Concurso de Enfermeiros do CHUC: Classificação das Entrevistas – 5.º Grupo

Saiu a Classificação das Entrevistas do 5º Grupo de Entrevistados – Acta 18, relativo ao concurso de Enfermeiros do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Veja:

Todas as questões deverão ser dirigidas ao CHUC.


Veja as nossas publicações anteriores sobre este concurso:

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Datas e Horas das Entrevistas do 5º Grupo

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Classificação do 4º Grupo de Entrevistados

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Calendário das Entrevistas da 4.ª Tranche de Candidatos – Acta 14

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Classificação 3.ª Tranche de Candidatos, Adiados e Excluídos – Acta 13

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Calendário das Entrevistas da 3.ª Tranche de Candidatos – Acta 12

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Classificação Após Entrevistas ao 2º Grupo de Candidatos

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Calendário das Entrevistas 2.° Grupo – Acta N.º 10

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Classificação após Entrevista – Acta N.º 9

Retificação da Lista de Candidatos Admitidos e Excluídos – Acta 8

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Calendário das Entrevistas (Ata n.º 7)

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Classificação Parcelar após Avaliação Curricular (Acta n.º 6)

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Candidatos Admitidos e Excluídos após avaliação dos Recursos

Concurso de Enfermeiros do CHUC: Lista de Admitidos e Excluídos

Aberto Concurso de Enfermeiros no CHUC com 5 Dias Seguidos para Concorrer

Novo centro de saúde em Braga: Construção da unidade de saúde de Sequeira/Cabreiros

20/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Norte, IP (ARS Norte) anuncia que vai avançar a construção das novas instalações para a instalação da Unidade de Saúde de Sequeira/Cabreiros, no concelho de Braga.

Em comunicado, a ARS Norte informa ter sido publicado, em Diário da República, no dia 20 de setembro, o anúncio que oficializa todo o processo conducente à construção das novas instalações, cujo valor do preço base é superior a seiscentos mil euros – 602 mil euros.

De acordo com a ARS Norte, a celeridade colocada nesta decisão foi alicerçada nas atuais instalações serem insuficientes e desconfortáveis, quer para os profissionais, quer para os utentes, em particular para aqueles que são portadores de incapacidade mais acentuada, e, por outro lado, por se manifestarem desadequadas à concretização, nas mesmas, dos princípios da reforma dos cuidados de saúde primários que o Ministério da Saúde está a levar a efeito e pretende ver concluída ainda na presente legislatura.

Consulte:

Anúncio do procedimento n.º 7908/2017 – Diário da República n.º 182/2017, Série II de 2017-09-20
Administração Regional de Saúde do Norte, IP

Parecer da ERS sobre a aquisição pelo Grupo Unilabs da Base Holding

2017/09/20

Em 7 de agosto de 2017, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu da Autoridade da Concorrência (AdC) uma solicitação de parecer sobre a operação de concentração consistente na aquisição, por parte da sociedade Medicina Laboratorial Dr. Carlos da Silva Torres SA, que integra o Grupo Unilabs, do controlo exclusivo da sociedade Base Holding, SGPS, SA.

Este parecer foi elaborado nos termos do n.º 1 do artigo 55.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio, que estabelece que “sempre que uma concentração de empresas tenha incidência num mercado que seja objeto de regulação setorial, a Autoridade da Concorrência, antes de tomar uma decisão que ponha fim ao procedimento, solicita que a respetiva autoridade reguladora emita parecer sobre a operação notificada […]” e coaduna-se com o objetivo da atividade reguladora de “promover e defender a concorrência nos segmentos abertos ao mercado, em colaboração com a Autoridade da Concorrência na prossecução das suas atribuições relativas a este setor”, cf. alínea f) do artigo 10.º dos estatutos da ERS, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 126/2014, de 22 de agosto.

Atendendo a que a AdC emitiu decisão sobre esta operação em 11 de setembro, a ERS publica agora a versão não confidencial do parecer enviado em 25 de agosto.

Consultar Parecer.

Informação relativa à reiteração da necessidade de estrito cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos legalmente vigentes – ERS

2017/09/20

No seguimento da aprovação do Decreto-Lei n.º 77/2017, de 20 de abril (que concretizou a primeira alteração à Lei n.º 15/2014, de 21 de março), e da Portaria n.º 147/2017, de 27 de Abril, que regulamenta o novo Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA), e ainda da Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio, que veio redefinir os tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), de modo a melhorar o acesso atempado aos cuidados de saúde e a alargar tal acesso às prestações de cuidados de saúde programados, o Conselho de Administração da ERS aprovou a emissão de uma informação aos prestadores de cuidados de saúde.

Consultar Informação.

Medicamentos Órfãos: INFARMED acolhe encontro nos dias 20 e 21 de setembro

20/09/2017

Irá realizar-se nos dias 20 e 21 de setembro, no INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, uma reunião do Comité de Medicamentos Órfãos da Agência Europeia do Medicamento (COMP).

