INA promove Roadshow de Boas Práticas de Valorização das Pessoas. Primeira sessão é dia 16 fevereiro, no Porto.
A Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) lançou, na sequência da iniciativa “Showcasing de Boas Práticas de Valorização das Pessoas”, um desafio ao público em geral convidando-o a selecionar, das 121 Boas Práticas apresentadas, as que teriam mais interesse em conhecer em profundidade, cabendo ao INA a organização das sessões de apresentação, a realizarem-se a partir de fevereiro em diferentes regiões do país.
A partir do resultado desta votação, o INA calendarizou um ciclo de sessões que vão percorrer o país de norte a sul com o objetivo de aprofundar e debater as Boas Práticas que mais interesse suscitaram.
Com o projeto de “Roadshow de Boas Práticas”, o INA pretende reforçar a promoção de sinergias e a partilha de boas práticas entre organismos e instituições da Administração Pública portuguesa, bem como corresponder à ampla distribuição geográfica das entidades participantes.
Nestas sessões serão apresentadas duas “boas práticas” mais votadas, explicadas diretamente pelos seus impulsionadores, e estará presente uma personalidade convidada, para exposição de um tema em torno do objetivo de valorização das pessoas no local de trabalho.
A primeira sessão do Roadshow de Boas Práticas de Valorização das Pessoas decorre no dia 16 de fevereiro, entre as 14h30 e as 17 horas, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.
Programa:
Sessão de abertura:
Sandra Sant’Ana, Subdiretora-Geral do INA
Cristina Passos, Consultora na área de Recursos Humanos
Apresentação de Boas Práticas:
Empowerment CMP | Desenvolver a Confiança – Câmara Municipal do Porto
Propostas de Melhoria |Desenvolver a Confiança – Instituto Português de Oncologia do Porto
Uma Agenda Positiva de Gestão da Mudança | Gerir a Mudança – Infraestruturas de Portugal, SA
ARTIGO: TOXINFEÇÕES ALIMENTARES: DA INVESTIGAÇÃO À PREVENÇÃO
O Instituto Ricardo Jorge, assegurando a função de laboratório de referência, reporta internacionalmente, desde 1993, os dados referentes à investigação de toxinfeções alimentares (TIAS) ocorridas em Portugal. O conhecimento da epidemiologia da doença através da sua vigilância integrada envolvendo o ambiente e a saúde humana e animal contribui para a identificação de perigos e fatores de risco. Assim, é também gerada evidência científica para reduzir o risco de doença do consumidor.
Neste artigo, é descrito como os dados de TIAS podem ser usados como evidência científica para identificar boas práticas de segurança alimentar para o consumidor. É ainda divulgado o material educativo elaborado com base na informação dos perigos, fatores contributivos e condições associadas às TIAS que ocorreram em casas particulares em Portugal nos últimos anos (2009-2013).
Considerando a investigação das 40 TIAS que ocorreram em Portugal entre 2009 e 2013, em produtos alimentares analisados em laboratórios do Instituto Ricardo Jorge em que o agente etiológico e o local de exposição foram identificados, 35% ocorreu em cozinhas domésticas, 15% em restaurante/bar/café/hotel, 15% em instituições residenciais, 12,5% em cantinas e 7,5% em escolas/creches; o tipo de alimento contaminado mais frequentemente consumido foi refeição mista (62,5%). É também descrita a frequência dos fatores contributivos encontrados nas TIAS ocorridas. “Inadequada temperatura/tempo conservação” (45%) e “Manipulador infetado” (35%) são os dois principais fatores encontrados.
O guia de boas práticas foi estruturado em nove capítulos, com os cuidados a ter desde a compra dos alimentos até ao seu consumo. O conteúdo final do guia foi revisto e transformado de modo a que a sua mensagem fosse mais facilmente compreendida e posta em prática de um modo eficaz pela população em geral.
Para consultar o artigo da autoria de Silvia Viegas, Luísa Oliveira, Luís Saboga Nunes, Lúcia Costa e Maria Antónia Calhau, clique aqui.
Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E. P. E.
Por deliberação do conselho de administração do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E. P. E., determinou-se proceder à distribuição de pelouros/responsabilidades de coordenação genérica pelos seus membros
Dever-se-ia ter esperado pelo fim da discussão do Orçamento do Estado, mas não. Ontem, fora de horas, em suplemento do Diário da República, saiu a Portaria com os aumentos que hoje entraram em vigor.
