Concurso de Enfermeiros do Hospital Fernando Fonseca: Lista de Admitidos e Excluídos

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE

Foi publicada a Lista de Admitidos e Excluídos relativa ao Concurso de Enfermeiros, com a referência 04/ENF/2017, no Hospital Fernando Fonseca.

«Consulte: Lista Inicial de Candidatos [Lista de Admitidos e Excluídos]

Observações:

Os candidatos têm 3 dias para reclamação e podem fazê‑lo para sandra.silva@hff.min-saude.pt indicando: a referência do anúncio de recrutamento, o número da candidatura e a fundamentação da reclamação.»

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Veja todas as publicações deste concurso em:

Concurso de Enfermeiros do Hospital Fernando Fonseca

Novas Receitas de Alimentação Saudável – DGS

Novas receitas de alimentação saudável

Depois do enorme sucesso da edição anterior, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde  lança uma nova temporada de receitas saudáveis, simples e práticas, realizadas em conjunto com a a Faculdade de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

Encontra-se já disponível a primeira receita, “Bolinhos de bacalhau e grão-de-bico”, uma ótima sugestão para uma refeição de sabor bem português, equilibrada, saborosa, muito fácil de fazer e que pode levar consigo para todo o lado. http://bit.ly/bolinhos-de-bacalhau

Informação do Portal SNS:

Bolinhos de bacalhau e grão é a 1.ª receita da nova edição

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), lança uma nova temporada de receitas saudáveis, que consiste num conjunto de curtos vídeos com receitas, realizadas em conjunto com a Faculdade de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto,  que podem ser facilmente partilhadas por todos.

Disponível desde o dia 20 de fevereiro, “Bolinhos de bacalhau e grão-de-bico” é a primeira receita da nova edição. “Uma ótima sugestão para uma refeição de sabor bem português, equilibrada, saborosa, muito fácil de fazer e que pode levar consigo para todo o lado”, de acordo com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

A entidade da DGS aproveita para aconselhar o consumo das leguminosas, referindo que “o grão-de-bico é um excecional alimento que merece uma atenção redobrada pelo seu singular valor nutricional”, e aponta as seguintes razões para o seu consumo regular:

  • Baixo valor energético (cerca de 164 kcal por 100g), podendo desempenhar um papel importante no controlo do apetite devido à sua composição com valores elevados de proteína, fibra e hidratos de carbono de absorção lenta;
  • Elevado teor em fibra (8g por cada 100g de grão cozido). As diversas substâncias presentes na fibra, mais ou menos indigeríveis, são importantes na manutenção de um adequado funcionamento intestinal na redução dos níveis plasmáticos de colesterol e na modulação da glicémia (níveis de açúcar no sangue);
  • Grande valor vitamínico, em particular de vitaminas do complexo B, com particular destaque para o ácido fólico uma vitamina cujas necessidades estão aumentadas na gravidez, permitindo, quando consumida em doses adequadas, reduzir o risco de defeitos no tubo neural;
  • Grande valor mineral, principalmente em ferro, magnésio, potássio, zinco, cobre manganésio, entre outros;
  • Presença elevada de substâncias químicas bioativas como os compostos fenólicos, oligossacáridos e inibidores enzimáticos que podem ter um papel importante na prevenção de doenças crónicas. Entre estas substâncias, podemos encontrar, no grão, carotenoides como β-carotenos, luteína, xantinas e licopenos. Pensa-se que estas substâncias, quando consumidas em quantidades adequadas e de forma regular, podem neutralizar os radicais livres e combater o processo de envelhecimento das células;
  • Valor elevado de proteína vegetal. Apesar de a proteína do grão não ser completa, ao ser combinada com cereais, como o arroz, o seu aproveitamento pelo organismo aumenta;
  • O cultivo e a produção de grão são importantes para a proteção do ambiente. O grão, à semelhança de outras leguminosas, possui a capacidade de absorver e produzir naturalmente azoto, não sendo necessário a utilização de fertilizantes azotados.

Esta iniciativa inscreve-se no âmbito da missão do programa: “aumentar a literacia alimentar e nutricional e a capacitação dos cidadãos, de diferentes estratos socioeconómicos e etários, para as escolhas e práticas alimentares saudáveis e o incentivo de boas práticas sobre a rotulagem, publicada e marketing a produtos alimentares”, apresenta um conjunto de vídeos com receitas saudáveis, simples e práticas que podem ser facilmente reproduzidas e partilhadas.

