10.ª Sessão do Ciclo de debates: “Decidir sobre o Final da Vida” em Coimbra a 7 de Novembro – CNECV

Ciclo de Debates DECIDIR SOBRE O FINAL DA VIDA

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) organizará no próximo dia 7 de novembro, das 17h00 às 19h30, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, a décima sessão do Ciclo de debates: “Decidir sobre o Final da Vida” – Constitucionalistas.

A entrada é livre, mediante inscrição.

INSCRIÇÕES

Organização e informações: CNECV Tel. +351 213 910 884 | geral@cnecv.pt

Iniciativas recentes de cidadãos destinadas a promover intervenções legislativas sobre a eutanásia e o suicídio assistido colocaram estes temas na discussão pública. A sociedade é chamada a reflectir sobre as questões relacionadas com o final da vida e os dilemas éticos que enfrenta nas opções que irá tomar.

Com o Ciclo de Debates, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) propõe-se discutir com total abertura e independência as escolhas que se colocam em final de vida – declarações antecipadas de vontade, locais e condições de prestação de cuidados de saúde, incluindo os cuidados paliativos, futilidade terapêutica, eutanásia, suicídio assistido –, convidando para o efeito personalidades, entidades e instituições, que podem ajudar a formar opinião e a construir as soluções que melhor podem servir os interesses dos cidadãos.

Este Ciclo de Debates foi inaugurado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República no dia 22 de maio na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Os debates ocorrerão até dezembro de 2017 em várias cidades do País – Aveiro, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Funchal, Lisboa, Ponta Delgada, Setúbal, Vila Real – em parceria com autarquias e instituições académicas.

A iniciativa tem o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

Novo sistema de radiologia no Hospital de Chaves

31/10/2017

A Unidade Hospitalar de Chaves do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro instalou um sistema completo de radiologia digital direto para exames gerais e específicos em radiologia humana.

A aquisição do novo sistema, que substituiu um equipamento de radiologia convencional, incluiu, também, obras de adaptação da sala para o bom funcionamento dos equipamentos e cumprimento da lesgislação relativamente à proteção radiológica. O investimento em equipamento e obras totalizou 125.000 €.

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Este novo sistema tem como objetivo uma maior qualidade dos cuidados de saúde prestados à população, nomeadamente maior nitidez nos detalhes, contraste e diferenciação de densidades, bem como exposição menos rigorosa à radiação do que a radiografia convencional, reduzindo assim os riscos do exame para o paciente e tornando o meio de trabalho mais seguro para o profissional.

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Além disso, como a imagem é imediatamente produzida no computador, o paciente pode ser rapidamente encaminhado para o médico radiologista, adicionando maior rapidez e eficiência ao cuidado e tratamento. A qualidade do Sistema Digital de Arquivamento e Comunicação (PACS), integrado no Sistema de Informação Radiológica (RIS – Radiology Information System), resulta numa maior produtividade, economizando tempo de processamento e transporte de resultados.

Por outro lado, este novo sistema não necessita de uso de filmes e substâncias poluentes, o que torna a radiologia digital muito mais sustentável.

A adoção do novo sistema de radiologia tem como objetivo acompanhar a evolução dos processamentos radiológicos, para prestar cuidados de saúde com maior rapidez, eficiência e qualidade à população.

Visite:

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE – http://chtmad.com/

Urgência do CHUC com horário alargado: Hospital dos Covões a funcionar 7 dias por semana, das 9 às 22

31/10/2017

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) justificou o alargamento do funcionamento das Urgências do Hospital Geral (Covões), integrado no CHUC, com a necessidade de descongestionar o polo dos Hospitais da Universidade.

Em conferência de imprensa, decorrida a 30 de outubro, Fernando Regateiro anunciou a extensão de funcionamento noturno das urgências do Hospital Geral das 20 para as 22 horas, nos dias de semana, e a abertura ao fim de semana, das 9 às 22 horas.

«Pretendemos melhorar o acesso e evitar a grande sobrecarga de procura que se verifica na urgência do polo central dos CHUC, ao mesmo tempo que damos valor ao Hospital Geral e às funções assistenciais que ali são desenvolvidas», afirmou o responsável.

De acordo com Fernando Regateiro, «é convicção [da administração] de que alargando o horário para além das 20 horas pode-se captar para aquela urgência muitos doentes, que serão tratados, provavelmente até, com menos tempo de espera».

Por outro lado, acrescentou, o alargamento do funcionamento daquele serviço visa também «desenvolver o equilíbrio de procura entre os dois polos de urgência para melhorar a assistência e para proteção do trabalho dos profissionais».

O encerramento noturno da urgência do Hospital Geral ocorreu há cinco anos.

O presidente do conselho de administração dos CHUC salientou que a urgência do Hospital Geral é polivalente e será reforçada com apoio neurológico.

A sua abertura sete dias por semana, das 9 às 22 horas, enquadra-se também na resposta aos planos de contingência das temperaturas extremas (gripe), que está a ser preparado por aquele centro hospitalar.