Portaria que aumenta imposto sobre combustíveis entra hoje em vigor
REUTERS(Reuters/Arquivo)
A portaria que determina o aumento do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) em seis cêntimos por litro na gasolina sem chumbo e no gasóleo rodoviário e três cêntimos por litro no gasóleo verde entra hoje em vigor.
A portaria nº 24-A, publicada na quinta-feira em Diário da República e que entra hoje em vigor, estabelece um aumento de seis cêntimos por litro no imposto aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário.
O Governo justifica a decisão com o objetivo de “ajustar o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) à redução do IVA cobrado por litro de combustível, atendendo à oscilação da cotação internacional dos combustíveis e tendo em consideração os impactos negativos adicionais causados pelo aumento do consumo promovido pela redução do preço de venda ao público”.
Na portaria, é também determinado um aumento de três cêntimos por litro no imposto aplicável ao gasóleo colorido e marcado (gasóleo verde ou agrícola).
“Este aumento mais reduzido, que prossegue o objetivo de manter a diferenciação de preços em apoio a um conjunto de atividades económicas – nomeadamente, entre outras, a agricultura, a aquicultura e as pescas -, está ainda conexo com a consignação da receita deste imposto, prevista na proposta de lei do Orçamento do Estado de 2016”, refere-se no texto publicado na quinta-feira.
A portaria determina também a alteração das taxas unitárias do ISP incidentes sobre a gasolina sem chumbo e sobre o gasóleo rodoviário, mantendo-se em vigor o adicional às taxas do ISP e a contribuição do serviço rodoviário.
Assim, a portaria atualiza o valor das taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos aplicáveis no continente à gasolina sem chumbo, ao gasóleo rodoviário e ao gasóleo colorido e marcado.
De acordo com a portaria, a taxa do ISP aplicável à gasolina com teor de chumbo igual ou inferior a 0,013 gramas por litro é de 578,95 euros por mil litros.
No gasóleo a taxa do ISP é de 338,41 por mil litros e no gasóleo colorido e marcado é de 107,51 por mil litros.
A portaria, que foi publicada na quinta-feira em Diário da República para entrar em vigor no dia seguinte, é assinada pelos ministros das Finanças, Mário Centeno, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
O aumento do ISP constava da proposta do Orçamento do Estado para 2016 entregue no Parlamento a 05 de fevereiro.
O Governo explicava que o aumento do imposto aplicável aos combustíveis rodoviários pretende “corrigir a perda de receita fiscal, resultante da diminuição da cotação internacional”, acrescentando ainda a intenção de anular “os impactos negativos adicionais ao nível ambiental e no volume das importações nacionais causados pelo aumento do consumo promovido pela redução do preço de venda ao público”.
Aquando da apresentação do esboço do orçamento, Mário Centeno falou de um aumento do ISP em quatro cêntimos no gasóleo e cinco cêntimos na gasolina em 2016, valores que foram depois revistos em alta.
Segundo a carta enviada a Bruxelas, no âmbito da negociação do Orçamento do Estado para 2016, o Governo esperava arrecadar 120 milhões de euros em 2016 com o aumento do ISP.
O Governo explica ainda na carta que a medida pretendia compensar a descida das cotações do petróleo nos mercados internacionais, que levou a uma perda de receitas para o Estado.
Subida do imposto sobre combustíveis entra hoje em vigor
LUSA e PÚBLICO
(actualizado às )
Portaria foi publicada na quinta-feira em Diário da República. Galp vai aplicar novo imposto “assim que possível”.
A portaria que determina o aumento do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) entra nesta sexta-feira em vigor, depois de ter sido publicada na quinta-feira em Diário da República. Esta portaria estabelece um aumento de seis cêntimos por litro no imposto aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário.
A Galp confirma que a portaria ainda não está reflectida no preço dos combustíveis, adiantando que a ver como se processa este aumento. A subida do imposto será reflectida nos preços “assim que possível”, diz o porta-voz da empresa, sem arriscar dizer se esse aumento se processa ainda nesta sexta-feira ou apenas no sábado.
O Governo justifica a decisão com o objectivo de “ajustar o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) à redução do IVA cobrado por litro de combustível, atendendo à oscilação da cotação internacional dos combustíveis e tendo em consideração os impactos negativos adicionais causados pelo aumento do consumo promovido pela redução do preço de venda ao público”.
