ULS e IPB Assinam Protocolo para Proporcionar Sessões de Musicoterapia a Doentes Paliativos

Os doentes portadores de doença crónica, avançada e incurável internados da Unidade de Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, em Macedo de Cavaleiros, vão usufruir, a partir deste mês, dos efeitos terapêuticos da música.

A iniciativa, que pretende humanizar os cuidados a quem sofre de doença terminal, resulta de um protocolo que foi assinado, no dia 9 de setembro, entre a ULS do Nordeste e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Esta parceria vai permitir que professores e alunos, dos cursos superiores de música, realizem pequenos concertos aos doentes internados nesta Unidade de Cuidados Paliativos.

A musicoterapia é uma técnica que utiliza a música com efeitos terapêuticos, com muitos benefícios para o doente, permitindo:

  • Promover a humanização dos cuidados, ao valorizar os aspetos psicológicos, espirituais, emocionais e sociais da assistência na doença;
  • Promover o conforto emocional e espiritual, assim como, a melhoria da qualidade de vida da pessoa que está doente;
  • Favorecer a relação de partilha entre o doente e os seus familiares;
  • Atenuar a perceção da dor e o sofrimento, tanto de ordem psíquica e emocional, como ao nível físico;
  • Proporcionar o relaxamento e a consequente diminuição de ansiedade e do stress associados à doença, assim como, acalmar os receios do doente e dos seus familiares;
  • Estimular a memória afetiva (de boas vivências) e a sua expressão, assim como, facultar momentos de entretenimento e de prazer, em que a circunstância da doença se atenua.
Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde do Nordeste – http://www.ulsne.min-saude.pt/

Artigo: O Papel dos Estrogénios e Vias de Sinalização do Recetor de Estrogénio no Cancro e Infertilidade Associados a Schistosomose

A schistosomose é uma doença tropical transmitida através de água doce, causada por um parasita do género Schistosoma. Com altas taxas de morbilidade e mortalidade, em todo o mundo existem pelo menos 76 países afetados por schistosomose com uma prevalência superior a 200 milhões de pessoas. Destes, 20 milhões têm doença grave e 120 milhões são considerados assintomáticos. O risco de infeção afeta cerca de 600 milhões de indivíduos, incluindo viajantes provenientes de países desenvolvidos.

Os três principais agentes da schistosomose humana são a Schistosoma japonicum e a S. mansoni que causam a schistosomose intestinal nos países do Leste da Ásia, da África, da América do Sul e do Caribe, e a S. haematobium que ocorre em toda a África e no Médio Oriente, causando a schistosomose urogenital. Dos três agentes da schistosomose humana, a S. haematobium é a que infeta mais indivíduos.

Este tipo de schistosomose apresenta-se patologicamente sob a forma de hematúria, mucosa da bexiga e hidronefrose levando a lesões graves nos rins. A S. haematobium pode ser encontrada, também, nos genitais femininos podendo aumentar a susceptibilidade da mulher ao HIV e a diminuição da fertilidade. A deposição de ovos de S. haematobium na mucosa da bexiga pode levar ao aparecimento de carcinoma de células escamosas da bexiga. Por essa razão, o S. haematobium foi classificado, pela Agência Internacional do Cancro (IARC), como cancerígeno do Grupo 1.

Mónica Botelho, da Unidade de Promoção da Saúde do Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis do Instituto Ricardo Jorge, desenvolveu um trabalho onde foram discutidos novos dados sobre o papel dos estrogénios e recetores de estrogénio tanto na carcinogénese como na infertilidade associadas a schistosomose urogenital.

Aceda aqui ao trabalho realizado.

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