Desde o dia 28 de setembro, 274 pessoas, incluindo alunos, professores e outros funcionários da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Nova de Lisboa, manifestaram sintomas gastrointestinais, nomeadamente diarreia, dor abdominal, vómitos, cefaleias e febre.
O aumento de casos, quando comparado com número ontem reportado (197), deve-se ao facto de só agora terem sido conhecidos, embora tenham ocorrido nos primeiros dias de outubro. Realça-se que, desde 3 de outubro se tem verificado uma diminuição gradual do número de casos.
Não foi reportada qualquer hospitalização.
As autoridades de saúde deslocaram-se ao local, procederam à avaliação das condições de funcionamento dos bares e refeitório da Faculdade e colheram amostras de alimentos que estão a ser analisados no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e cujos resultados ainda não são inteiramente conhecidos.
As análises da água da rede pública de distribuição realizadas também no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge revelaram parâmetros normais.
Foram emitidas recomendações gerais de prevenção da transmissão de doenças, designadamente o reforço de medidas de higiene. Foi ainda pedido aos doentes que não regressem às atividades habituais antes do desaparecimento dos sintomas.
A situação continua a ser acompanhada pelas autoridades de saúde e está em execução o plano de intervenção estabelecido entre estas autoridades e os responsáveis pela Faculdade de Economia e Gestão.
Não foi necessário, atendendo à situação, interromper as atividades académicas.
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