O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) divulga que, ao longo do ano de 2017, o investimento nos Hospitais da Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, integrados naquele centro hospitalar, será de quase quatro milhões de euros (M€), a distribuir por alguns projetos já em concretização e outros ainda por arrancar, mas já aprovados.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração do centro hospitalar, Miguel Paiva, a primeira dessas intervenções já foi anunciada em meados de 2016 e deveria ter começando até 31 de dezembro, mas “está agora em fase final de adjudicação”, para arrancar no início do segundo trimestre: é a requalificação da Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital S. Sebastião, na Feira, e vai custar 2,2 milhões de euros, comparticipados em 80% por fundos comunitários.
A segunda obra prevista para 2017 é a criação de novos canais de atendimento ao utente, o que irá abranger aplicações para telemóvel e também a instalação de um ‘call center‘ no hospital, para se reunir numa mesma estrutura toda a informação clínica dos doentes e se dispensar assim o reencaminhamento de chamadas para diferentes serviços.
O projeto irá custar 700 mil euros, 90% dos quais com financiamento, e está atualmente em fase de diagnóstico pela empresa de software que irá desenvolver os respetivos mecanismos. Setembro é o prazo para arranque das novas funcionalidades.
Para o Hospital da Feira está ainda previsto o alargamento da zona dedicada à consulta externa, com recurso à criação de seis novos gabinetes médicos. A despesa com esses espaços será de 150 mil euros e irá garantir que cada sala possa ser utilizada por diferentes especialidades, em diferentes horários.
Relativamente às obras previstas para o Hospital de S. João da Madeira, o responsável refere a requalificação do Serviço de Urgência Básica, reativado a 1 de janeiro. Os trabalhos arrancam “no final deste mês” e estão orçamentados em 230 mil euros, devendo ficar concluídos em abril.
“Vamos criar uma nova sala de observação e tratamentos, criar zonas de maior conforto para os utentes e os familiares que os acompanham e reformular a zona de entrada na Urgência, que não está muito agradável no seu formato atual”, explica o administrador do CHEDV.
Para o mesmo hospital está ainda prevista a requalificação do edifício da administração, que ocupa um antigo palacete instalado junto ao prédio principal. Esse arranjo de 140 mil euros visa dotar o imóvel de salas que possam ser “disponibilizadas à comunidade para projetos partilhados entre o CHEDV e associações de doentes, entidades voluntárias, etc., sobretudo numa perspetiva formativa, como a relacionada com a formação de cuidadores”.
Outro gasto previsto é o de 425 mil euros para substituição do equipamento de radiologia do Hospital da Feira, cujo “angiógrafo estava em fim de vida, avariou e não teve recuperação possível”.
Aquisições também antecipadas, mas “ainda pendentes de autorização” são a de 150 mil euros em equipamento de radiologia para o Hospital de Oliveira de Azeméis, onde “o raio-X precisa ser renovado”, bem como um milhão de euros em equipamento de ressonância magnética para o Hospital da Feira, “que, como não tem essa máquina, vem há anos comprando o serviço a uma empresa privada”, refere ainda o Presidente do Conselho de Administração do centro hospitalar, Miguel Paiva.
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