Na portaria, é também determinado um aumento de três cêntimos por litro no imposto aplicável ao gasóleo colorido e marcado (gasóleo verde ou agrícola).
“Este aumento mais reduzido, que prossegue o objectivo de manter a diferenciação de preços em apoio a um conjunto de actividades económicas – nomeadamente, entre outras, a agricultura, a aquicultura e as pescas -, está ainda conexo com a consignação da receita deste imposto, prevista na proposta de lei do Orçamento do Estado de 2016”, refere-se no texto publicado na quinta-feira.
A portaria determina também a alteração das taxas unitárias do ISP incidentes sobre a gasolina sem chumbo e sobre o gasóleo rodoviário, mantendo-se em vigor o adicional às taxas do ISP e a contribuição do serviço rodoviário.
Assim, a portaria actualiza o valor das taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos aplicáveis no continente à gasolina sem chumbo, ao gasóleo rodoviário e ao gasóleo colorido e marcado.
De acordo com a portaria, a taxa do ISP aplicável à gasolina com teor de chumbo igual ou inferior a 0,013 gramas por litro é de 578,95 euros por mil litros.
No gasóleo a taxa do ISP é de 338,41 por mil litros e no gasóleo colorido e marcado é de 107,51 por mil litros.
A portaria, que foi publicada na quinta-feira em Diário da República para entrar em vigor no dia seguinte, é assinada pelos ministros das Finanças, Mário Centeno, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
O aumento do ISP constava da proposta do Orçamento do Estado para 2016 entregue no Parlamento a 5 de Fevereiro.
O Governo explicava que o aumento do imposto aplicável aos combustíveis rodoviários pretende “corrigir a perda de receita fiscal, resultante da diminuição da cotação internacional”, acrescentando ainda a intenção de anular “os impactos negativos adicionais ao nível ambiental e no volume das importações nacionais causados pelo aumento do consumo promovido pela redução do preço de venda ao público”.
Aquando da apresentação do esboço do orçamento, Mário Centeno falou de um aumento do ISP em quatro cêntimos no gasóleo e cinco cêntimos na gasolina em 2016, valores que foram depois revistos em alta.
Segundo a carta enviada a Bruxelas, no âmbito da negociação do Orçamento do Estado para 2016, o Governo esperava arrecadar 120 milhões de euros em 2016 com o aumento do ISP.
O Governo explica ainda na carta que a medida pretendia compensar a descida das cotações do petróleo nos mercados internacionais, que levou a uma perda de receitas para o Estado.
Resistência aos antimicrobianos aumenta na União Europeia
A resistência aos antimicrobianos está a aumentar na União Europeia (UE) de acordo com o último relatório divulgado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar e pelo European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC). A resistência à ciprofloxacina, um agente antimicrobiano crucial para o tratamento de infeções humanas, é elevada, reduzindo, assim, as opções de um tratamento eficaz de infeções alimentares graves.
As conclusões deste último relatório anual sublinha mais uma vez que a resistência antimicrobiana representa um risco grave para a saúde humana e animal.
Bactérias resistentes ameaçam Europa, assinala relatório de autoridades europeias.
Bactérias em humanos, alimentos e animais continuam a mostrar resistência aos antimicrobianos mais utilizados, refere o último relatório sobre a resistência antimicrobiana em bactérias zoonóticas na Europa, documento publicado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e pela Autoridade Europeia para a Segurança.
De acordo com o estudo, os cientistas advertem que a resistência à ciprofloxacina, um antibiótico crucial para o tratamento de infeções humanas, é muito elevada na bactériaCampylobacter, responsável por graves infeções alimentares. A bactéria Salmonellatambém tem resistido ao efeito combinado de medicamentos e continua a espalhar-se por toda a Europa.
As conclusões deste último relatório anual à escala europeia do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças reiteram que a resistência antimicrobiana representa um risco grave para a saúde humana e animal. Este risco foi identificado pela Comissão Europeia como uma prioridade na sua agenda política sobre a segurança alimentar.
Vytenis Andriukaitis, Comissário da União Europeia (UE) para a Saúde e Segurança Alimentar, afirmou: “Todos os anos, na UE, as infeções causadas pela resistência antimicrobiana geram cerca de 25.000 mortes – mas a ameaça não se limita à Europa. Este é um problema global que requer uma solução global”.
Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças – Notícia (em inglês)
Saiu a Classificação das Entrevistas – Ata 4, relativa ao Concurso para Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.