Governo Cria um Grupo de Trabalho Que Visa Estudar e Propor Medidas de Promoção de Investigação Clínica e de Translação e da Inovação Biomédica em Portugal

Membros do grupo de trabalho criado pelo Governo para apresentar medidas de promoção de investigação clínica e de translação e da inovação biomédica em Portugal, estiveram, dia 3 de junho, no Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, para uma reunião de trabalho com responsáveis do Instituto. Participaram neste encontro, além de Fernando de Almeida e José Maria Albuquerque, presidente e vogal do Conselho Diretivo, respetivamente, os coordenadores dos departamentos técnico-científicos, entre outros dirigentes.

As atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico desenvolvidas pelo Instituto Ricardo Jorge, bem como o trabalho laboratorial de referência, de observação de saúde e de vigilância epidemiológica foram alguns dos temas abordados na reunião. Propor os termos de referência para a criação de uma Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica em Portugal (Agência) é um dos objetivos deste grupo de trabalho, coordenado por Manuel Sobrinho Simões, presidente do Conselho Nacional dos Centros Académicos Clínicos.

Estimular a inovação de base científica e a valorização do conhecimento na área da saúde, com especial ênfase para as áreas clínicas e garantir os procedimentos necessários de controlo de qualidade e de prevenção da saúde pública, através da adequada integração das atividades desenvolvidas pelo Instituto Ricardo Jorge, são duas das atribuições previstas para esta Agência, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/2016.

João Lavinha, investigador do Instituto Ricardo Jorge, e José Pereira Miguel, antigo presidente do Instituto Ricardo Jorge, fazem também parte deste grupo de trabalho, que é ainda composto pelo presidente do INFARMED e pelo presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, entre outros. O grupo de trabalho deverá apresentar um relatório final, que sintetize as propostas resultantes da reflexão efetuada, no prazo máximo de seis meses.