Este encontro dos membros do comité na área da avaliação de medicamentos órfãos, que o INFARMED organiza no âmbito da Presidência Estónia da União Europeia, servirá, entre outros objetivos, para promover uma discussão estratégica e de partilha de experiências sobre aspetos relacionados com o quadro regulamentar e com a avaliação dos medicamentos órfãos, no âmbito da avaliação de tecnologias de saúde.

O evento contará com a presença dos membros do Conselho Diretivo do INFARMED, Maria do Céu Machado (Presidente), Rui Santos Ivo (Vice-Presidente) e Sofia Oliveira Martins (Vogal) e, entre outros, de um representante do EURORDIS, Yann Le Cam, que apresentará a perspetiva dos doentes, bem como de um representante da Agência Europeia do Medicamento, Michael Berntgen, e da Comissão Europeia, Kaja Kantorska.

A reunião do COMP, cujo chairman é atualmente o perito do INFARMED Bruno Sepodes, contará também com a intervenção de vários peritos do instituto na área da avaliação do medicamento, bem como da representante nacional, Dinah Duarte.

Visite:

INFARMED – http://www.infarmed.pt/

Estudo da APCOI alerta que 12,7% das crianças são obesas

20/09/2017

A APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil divulgou um estudo, esta terça-feira, 19 de setembro, que revela que 28,5 % das crianças em Portugal entre os 2 e os 10 anos têm excesso de peso, sendo que 12,7 % são obesas.

O estudo assenta numa amostra de 17.698 crianças, em idade escolar e oriundas das sete unidades territoriais portuguesas (NUTS II), tendo sido realizado no ano letivo 2016-2017.

As crianças dos Açores foram as que apresentaram a maior percentagem de excesso de peso, com 36,6 %, comparativamente às restantes regiões portuguesas. Segue-se a Região da Madeira (36,4 %), a Região Norte (31,4 %), a Região Centro (28,8 %), Lisboa e Vale do Tejo (25,8 %) e, finalmente, as Regiões do Alentejo e do Algarve, ambas com uma prevalência de 23,4 %.

A Madeira registou a maior prevalência de crianças obesas, com 18,4 %, e foi a única região a registar maior percentagem de alunos com obesidade comparativamente aos alunos com pré-obesidade.

A equipa de investigadores da APCOI analisou, ainda, os efeitos da implementação da 6.ª edição do projeto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» nas alterações de hábitos alimentares e no estado nutricional dos alunos participantes, tendo chegado a conclusões animadoras: comparando os dados iniciais com os recolhidos após as 12 semanas de participação no projeto, a percentagem de crianças com obesidade reduziu de 12,7 % para 11,3 %, correspondendo a uma descida média de 1,4 %.

Todas as regiões verificaram uma redução da prevalência de obesidade com a participação no projeto «Heróis da Fruta», tendo a Região da Madeira registado a maior descida, com uma percentagem de 2,9 %. A Região do Algarve conseguiu alcançar a maior redução do baixo peso, com uma percentagem de 2,8 %.

Para saber mais, visite:

APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil – http://www.apcoi.pt/

Espirometrias no Algarve: Mais de 1600 exames nos centros de saúde da região até julho 2017

20/09/2017

Os centros de saúde do Algarve realizaram 1.665 espirometrias entre dezembro de 2016 e julho de 2017, no âmbito do projeto-piloto de implementação de uma rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários, para diagnóstico precoce e prevenção das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas (DPOC).

Os resultados deste projeto pioneiro desenvolvido nas regiões do Algarve e Alentejo, integrado no Programa Nacional das Doenças Respiratórias, foram apresentados no dia 19 de setembro, no auditório da Unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

A sessão de apresentação do relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 e do relatório do projeto-piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve contou, entre outras, com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, do Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, do Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, e da Presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Paula Gonçalves.

O projeto-piloto, que teve início em outubro de 2016 na ARS Alentejo e, em dezembro de 2016, na ARS Algarve, tem permitido reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce das DPOC e garantir um tratamento adequado e articulado entre os cuidados de saúde primários de proximidade e os cuidados de saúde hospitalares, sendo que os resultados até agora existentes representam um enorme avanço na acessibilidade à espirometria de uma forma internalizada, de acordo com o balanço apresentado pela Diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara.

«O relatório deste ano apresenta um balanço muito positivo, aponta para uma redução significativa dos internamentos das doenças respiratórias crónicas, particularmente da asma e DPOC, e para um grande incremento da capacidade diagnóstica destas duas patologias ao nível dos cuidados de saúde primários», destacou a responsável, sublinhando que «este ano, o programa teve um grande enfoque em duas regiões – Alentejo e Algarve –, onde foram implementados os projetos-piloto para realizar as espirometrias nos centros de saúde».

Segundo Cristina Bárbara, «até ao momento, já se efetuaram nas duas regiões mais de três mil espirometrias, o que aumenta muito a probabilidade de identificar os doentes numa fase mais precoce e começar a tomar medidas, nomeadamente, preventivas, como sejam a vacinação para a gripe, a terapêutica adequada e a cessação tabágica. Uma vez tomadas estas medidas nestes doentes identificados precocemente é possível evitar e vir a reduzir os internamentos».

