21/07/2017
O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa revela que, no inquérito efetuado no final de 2016, os doentes elogiaram a qualidade do trabalho desenvolvido, o atendimento e a humanização dos serviços. Para melhorar ainda mais, pedem menos demora no atendimento e mais conforto no ambulatório.
A grande maioria dos doentes em tratamento ou seguimento no IPO Lisboa está muito satisfeita com a assistência e os cuidados que recebe, conforme revelam os dados do inquérito aplicado pela Gestão de Qualidade e Risco nos serviços de internamento e no ambulatório, durante o mês de novembro de 2016, e agora publicado.
Com efeito, dos 929 doentes internados e/ou acompanhados em ambulatório e que responderam ao questionário, 96,5 % consideram-se «muito satisfeitos» ou «satisfeitos» com o atendimento das equipas médica, de enfermagem, secretariado, técnicos de saúde e assistentes operacionais.
De acordo com o IPO de Lisboa, a análise dos dados do inquérito demonstra que o índice de satisfação é maior entre os doentes internados, com dois terços dos inquiridos «muito satisfeitos» com o atendimento médico, de enfermagem e de técnicos de saúde. O atendimento pelo secretariado e pelos assistentes operacionais também foi classificado como «muito bom» por mais de 60% dos doentes internados. No global, 98% consideram-se «muito satisfeitos» ou «satisfeitos» com o atendimento, com os tratamentos e cuidados prestados pelos profissionais do IPO Lisboa.
No ambulatório, o índice de satisfação global dos doentes também é elevado: 95%. Na prática, 53% responderam estar «muito satisfeitos» e 42% referiram-se «satisfeitos» com os serviços clínicos e administrativos do IPO.
Os poucos doentes que se referiram alguma insatisfação – três por cento – justificaram a sua opinião com a demora nos tempos de espera para consultas, exames e cirurgias; dificuldades em serem atendidos por telefone; falta de comodidade de alguns espaços de espera, entre outros. E apontaram sugestões de melhoramento. Por exemplo, salas de espera e gabinetes de consulta mais confortáveis; melhoria no sistema de chamada dos doentes e no processo de marcação de consultas; redução dos tempos de espera para atendimento; implementação de um sistema de «alerta» para avisar quando há atrasos significativos nas marcações; informatização dos processos clínicos (medida já implementada para os novos doentes); melhoria da limpeza das instalações sanitárias, entre outros.
Curiosamente, 30% dos comentários dos doentes foram elogios ao funcionamento e à qualidade dos serviços, aos profissionais, à simpatia, à humanização do IPO.
Os resultados deste inquérito e as sugestões de melhoria apontadas pelos doentes foram enviados para os diretores e gestores de qualidade dos vários serviços para que sejam avaliadas e desenvolvidas ações de melhoria.
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