Fernando Regateiro adiantou ainda que está a ser desenvolvido um plano estratégico, que vai definir «muito bem uma missão coerente para o Hospital Geral, articulando os cuidados que lá se prestam, não misturando patamares uns com os outros, mas trabalhando essa oferta em articulação com as dos outros polos das diversas unidades do CHUC».

Ao fim de seis meses será reavaliada a extensão da urgência do Hospital Geral, para «se perceber se a resposta é adequada, se precisa de ser reforçada ou se precisa de ser focada noutra direção ou de outros apoios».

Fonte: Lusa

Oliveira do Hospital | Nova ambulância: INEM antecipa renovação devido aos incêndios florestais de outubro

31/10/2017

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital acolhe, no dia 31 de outubro, pelas 16 horas, a assinatura de um  protocolo para renovar a Ambulância do Instituto nacional de Emergência Médica (INEM), ao serviço desta associação, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O objetivo do acordo, a ser assinado pelo INEM e pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, é melhorar as condições de operacionalidade do Sistema Integrado de Emergência Médica e reforçar a capacidade de resposta aos pedidos de ajuda recebidos através do Número Europeu de Emergência – 112.

De acordo com o INEM, a ambulância ao serviço da Associação de Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital ficou seriamente afetada na sequência dos incêndios florestais de outubro, tendo o instituto «decidido avançar desde já com a substituição da viatura». Segundo o Plano de Renovação da frota de ambulâncias sediadas em postos de emergência médica (PEM) do INEM, a substituição da ambulância afeta aos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital encontrava-se prevista para 2018.

Os PEM funcionam em corpos de bombeiros ou delegações da Cruz Vermelha Portuguesa que têm protocolo com o INEM para dar resposta a emergências médicas pré-hospitalares. Para o efeito dispõem de uma ambulância de socorro do Instituto, disponível 24 horas por dia para atender aos pedidos de ajuda de quem liga 112.

Recorda-se que em 2017, o INEM procedeu já à assinatura de 39 protocolos com corpos de bombeiros para a aquisição de outras tantas ambulâncias de socorro, substituindo as ambulâncias mais antigas. O INEM investe assim, em 2017, mais de dois milhões de euros na frota PEM, subsidiando a 100% a aquisição destas ambulâncias e respetivo equipamento.

O plano do INEM para a renovação da frota de ambulâncias dos PEM prevê ainda que se proceda à substituição de 75 ambulâncias em cada ano entre 2018 e 2021, altura em que a frota de ambulâncias se encontrará totalmente renovada. O INEM pagará uma verba de 50 mil euros para a aquisição, manutenção e seguro de cada uma das ambulâncias. E a partir do primeiro ano de vida vai igualmente subsidiar as despesas de manutenção, reparações e seguro.


INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território de Portugal Continental, do Sistema Integrado de Emergência Médica, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.

A prestação de socorros no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes do sistema são as principais tarefas do INEM.

Através do número europeu de emergência – 112, este instituto dispõe de múltiplos meios para responder a situações de emergência médica.

Visite:

INEM – http://www.inem.pt/

Inquérito Serológico Nacional 2015-2016 revela imunidade elevada na população portuguesa – INSA

imagem do post do Inquérito Serológico Nacional 2015-2016 revela imunidade elevada na população portuguesa

31-10-2017

Os resultados do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através dos seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, demonstram que a implementação do Plano Nacional de Vacinação (PNV) em Portugal teve como consequência uma elevada proporção de pessoas imunizadas relativamente às doenças abrangidas pelo PNV. Os resultados mostram níveis de imunidade protetora idênticos ou superiores ao último inquérito serológico (2001-2002).

Os resultados do ISN 2015-2016, obtidos para as doenças evitáveis pela vacinação, indicam que mais de 92% dos indivíduos estudados possuem anticorpos para os agentes causadores do tétano, poliomielite, rubéola e sarampo. Em relação à toxina tetânica (tétano), por exemplo, foram detetados anticorpos em todos os indivíduos estudados, embora 1,6% apresentassem valores de concentração abaixo do preconizado como garantia de imunidade.

Outro dos principais resultados do ISN 2015-2016 indica que não existem diferenças consideráveis no que diz respeito aos valores de seroprevalência apurados para as sete regiões NUTS II. Contudo, para alguns grupos etários, a proporção de indivíduos com anticorpos para tétano, vírus da poliomielite tipo 1, rubéola e sarampo, foi menor do que a observada no inquérito serológico de 2001-2002, facto que merece reflexão e justifica a realização de estudos adicionais que clarifiquem as causas do observado.

Pela primeira vez, o ISN incluiu o estudo da prevalência de infeções sexualmente transmissíveis (IST) com impacto em saúde pública, nomeadamente infeção por Chlamydia trachomatis, sífilis, infeção por VIH e hepatite C. Nesta componente do ISN 2015-2016 (IST), foram estudados apenas indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos.

