Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Hepatite A.
Mês: Março 2017
DGS recomenda a vacinação contra o sarampo
Na sequência do comunicado emitido pela Organização Mundial da Saúde, em 28 de março de 2017, alertando para a situação do sarampo em vários países da Europa, A Direção-Geral da Saúde relembra que a vacinação é a principal medida de prevenção contra esta doença.
O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo evoluir gravemente.
O sarampo foi eliminado em Portugal. No entanto, como as doenças e os vírus não conhecem fronteiras continua a haver risco de importação de casos de doença de outros países, podendo dar origem a casos isolados ou surtos, mesmo em países onde a doença foi eliminada.
Assim, a Direção-Geral da Saúde recomenda a vacinação contra o sarampo que é gratuita.
Se não está vacinado vacine-se no Centro de Saúde
Boletim Informativo Semanal do Plano Nacional de Saúde – 31 de Março de 2017 – Risco de Pobreza
O Plano Nacional de Saúde passa a divulgar, semanalmente, um boletim informativo dedicado a cada um dos indicadores (European Core Health Indicators) em Portugal.
- 31 de março de 2017 – Risco de Pobreza
- 24 de março de 2017 – Distribuição da Idade de Mãe (<= 20 e 35 + anos)
- 17 de março de 2017 – Taxa Bruta de Natalidade por 1000 habitantes
- 10 de março de 2017 – Esperança Média de Vida aos 65 anos
Telemedicina no SNS: Sistemas de teleconsulta são tendência irreversível em Portugal
O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que os sistemas de teleconsulta são uma tendência irreversível, durante o seminário “TeleSaúde no AVC – Do evento ao Domicílio”, organizado pelo Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS) e a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, em que participou através de videoconferência.
O Ministro referiu que o Governo está determinado em apoiar o desenvolvimento da teleconsulta e disse que tem havido “experiências muito interessantes”, em Portugal, com esta tecnologia, nas áreas da medicina de reabilitação, saúde mental, dermatologia e cirurgia vascular.
“Uma das formas de tornar o Serviço Nacional de Saúde mais próximo e amigo dos cidadãos é simplificar a vida aos doentes na relação com os profissionais”, afirmou, acrescentando que o serviço de teleconsulta do Hospital Rovisco Pais, onde decorreu o seminário, é um “exemplo de boas práticas”. Aproveitou a oportunidade para convidar os responsáveis do Centro de Medicina de Reabilitação a estarem presentes, na próxima semana, em Lisboa, na Meo Arena, naquilo que definiu como “o maior evento de transformação digital do SNS desde sempre”.
A intervenção de Adalberto Campos Fernandes foi precedida de uma ligação vídeo ao Serviço de Medicina de Reabilitação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (CHUC).
Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), o programa Tele Via Verde AVC, que garante uma resposta tecnicamente equitativa aos doentes que sofrem um acidente vascular cerebral (AVC) inclui, além do CHUC e do Rovisco Pais, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, Centro Hospitalar de Leiria, Centro Hospitalar Baixo Vouga, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Unidade Local de Saúde da Guarda, Centro Hospitalar da Cova da Beira e Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.
O CHUC é o ponto central, onde, diariamente, durante as 24 horas, uma equipa de especialistas acompanha em tempo real, através de telemedicina, os doentes com AVC que dão entrada naquelas unidades e prescrevem a melhor terapêutica, consoante a situação clínica.
A rede permite que apenas os doentes mais graves sejam transferidos para Coimbra, já depois de estabilizados e com terapêutica iniciada.
De acordo com dados divulgados no evento, o programa Tele Via Verde AVC realizou, até à data, 630 teleconsultas, resultando que 60% dos doentes não foram transferidos para o CHUC, em Coimbra.
No Rovisco Pais, onde o programa se iniciou em maio do ano passado, até agora, foram realizadas43 teleconsultas de avaliação de internamento e internados 32 doentes, 72% dos quais do sexo masculino. Destes, 20 já tiveram alta para o domicílio, numa área que abrange toda a região Centro.
Prémio Europeu para Serviços Públicos: Candidaturas para o EPSA 2017 decorrem até 13 de abril
Candidaturas para o EPSA 2017 decorrem até 13 de abril
Decorrem, até ao dia 13 de abril de 2017, as candidaturas para a edição de 2017 do Prémio Europeu para Serviços Públicos (EPSA) 2017, promovido pelo EIPA – Instituto Europeu de Administração Pública (EIPA), com o objetivo de reconhecer as melhores práticas na Administração Pública Europeia.
