.

A 8.ª edição do EHCI (Índice Europeu de Saúde dos Consumidores) foi apresentada hoje, 27 de janeiro, em Bruxelas, na presença do Comissário Europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis.

A Holanda permanece no topo, obtendo 898 pontos de um máximo de 1000, seguida por Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca. O estudo inclui 36 países mais a Escócia.

Apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica, em muitos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar, explica Arne Bjornberg, presidente e diretor de pesquisa da Health Consumer Powerhouse Ltd. (HCP). Na medição inicial de 2006 apenas um país obteve mais de 800 pontos de um máximo de 1000 pontos. Em 2014, existem nada menos do que nove sistemas de saúde com esse alto nível de desempenho.

Portugal é um dos que ascenderam no EHCI de 2014, apresentando uma melhoria significativa. Comparado com o “irmão” espanhol, país que se mantém estacionário, Portugal está agora à frente da Grã-Bretanha, assim como da Itália e somente atrás da Suécia. O aumento de 51 pontos desde o estudo de 2013 reflete a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes, tendo o problema da tradicional espera da assistência médica portuguesa sido atacado com bons resultados. Também melhoraram os resultados dos tratamentos, afirma o estudo, apesar da tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e o acesso a novos produtos farmacêuticos.

Recomendações para melhoria em Portugal

Sob forte pressão financeira, Portugal tem conseguido superar insuficiências históricas, tais como o deficiente acesso e fracos resultados. O presidente e diretor de pesquisa da HCP, Arne Bjornberg, considera que o nosso país dá agora o exemplo à Europa do Sul. No entanto, alerta para a necessidade de atenção a pontos fracos, como a prevenção do tabagismo e do alcoolismo, comportamentos que se mantêm em níveis altos.

O uso excessivo de antibióticos foi um pouco reduzido, mas as infeções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante.

Quando os recursos assim o permitam, recomenda o estudo, a gama e o alcance devem ser salvaguardados, para prevenir mais desigualdade na assistência médica.

Sobre a HCP

O EHCI tornou-se um “padrão da indústria” de monitorização moderna da assistência médica, desde o início, em 2005. O índice é compilado a partir de uma combinação de estatísticas públicas, sondagens a pacientes e pesquisa independente conduzida pela HCP, uma empresa privada sediada na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá, para apoiar o empoderamento de pacientes e consumidores. Dado que a Comissão Europeia passará a avaliar sistematicamente os sistemas de saúde dos Estados-Membros, o EHCI serve de exemplo.

Para saber mais, consulte:

HCP – www.healthpowerhouse.com »

Aberto Concurso para Vogal do Conselho Diretivo do IPST – CRESAP

Conclusão do Período Experimental de Trabalhadores – Faculdade de Ciências Médicas – UNL