Para C. trachomatis, foi apurada uma prevalência de 2,7%, valor em consonância com as estimativas europeias de prevalência para a faixa etária avaliada neste estudo (18 a 35 anos), enquanto a seroprevalência para T. pallidum foi de 2,4%, observando-se valores mais elevados nas idades mais avançadas, que poderão ser explicados pela elevada incidência da sífilis em Portugal nas décadas de 60 e 70 do século passado.

Realizado numa amostra de base populacional desenhada de forma a ser representativa da população residente no país, estratificada por região e grupo etário, o ISN 2015-201 é o 3º inquérito efetuado em Portugal mas o primeiro a incluir as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Teve como principal objetivo determinar a prevalência de anticorpos específicos para os agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o PNV, bem como a prevalência de alguns agentes infeciosos associados a IST com impacto em saúde pública.

O recrutamento de participantes foi efetuado nos Laboratórios de Análises Clínicas dos parceiros deste estudo e contou ainda com a colaboração de outros Laboratórios de Análises Clínicas, Hospitais e dos Serviços de Saúde das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, tendo sido recrutados 4866 indivíduos com idade igual ou superior a 2 anos. O ISN 2015-2016 contou com um financiamento de cerca de 700 mil euros, dos quais 85 por cento assegurados pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, através do Programa Iniciativas em Saúde Pública dos EEA Grants, e 15% pelo Estado Português.

Dia do Instituto Ricardo Jorge: Instituto assinala a data, dia 3, com conferência-debate, em Lisboa

No dia 3 de novembro, assinala-se o Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge).

O programa das comemorações, que decorrem no auditório do instituto, em Lisboa, inclui a conferência-debate «Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge no Sistema Nacional de Saúde», proferida por Maria de Belém Roseira, que já exerceu as funções de Ministra da Saúde.

O programa prevê ainda uma sessão solene de homenagem a colaboradores do Instituto Ricardo Jorge com 30 ou mais anos de serviço e a figuras da Saúde Pública.

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge, como braço laboratorial do sistema de saúde português, o Instituto Ricardo Jorge tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população.

Dispõe de unidades operativas na sua sede, em Lisboa, no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).

Visite:

Instituto Ricardo Jorge – http://www.insa.min-saude.pt/ 

EMA | Porto divulga novo vídeo: «EMA in Porto» mostra detalhes das instalações propostas

Os pormenores da arquitetura dos espaços propostos pela candidatura portuguesa foram agora apresentados em vídeo. Os espaços previstos para acolher a sede da Agência Europeia de Medicamentos no Porto integram edifícios de última geração, no centro do Porto, a 20 minutos apenas do aeroporto e perto de outros meios de transporte, viabilizando a circulação no centro e nos arredores da cidade.

A comissão de candidatura realça que o centro histórico do Porto foi considerado Património Mundial, pela UNESCO, e que se trata de uma área urbana sempre em reabilitação.

Prontas a ocupar quando a agência europeia abandonar o Reino Unido, a 1 de abril de 2019, as novas instalações deverão fornecer um espaço muito funcional, adequado à visão da agência e suscetível de criar um ambiente propício à colaboração, à transparência e ao controlo de qualidade.

A escolha do equipamento para a nova sede teve em consideração as necessidades de evitar qualquer disrupção no funcionamento da agência e de manter um elevado nível de eficiência.

Assim, as áreas disponíveis oferecem as condições logísticas e o espaço essenciais para 900 trabalhadores, incluindo um número elevado de salas de reunião equipadas com rede de telecomunicações e tecnologias de informação de elevado desempenho. As instalações obedecem às normas de segurança e correspondem aos critérios ambientais europeus.

A comissão salienta que o centro da cidade dispõe de diversas áreas verdes, jardins e parques infantis, bem como de restaurantes e centros comerciais. A oferta hoteleira é variada e moderna (sete hotéis de cinco estrelas, 24 de quatro estrelas e 18 de três estrelas) e promete crescer no futuro próximo. Até 2019, deverão abrir 21 novos hotéis, oferecendo mais 5.000 camas.

Acresce que a área total do Porto ascende a 41,42 km2, o que se traduz em distâncias e deslocações mais curtas e em maior qualidade de vida.

A candidatura portuguesa propõe três espaços: Palácio Atlântico, Palácio dos Correios e um complexo localizado na Avenida Camilo Castelo Branco. A decisão final quanto ao país que acolherá a sede da agência e o edifício mais adequado será definida pela União Europeia (EU).

A fim de permitir uma transferência atempada e harmoniosa da agência, será tomada uma decisão final, pelos Estados-membros da UE, até ao final de novembro de 2017.

A relocalização é uma consequência direta da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, tal como notificada ao Conselho Europeu em 29 de março de 2017.

A EMA é uma das principais agências reguladoras do Mercado Único da União Europeia, sendo essencial para a autorização dos medicamentos. Deve continuar a funcionar de forma adequada e sem interrupção após março de 2019.