Com estes vídeos de curta duração, a DGS procura adaptar-se ao ritmo de vida intenso dos cidadãos, facilitando a transmissão de informação e contribuindo para a adoção de hábitos alimentares saudáveis.

Para saber mais, consulte:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável – www.alimentacaosaudavel.dgs.pt

Telemedicina em Bragança: ULSNE Quer Evitar Deslocações de Doentes

ULSNE recorre à telemedicina para evitar deslocações de doentes

A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) divulga que os hospitais e centros de saúde do distrito de Bragança vão usar a telemedicina para tratar doentes e evitar deslocações e afluências desnecessárias às urgências e especialidades.

Com o recurso à tecnologia, a entidade responsável por todos os serviços de saúde na região pretende que seja possível, por exemplo, que um doente presente num centro de saúde de qualquer dos 12 concelhos seja observado por uma especialidade médica apenas existente nos hospitais.

A ULS do Nordeste explica que o processo de interligação das diferentes unidades “está em fase de instalação do sistema” tecnológico e a comunicação será feita através de câmaras e computadores.

A dispersão geográfica do distrito de Bragança implica custos de deslocações para utentes e também para a ULSNE, que, no ano de 2016, suportou despesas com transportes entre os centros de saúde e as unidades hospitalares de cerca de 1,5 milhões de euros, segundo dados avançados à Lusa.

A ULSNE pretende, com recurso à tecnologia, “evitar a deslocação da população entre unidades de saúde, assegurando um serviço de qualidade com maior conforto e comodidade e com menos custos, tanto para os utentes como para a própria instituição”.

Através da ligação por telemedicina, esta entidade espera “evitar a deslocação de alguns doentes enviados diretamente dos centros de saúde para as urgências hospitalares e para os serviços de consulta externa” e “uma diminuição dos custos com transportes na ordem dos 77.500 euros”.

A dispersão geográfica do distrito obriga muitos doentes a percorrerem vários quilómetros para se deslocarem aos serviços de urgência e de consulta externa dos três hospitais da região, nomeadamente os de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.

“Com recurso a esta tecnologia passará a ser possível fazer a avaliação do utente no centro de saúde, evitando em muitas situações a sua deslocação a uma unidade hospitalar”, explica a ULSNE.

Com este projeto, “prevê-se ainda uma diminuição do número de reinternamentos, através de uma maior articulação entre os cuidados de saúde hospitalares e os cuidados de saúde primários”.

Nesta matéria, a Unidade Local de Saúde do Nordeste pretende uma maior articulação “ao nível do acompanhamento dos utentes no pós internamento, pelas equipas de enfermagem das unidades de cuidados na comunidade e das unidades de cuidados de saúde personalizados”.

O projeto será concretizado em articulação com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE.

A Unidade Local de Saúde do Nordeste defende que se “assume de grande relevância para a região” por permitir “aproximar os cuidados de saúde dos utentes que deles necessitam”.

Visite:

ULSNE  – http://www.ulsne.min-saude.pt/

Concursos Públicos de Materiais e Afins na Área da Saúde em 20/02/2017

Consulta da Dor Crónica na USF Lethes em Ponte de Lima Passa de 20 Para 100 Doentes em 2 Anos

Consulta da dor passa de 20 para 100 doentes em dois anos

A consulta da dor crónica criada na Unidade de Saúde Familiar (USF) Lethes, em Ponte de Lima, passou, em dois anos, de cerca de 20 para 100 doentes, uma resposta que os responsáveis responsáveis da USF pretendem reforçar ainda mais.

De acordo com médico de família Raul Marques Pereira, em declarações prestadas à agência Lusa, a intenção passa por “criar condições estruturais e logísticas na USF para alargar o leque de doentes com acesso a esta consulta” sublinhando que “80% dos doentes atuais tem a dor controlada e melhor qualidade de vida”.

“A USF Lethes serve uma população de cerca de 16 mil pessoas e o que pretendemos, se nos derem condições, é aumentar a acessibilidade de doentes com dor crónica e incapacitante à esta consulta, que já entrou em velocidade cruzeiro”, sublinhou.

A dor crónica limita e condiciona muito o bem-estar físico e psicológico de qualquer pessoa e, consequentemente, a sua forma de estar na vida. Nesse sentido, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Lethes, em Ponte de Lima, criou, em 2015, uma consulta de dor crónica em cuidados de saúde primários, com a finalidade de dar um melhor apoio assistencial aos seus utentes, ajudando-os neste aspeto.