No âmbito do tema global “Um Sector Público Inovador em 2017 – Novas Soluções para Desafios Complexos”, o EPSA 2017 procura mostrar e premiar os casos, apresentados pelas administrações públicas, que demonstraram uma abordagem inovadora da prestação de serviços públicos e da elaboração de políticas para os sistemas cada vez mais complexos, difíceis de abordar e, muitas vezes, desafios multidimensionais enfrentados pelo sector público na Europa.
Na última edição do EPSA, em 2015, foram atribuídos 64 Certificados de Boas Práticas (Best Practice Certificates), sendo nove destes atribuídos a projetos nacionais. Na área da saúde, foram reconhecidas duas iniciativas: a Plataforma de Dados da Saúde (PDS), desenvolvida pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, na categoria que engloba projetos de organizações de âmbito europeu, nacional ou regional, e o projeto “Anatomia Patológica Digital”, do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, na categoria que reúne as iniciativas de âmbito local.
O sistema de prémios está aberto a instituições do sector público europeu de todos os níveis administrativos, bem como a empresas do sector público, agências e parcerias público-privadas.
O principal candidato deve ser uma instituição ou autoridade do sector público. Outros candidatos, em consórcio, por exemplo, podem ser empresas privadas, instituições semipúblicas, organizações não governamentais (ONG), universidades ou instituições de formação.
Para saber mais, consulte:
EPSA 2017 > www.epsa2017.eu/ (em inglês)
EPSA 2017 > Brochura (em inglês)
Laboratório de Saúde Pública da ARS de Lisboa e Vale do Tejo integrado no Instituto Ricardo Jorge
31-03-2017
O Laboratório de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) foi integrado no Instituto Ricardo Jorge. A decisão visa reforçar o desenvolvimento das competências nucleares destes dois organismos públicos, otimizar os recursos existentes e melhorar a qualidade do serviço prestado.
“Sublinha-se, deste modo, o importante papel da atividade laboratorial no apoio aos serviços de saúde pública no exercício das suas competências, tendo como laboratório de referência o Instituto Ricardo Jorge”, refere a portaria que procede à transferência das competências do Laboratório de Saúde Pública – Unidade da Analítica de Apoio à Autoridade de Saúde (LSP-UAAAS) da ARSLVT para o Instituto Ricardo Jorge.
O LSP-UAAAS era responsável por apoiar as Autoridades de Saúde e assegurar as análises microbiológicas e físico-químicas de águas de consumo humano, piscinas e ainda águas minerais naturais e de nascente. Estas análises, que serão agora asseguradas pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Saúde Ambiental, constituem a vertente analítica dos vários Programas de Vigilância Sanitária que decorrem na área de influência da ARSLVT.
No âmbito desta integração, decorreu recentemente nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, um reunião de trabalho de articulação com os serviços de saúde pública. Participaram no encontro autoridades de saúde de cada um dos agrupamentos de centros de saúde da ARSLVT e respetivos técnicos de saúde ambiental.
Instituto Ricardo Jorge colabora em plano de contigência para Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima
31-03-2017
O plano de contingência do Ministério da Saúde para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, nos dias 12 e 13 de maio, visa garantir uma resposta atempada, estruturada e eficaz no âmbito da saúde e da gestão dos seus recursos. A cooperação entre os diversos organismos, entre os quais o Instituto Ricardo Jorge, servirá de teste para situações de exceção, no futuro.
Além dos cuidados de saúde primários, dos hospitais que participarão nas respostas a vários níveis e dos hospitais de campanha que serão montados no local, este plano contempla ainda respostas para situações muito específicas, passando pela valorização da doença médica, do trauma e de outro tipo de incidentes: desde biológicos e químicos à saúde mental.
O transporte dos doentes irá envolver meios aéreos, como helicópteros do INEM e da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e está prevista a criação de uma rede rádio entre o INEM e os hospitais, para a eventualidade de uma quebra de comunicações telefónicas ou sobrecarga da rede de telemóveis. Em relação aos hospitais, estes serão procurados mediante a sua proximidade, mas também de acordo com a especificidade da área da resposta solicitada, como politraumatizados ou queimados, só disponível em algumas unidades.
Está também a ser implementado um sistema de vigilância epidemiológica que permita a deteção precoce de doenças antes, durante e na fase imediata após o evento, bem como a promoção da acessibilidade a cuidados de saúde primários no caso de patologia aguda não urgente e a cuidados pré -hospitalares e hospitalares nos casos urgentes e emergentes.
Este plano foi apresentado, dia 28 de março, pelo presidente da Comissão de Gestão do Plano de Contingência para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, António Marques da Silva. O Instituto Ricardo Jorge colaborou na elaboração deste plano, através de Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública do Departamento de Epidemiologia.