11/09/2017
Com o ano letivo a iniciar, é tempo de reforçar a importância da participação dos pais na educação alimentar dos seus filhos e na criação de um bom ambiente alimentar na escola e em casa, num momento importante de formação.
Não duvidamos que os pais queiram o melhor para os seus filhos. É evidente que sim. No entanto, e em termos alimentares, muitas vezes aquilo que os pais pensam que é o melhor acaba por se revelar prejudicial. Prejudicial para a saúde dos seus filhos, mais caro, e oposto aos princípios de alimentação saudável transmitidos pela escola.
O Ministério da Saúde tem colaborado com o Ministério da Educação em termos da educação para a saúde, designadamente na área da educação alimentar e na definição das políticas da oferta alimentar em meio escolar.
Neste momento, existem diretrizes da Direção-Geral da Educação que regulamentam a oferta alimentar em meio escolar, condicionando a disponibilidade de géneros alimentícios menos saudáveis no espaço escolar (bufete e refeitório).
Contudo, os encarregados de educação continuam a ser decisivos:
- Pelo exemplo que dão em casa. As crianças copiam os adultos e seus hábitos, particularmente à mesa;
- Pela orientação que podem dar para que as crianças consumam no interior das escolas, onde a oferta alimentar é mais controlada nutricionalmente;
- Pela monitorização da oferta alimentar das escolas, passando pela seleção de lanches e merendas saudáveis que enviam para as refeições intercalares dos seus filhos.
Para que os pais possam melhor monitorizar a oferta alimentar existente nas escolas, o PNPAS sugere treze pontos de verificação, que poderá consultar no blog do PNPAS, para ajudar os pais a identificar as escolas mais amigas da alimentação.
Para saber mais, consulte:
- Blog do Programa Nacional Promoção Alimentação Saudável > Grelha de verificação
- Direção-Geral da Saúde – www.dgs.pt