Instituto Ricardo Jorge disponibiliza diagnóstico laboratorial para fungo multirresistente

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21-04-2017

O Instituto Ricardo Jorge disponibiliza diagnóstico laboratorial para a pesquisa de Candida auris, fungo multirresistente recentemente associado a surtos nosocomiais em vários países europeus. A identificação desta espécie não é possível utilizando métodos bioquímicos convencionais, sendo confundida com outras espécies de Candida não albicans.

A identificação de isolados de Candida não albicans provenientes de amostras profundas deve ser realizada por métodos moleculares ou por técnicas de espectrometria de massa (MALDI-TOF), desde que a base de dados esteja atualizada e inclua a espécie Candida auris. O Instituto Ricardo Jorge dispõe de técnicas para a identificação molecular desta espécie que poderão colmatar as dificuldades na identificação laboratorial.

O Instituto Ricardo Jorge realiza, adicionalmente, a determinação do seu padrão de suscetibilidade aos antifúngicos. Esta técnica é sobretudo recomendada nas unidades em que ocorra elevado uso de antifúngicos, uma vez que esta prática poderá favorecer a emergência de espécies multirresistentes.

De acordo com os responsáveis do Laboratório Nacional de Referência de Infeções Parasitarias e Fúngicas do Departamento de Doenças Infeciosas, “a falta de conhecimento desta nova espécie de Candida resulta numa potencial disseminação deste microrganismo a nível hospitalar”. Na sequência dos recentes alertas internacionais relativamente à emergência de Candida auris, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) divulgou em dezembro do ano passado um conjunto de orientações sobre este agente.

Centenário das Aparições de Fátima: INEM coloca rádios SIRESP em hospitais

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a instalar rádios SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) nos hospitais do segundo e terceiro eixos do Plano de Contingência do Ministério da Saúde por ocasião do Centenário das Aparições de Fátima, a 12 e 13 de maio. Este rádio passará a funcionar como rede de comunicação dedicada entre o Instituto e os hospitais, constituindo-se como redundância da rede telefónica habitual, e estará operacional 24 horas por dia.

A colocação do rádio SIRESP no Centro Hospitalar Lisboa Norte, mais concretamente no Hospital de Santa Maria, concluirá o processo de instalação destes equipamentos nos hospitais do segundo e terceiro eixos do Plano de Contingência e decorre amanhã, dia 21 de abril, às 16 horas, contando com as presenças do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, da Comissão de Gestão do Plano de Contingência para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima e de alguns elementos do INEM.

O INEM recorda que, no âmbito do Plano de Contingência do Ministério da Saúde para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, o primeiro eixo de resposta a eventuais necessidades de cuidados de saúde será assegurado pela emergência médica pré-hospitalar.

O segundo eixo será garantido pelos hospitais em maior proximidade geográfica e será composto pelo Hospital Distrital de Santarém, Centro Hospitalar do Médio Tejo, Centro Hospitalar do Oeste e Centro Hospitalar de Leiria.

Existirá ainda um terceiro eixo que é constituído por unidades hospitalares com serviços de urgência polivalentes e maior capacidade para doentes críticos: Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar São João, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Centro Hospitalar Lisboa Norte. Os últimos dois centros hospitalares estarão em primeira linha para as situações mais graves, oferecendo sempre uma alternativa.

A utilização da rede rádio SIRESP permite responder com eficácia a todos os desafios colocados às forças de segurança e de proteção civil na sua atuação diária ou em cenários de emergência – catástrofes, acidentes ou incêndios de grandes proporções.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Emergência Médica, IP – http://www.inem.pt

17.ª Edição dos Prémios Bial: Distinguidos Trabalhos sobre doenças reumáticas e diabetes

 

A Fundação Bial entregou, dia 21 de abril, os Prémios Bial 2016. Um estudo sobre as doenças reumáticas foi o vencedor do Grande Prémio Bial de Medicina, no valor de 200 mil euros, enquanto um trabalho na área da diabetes recebeu o prémio de Medicina Clínica.

A cerimónia de entrega contou com as presenças do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e realizou-se no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Campolide, em Lisboa. Não podemos colocar vírgulas entre sujeitos e verbos.