No mesmo âmbito, o Presidente da ARS Algarve, Paulo Morgado, salientou que «no Algarve, até 31 de julho de 2017, nos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), já fizemos 1.665 espirometrias, das quais 63,1% resultaram normais, 23,8% apresentaram padrões obstrutivos. Ou seja, conseguimos fazer mais diagnósticos e identificar mais doentes e isso terá, com certeza, um impacto muito positivo na saúde dos nossos cidadãos».

O dirigente reforçou que com este programa «queremos mais e melhor diagnóstico, queremos mais e melhor tratamento, queremos mais e melhor prevenção e que isso conduzirá a menos internamentos e menos mortalidade. Estamos a fazer mais consultas de cessação tabágica, temos consultas em todos os ACES. Estamos a apostar que os nossos doentes com estas patologias possam viver mais e melhor durante mais anos».

No mês de outubro «vamos iniciar o programa-piloto de reabilitação respiratória no ACES Sotavento, nos centros de saúde de Tavira e de Vila Real de Santo António, completando assim tudo aquilo que é a fase do diagnóstico, depois com a reabilitação destes doentes, em estreita articulação com o Serviço de Pneumologia do CHUA, que irá fazer um estudo científico com base nestes doentes. Durante 2018 queremos estender este programa de reabilitação respiratória a todos os ACES do Algarve», acrescentou.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que presidiu à sessão, fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido por todos os profissionais de saúde envolvidos neste programa, destacando «o sucesso muito elevado no Alentejo e no Algarve», onde «houve um aumento de cerca de 600% de espirometrias realizadas». O governante salientou, também, que «é um valor extremamente significativo, ou seja, os doentes do Algarve e do Alentejo podem mais facilmente ser diagnosticados, orientados, tratados e ter melhor qualidade de vida».

Destacando a valorização do diagnóstico precoce deste projeto, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde realçou, ainda, que «isto para o país representa também um reforço financeiro, significa menos absentismo e mais produtividade e, acima de tudo, mais qualidade de vida, sendo que agora queremos alargar às restantes regiões, de modo a que haja equidade na capacidade do diagnóstico precoce».

A espirometria é o exame disponível indicado para a confirmação do diagnóstico de DPOC e permite avaliar a gravidade da doença e orientar a adequada prescrição médica, o que se traduz numa redução de consultas, numa diminuição das necessidades de internamento hospitalar, em menor absentismo laboral e em melhor qualidade de vida do doente.

Este aumento da capacidade para diagnosticar a DPOC irá condicionar ganhos significativos em saúde, decorrentes da possibilidade de diagnosticar e tratar os doentes numa fase mais precoce da doença.

Em Portugal, o peso da mortalidade por doenças respiratórias tem vindo progressivamente a aumentar e constitui a terceira principal causa de morte a seguir às doenças cardiovasculares e ao cancro, tendo em 2015 representado pouco mais de 12% do total de causas de morte.

De acordo com o Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, as taxas de mortalidade por doença respiratória (excluindo o cancro do pulmão e a tuberculose) evidenciam uma redução da mortalidade prematura, sendo o aumento no número absoluto de mortes decorrente da mortalidade acima dos 65 anos.

Portugal integra, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o grupo dos países com menor mortalidade por asma e DPOC. Analisando a mortalidade padronizada por asma, demonstra-se que esta mortalidade ocorre, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 65 anos, com valores, em 2015, de 4 por 100.000 habitantes, sendo a taxa de mortalidade padronizada abaixo de 65 anos de 0,1 por 100.000 habitantes.

Ao nível da DPOC, verifica-se uma redução sustentada da mortalidade a partir dos 65 anos, com um decréscimo de 8,8%, em 2015 comparativamente a 2009. A mortalidade padronizada abaixo dos 65 anos é baixa, com um valor de 1,3 mortes por 100.000 habitantes sendo estável desde 2009.

Ao nível dos internamentos evitáveis, Portugal destaca-se por ser o país da OCDE com menos internamentos sensíveis a cuidados de ambulatório por asma e por DPOC. De facto, o número de utentes ativos com o diagnóstico de asma e DPOC nos Cuidados de Saúde Primários tem aumentado de forma sustentada, mostrando um incremento em 2016 de 234% e 241%, respetivamente, quando comparamos com 2011.

Ao nível das pneumonias, não obstante constituírem a principal causa de mortalidade por doença respiratória em Portugal, importa destacar a evidência de uma redução na taxa de mortalidade padronizada, abaixo dos 65 anos, com uma redução em 2015 de 23,5% comparativamente a 2009. De destacar também o decréscimo consistente, no período entre 2011-2016, dos internamentos por pneumonia bacteriana, sendo a redução em 2016 de 4% relativamente a 2011.

Para saber mais, consulte: