Gratuito: Sessão Sobre Doenças Transmitidas por Vetores, a 27 de Julho em Faro – INSA / ARS Algarve

INSTITUTO RICARDO JORGE E ARS ALGARVE PROMOVEM SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES

A ARS Algarve, em colaboração com o Instituto Ricardo Jorge, promove, dia 27 de julho (09:30), no auditório da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, em Faro, uma sessão sobre doenças transmitidas por vetores. A iniciativa tem como objetivo sensibilizar os operadores turísticos e proporcionar-lhes conhecimentos teóricos e práticos essenciais no domínio da vigilância, prevenção e comunicação em saúde sobre doenças transmitidas por vetores.

Destinada também a Autarquias e outros interessados na problemática, a participação no evento é gratuita, mas carece de confirmação de presença através do seguinte endereço eletrónico: gabformacao@arsalgarve.min-saude.pt. Para mais informações consultar o programa da sessão ou contactar o Núcleo de Formação Profissional da ARS Algarve, através do telefone: 289 889 900 (extensão:2348).

As doenças transmitidas por vetores resultam da infeção de humanos e outros animais por artrópodes hematófagos como mosquitos, carraças e flebótomos. Em Portugal, a monitorização e vigilância de vetores é assegurada pela rede nacional REVIVE – Rede de Vigilância de Vetores, coordenada pelo Instituto Ricardo Jorge, através do Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac do seu Departamento de Doenças Infeciosas.

O REVIVE tem como objetivos monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos e caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal. A rede visa também identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.

O primeiro protocolo REVIVE (2008-2010) foi criado como uma rede entre a Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e o Instituto Ricardo Jorge. O segundo protocolo REVIVE (2011-2015) prorrogou a vigilância para incluir também as carraças vetores com importância em Saúde Pública em Portugal. O terceiro protocolo REVIVE (2016-2020) encontra-se em fase de implementação.