Relatório: Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015 – DGS

Portugal - Doenças Oncológicas em Números 2015

A mortalidade por cancro desceu ligeiramente, no último ano, quando avaliada a mortalidade padronizada, ou seja, descontando o efeito de envelhecimento da população, revela o relatório “Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015”, hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde. No entanto, o mesmo documento sublinha o peso das doenças oncológicas tanto em carga de doença como nos encargos dos cuidados associados.

De uma forma global, assistiu-se, em 2014, a uma melhoria na acessibilidade dos doentes aos tratamentos oncológicos registando-se, em simultâneo, um aumento do número de cirurgias efetuadas no período em análise.

Em termos de comparação com outros países europeus, verifica-se que a mortalidade por doença oncológica situa-se abaixo da média europeia, beneficiando Portugal de um histórico menor consumo de tabaco, a que corresponde uma menor taxa de cancro do pulmão e de mortalidade associada. Ainda assim, o cancro do Pulmão é o mais letal em Portugal, sendo responsável por 3 927 óbitos verificados em 2014.

Outras das preocupações expressas no relatório apresentado prende-se com o cancro colo-retal. O aumento verificado nesta doença motiva o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas a defender a generalização do programa de rastreio a todo o país.

Consulte o relatório “Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015”

Informação do Portal da Saúde:

Doenças Oncológicas em Números – 2015
Pormenor da capa do relatório

DGS apresentou, dia 3 de março, o relatório “Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015”.

O relatório “Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015” foi apresentado no dia 3 de março pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas.

De acordo com o documento, a transformação epidemiológica da Oncologia tem levado a um crescimento progressivo do número de novos casos anuais e a um aumento da idade média da população afetada. O aumento de incidência deve-se maioritariamente aos ganhos de esperança de vida da população portuguesa. As modificações dos estilos de vida, para além de influenciarem as variações de incidência, contribuem para mudanças relativas entre as diversas neoplasias. A conjunção destes dois fatores tem vindo a levar a correções em alta, das previsões de evolução de incidência.

A capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem permitido acomodar a maioria das novas solicitações. Foram elaboradas, em 2015, três redes de referenciação de especialidade hospitalar com influência determinante na oncologia: Oncologia Médica, Radio-Oncologia e Hematologia Clínica. O cancro é uma das doenças do futuro (e do presente) que para além duma perspetiva clínica multidisciplinar, reclama uma abordagem política e social concertada, que se estende para além dos muros das estruturas de saúde.

O relatório defende que a Oncologia tem um peso crescente no país, tanto em carga de doença como no peso dos cuidados associados.

A mortalidade por cancro desceu ligeiramente, no último ano, quando avaliada a mortalidade padronizada, ou seja, descontando o efeito de envelhecimento da população.

Na globalidade, o SNS tem conseguido acomodar as necessidades dos doentes, com mais produção cirúrgica e mais tratamentos oncológicos. Há a registar um discreto aumento da mediana do tempo de resposta para cirurgia, mas com melhor resposta nos extremos, ou seja, melhoria da resposta global.

O aumento da despesa com medicamentos é preocupante, particularmente com os novos fármacos. A necessidade de monitorizar, de forma sistemática, a efetividade terapêutica dos mesmos, é indispensável para conseguir aferir os ganhos reais em saúde, face ao custo crescente dos mesmos. Esta monitorização deve ser realizada através do registo oncológico nacional, instrumento que carece de implementação.

Em termos de comparação com outros países europeus, verifica-se que a mortalidade por doença oncológica situa-se abaixo da média europeia, beneficiando Portugal de um histórico menor consumo de tabaco, a que corresponde uma menor taxa de cancro do pulmão e de mortalidade associada. Ainda assim, o cancro do pulmão é o mais letal em Portugal, sendo responsável por 3.927 óbitos verificados em 2014.

Outras das preocupações expressas no relatório apresentado prende-se com o cancro colo-retal. O aumento verificado nesta doença motiva o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas a defender a generalização do programa de rastreio a todo o país. Só apostas na prevenção poderão modificar sensivelmente o atual panorama.

Neste contexto, o relatório exibe várias recomendações:

  • Maior investimento na prevenção; promoção de estilos de vida saudáveis;
  • Promover a literacia da população, tanto dos cidadãos em geral, como dos doentes e cuidadores;
  • Monitorizar e estudar assimetrias regionais, para objetivar causas e identificar eventuais pontos de intervenção;
  • Promover a igualdade inter-regional, no acesso aos rastreios oncológicos;
  • Generalizar o programa de rastreio do cancro colo-retal;
  • Monitorizar a efetividade terapêutica de novos fármacos e intervenções, através da implementação do registo oncológico nacional.

Veja o Relatório: Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015

Concurso para TDT de Farmácia do CHUC: Lista de Admitidos e Excluídos

HomePage do CHUC

Saiu a Lista de Admitidos e Excluídos relativa ao Concurso para Técnico de Diagnóstico e Terapêutica de Farmácia no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Veja a Lista de Admitidos e Excluídos – Ata n.º 2

Todas as questões deverão ser colocadas ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Veja todas as relacionadas em:

Tag Concurso para TDT de Farmácia do CHUC

Regulamento Geral de Organização e de Funcionamento dos Serviços da ESEL

« ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA

Despacho n.º 3299/2016

Nos termos do disposto no artigo 22.º e dando cumprimento ao estabelecido no n.º 2 do artigo 20.º dos Estatutos da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (Despacho Normativo n.º 16/2009 de 7 de abril de 2009) torna-se público que o Conselho Geral, sob proposta da Presidente, aprovou por deliberação tomada em reunião de 1 de dezembro de 2015, o Regulamento Geral de Organização e de Funcionamento dos Serviços da ESEL publicado em anexo ao presente despacho.

24 de fevereiro de 2016. — A Presidente, Maria Filomena Mendes Gaspar (…)»

Veja o Regulamento abaixo:

Calendário das Provas Para a Frequência dos Cursos Superiores do Instituto Politécnico de Coimbra a Maiores de 23 anos

Médicos: 2 Listas Finais, Anulação de Concurso, Progressões na Categoria, Reduções de Horário em 03/03/2016

Poderes e Competências dos Membros do Conselho de Administração do CH Oeste