De acordo com informação da fundação, o Grande Prémio Bial foi para uma equipa liderada por Jaime Cunha Branco, Professor e Diretor do Serviço de Reumatologia do Hospital Egas Moniz, pelo projeto «EpiReumaPt – Estudo Epidemiológico das Doenças Reumáticas em Portugal».

«Estas ausências de diagnóstico e/ou desinformação surgiram sobretudo nas regiões mais interiores do país e nas zonas limítrofes dos grandes centros urbanos», refere a fundação em comunicado, salientando os «elevados custos económicos» das doenças reumáticas, estimando a equipa de Jaime Cunha Branco que só em perdas de produtividade se chegue aos 910 milhões de euros, 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

O prémio de Medicina Clínica distinguiu o trabalho «Pé Di@bético – soluções para um grande problema», de Maria de Jesus Dantas, responsável pela Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa.

«Os pacientes diabéticos são amputados 15 vezes mais do que os não-diabéticos. Em Portugal são amputados cerca de cinco doentes por dia devido à diabetes», diz-se também no documento da Bial, explicando que o trabalho descreve um plano de tratamento do pé diabético nas suas variadas vertentes e que pode ser implementado nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Quanto às menções honrosas, uma foi para Bruno Silva-Santos, Vice-Diretor do Instituto de Medicina Molecular e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, pelo trabalho «Cancer immunotherapy: changing the paradigma» (Imunoterapia do Cancro: Mudar o paradigma), que já deu origem a patentes internacionais e a uma empresa de biotecnologia.

A outra foi entregue ao projeto «Changing the paradigm of osteoporotic fracture prevention in Portugal. From national evidence to clinical practice and guidelines» (Mudar o paradigma da prevenção da fratura osteoporótica em Portugal. Dos dados nacionais à prática e orientações clínicas), de José Pereira da Silva, Professor de Reumatologia e Diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e a Andréa Marques, enfermeira no mesmo centro hospitalar. Resulta de uma pesquisa de quatro anos sobre osteoporose e fraturas associadas.

Fundada em 1924, a Bial é o maior grupo farmacêutico português.

Fonte: Lusa

Concurso de TDT de Dietética do CH Tondela Viseu: Lista de Admitidos e Excluídos

CHTV

Saiu a Lista de Admitidos e Excluídos relativa ao concurso para Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica de Dietética no Centro Hospitalar de Tondela Viseu.

Todas as questões deverão ser colocadas ao Centro Hospitalar de Tondela Viseu.

Veja todas as publicações deste concurso em:

Concursos Públicos de Materiais e Afins na Área da Saúde em 21/04/2017

Boletim Informativo Semanal do Plano Nacional de Saúde: Sarampo – Vacinação em crianças

Boletim Informativo Semanal do Plano Nacional de Saúde

O Plano Nacional de Saúde passa a divulgar, semanalmente, um boletim informativo dedicado a cada um dos indicadores (European Core Health Indicators) em Portugal.

veja todas as relacionadas em:

Cuidados de Saúde Primários: Novo regime das USF aprovado em Conselho de Ministros

O Conselho de Ministros aprovou, no dia 20 de abril, o regime jurídico da organização e funcionamento das unidades de saúde familiar (USF) e o regime de incentivos a atribuir a todos os elementos que as constituem, bem como a remuneração a atribuir aos elementos que integram as USF de modelo B.

Decorridos nove anos da vigência deste decreto-lei, procede-se a algumas alterações e ajustes ao regime das USF, designadamente no que respeita ao seu regime de extinção, permitindo às entidades competentes um controlo mais claro e eficaz do processo, com relevante impacto na qualidade dos serviços prestados.

De acordo com o comunicado, procede-se ainda à alteração das condições e dos critérios de atribuição e forma de pagamento dos incentivos financeiros aos enfermeiros e assistentes técnicos.

Este projeto de decreto-lei insere-se na prioridade de expandir a capacidade e melhorar a qualidade e a eficácia da resposta da rede de cuidados de saúde primários.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Conselho de Ministros de 21 de abril de 2017