Na consulta da dor crónica, coordenada por Raul Marques Pereira, são seguidos essencialmente doentes com patologia osteoarticular, com dor neuropática pela diabetes, com doença reumática e uma minoria de doentes oncológicos, sendo que a média de idades ronda os 70 anos.

Raul Marques Pereira explicou que o “sucesso” daquela resposta resulta “da rapidez no acesso à consulta, que pode ser marcada de uma semana para a outra, no acompanhamento regular do doente, uma vez por mês, e na terapêutica ajustada a cada caso”.

“É feita uma avaliação completa ao doente e é em função da informação recolhida nessa avaliação que é definida a terapêutica farmacológica. O seguimento regular do doente permite ir ajustando a medicação até a dor estar controlada”, especificou.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE – http://www.cham.min-saude.pt/

Alguns Dados Estatísticos Acerca da Atividade Assistencial dos Cuidados de Saúde Primários em 2016 – ACSS

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou mais de 31 milhões de consultas médicas nas unidades de cuidados de saúde primários do SNS em 2016, o que representa um crescimento de +1,8 por cento em relação ao ano anterior.

Este crescimento foi registado ao nível das consultas presenciais (+0,3 por cento), das consultas não presenciais (+6,8 por cento), tendo-se também estendido aos domicílios médicos (+0,8 por cento).

No mesmo ano atingiu-se o número mais elevado de sempre de cobertura da população com médico de família (92,1 por cento), tendo-se passado, pela primeira vez, abaixo de 1 milhão de utentes sem médico de família atribuído. Ou seja, registava-se no final de 2016 um total de 769.537 utentes sem médico de família, o que representa um ganho de 26,6% no número de utentes que passaram a ter médico de família atribuído em relação ao ano de 2015.

Estes ganhos de cobertura e de atividade assistencial resultam, não só, do aumento do número de médicos nos cuidados de saúde primários (no final de 2016 eram 5.673 os médicos com utentes atribuídos), como também da entrada em atividade de 30 novas USF modelo A e 25 novas USF modelo B, totalizando assim 479 USF em atividade a 31 de dezembro de 2016 (+6,7 por cento do que em 2015).

De salientar que estas 479 USF abrangiam já 5.894.408 utentes no final de 2016, correspondendo a 55,8% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários (+7 por cento do que em 2015).

Os resultados do último ano confirmam que a melhoria da estrutura de oferta de cuidados de saúde primários tem tido um impacto significativo no aumento dos indicadores de atividade assistencial e de cobertura, tendência que continuará a ser reforçada em 2017 com o aumento do número de profissionais, com mais investimentos em instalações e equipamentos e com o a diversificação das respostas que alarguem a capacidade de intervenção e de resolução deste nível de cuidados.

Publicado em 20/2/2017

Hepatite C: Oito medicamentos disponíveis para tratar a doença – Infarmed

Os doentes com hepatite C vão passar a ter disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS) oito medicamentos para tratar a doença, depois de o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde ter concluído negociações com quatro empresas para financiar o tratamento.

Em comunicado, o Infarmed informa que, na sequência das negociações com quatro empresas para o financiamento do tratamento da hepatite C vão passar a estar disponíveis oito medicamentos distintos, três dos quais aprovados em 2017.

O comunicado refere ainda que “foi obtida aprovação da utilização no SNS de um novo medicamento para o tratamento de todos os genótipos do vírus da hepatite C”.

“As condições negociadas são favoráveis, já que a concorrência gerada veio reduzir substancialmente os preços destes medicamentos, permitindo o tratamento de todos os doentes que deles necessitam e garantindo a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, acrescenta o documento.

De acordo com o Infarmed, já foram autorizados mais de 15 mil tratamentos, um número que excede as expectativas iniciais de 13 mil tratamentos em dois anos.

“A decisão de tratar todas as pessoas infetadas pelo vírus da hepatite C faz com que Portugal seja um dos primeiros países europeus, e mesmo a nível mundial, a implementar uma medida estruturante para a eliminação deste grave problema de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde tem definido enquanto meta para 2030 uma redução de 90% de novas infeções crónicas e de 65% na mortalidade por estas doenças”, lê-se no comunicado.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > Comunicado de Imprensa