11.ª Sessão do Ciclo de debates: “Decidir sobre o Final da Vida” no Funchal a 20 de Novembro – CNECV

Ciclo de Debates DECIDIR SOBRE O FINAL DA VIDA

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) organizará no próximo dia 20 de novembro, das 17h00 às 19h30, no Anfiteatro do Colégio dos Jesuítas do Funchal, a décima primeira sessão do Ciclo de debates: “Decidir sobre o Final da Vida”.

A entrada é livre, mediante inscrição.

INSCRIÇÕES

Morada do local:

Rua dos Ferreiros
9000-039 Funchal

Mapa

Organização e informações: CNECV Tel. +351 213 910 884 | geral@cnecv.pt

Iniciativas recentes de cidadãos destinadas a promover intervenções legislativas sobre a eutanásia e o suicídio assistido colocaram estes temas na discussão pública. A sociedade é chamada a reflectir sobre as questões relacionadas com o final da vida e os dilemas éticos que enfrenta nas opções que irá tomar.

Com o Ciclo de Debates, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) propõe-se discutir com total abertura e independência as escolhas que se colocam em final de vida – declarações antecipadas de vontade, locais e condições de prestação de cuidados de saúde, incluindo os cuidados paliativos, futilidade terapêutica, eutanásia, suicídio assistido –, convidando para o efeito personalidades, entidades e instituições, que podem ajudar a formar opinião e a construir as soluções que melhor podem servir os interesses dos cidadãos.

Este Ciclo de Debates foi inaugurado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República no dia 22 de maio na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Os debates ocorrerão até dezembro de 2017 em várias cidades do País – Aveiro, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Funchal, Lisboa, Ponta Delgada, Setúbal, Vila Real – em parceria com autarquias e instituições académicas.

A iniciativa tem o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

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Próximos Debates

27 de Outubro, Setúbal

7 de Novembro, Coimbra

20 de Novembro, Funchal

5 de Dezembro, Lisboa

Rótulos alimentares: Simplificação de rótulos facilita escolha dos consumidores

09/11/2017

O Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), Pedro Graça, afirma que é necessário simplificar os rótulos dos alimentos para aumentar o acesso das pessoas com menor literacia a uma alimentação equilibrada.

Pedro Graça considera que «essa simplificação dará uma autonomia e uma capacidade de escolha muito elevadas ao cidadão que faz dezenas de escolhas no supermercado, no espaço de uma ou duas horas, e que não tem tempo para ler nem para compreender os rótulos».

Nas Jornadas da Comissão de Ética da Universidade do Porto, subordinadas ao tema «Bioética, Consumo e Políticas Alimentares», o responsável apresentou dados relativos à dificuldade da população em ler e compreender a informação nutricional contida nos rótulos alimentares, situação mais evidente nas pessoas com menor literacia. «Temos um ambiente em que os produtos saudáveis estão misturados com os não saudáveis e onde a escolha pelo saudável ou é mais cara ou mais difícil», sendo necessário à população ter «muitos conhecimentos» para perceber a diferença.

Em declarações à agência Lusa, o Diretor do PNPAS defendeu que é preciso continuar a fazer educação «cada vez com mais qualidade», para contornar essa situação, e criar, em paralelo, «ambientes onde as pessoas com poucos conhecimentos tenham à sua disposição produtos maioritariamente saudáveis».

«Se olharmos para a prevalência da hipertensão na população adulta ocidental, nomeadamente por diferentes níveis de escolaridade, observamos que naquelas que frequentaram o Ensino Superior esta ronda os 25 %, enquanto na população menos escolarizada ou sem qualquer escolaridade sobe para os 45 %», referiu. Pedro Graça aludiu ainda à obesidade (presente em 11 % da população adulta masculina), à hipertensão e à diabetes, que atingem 20 % e 8 % da população geral, respetivamente.

Fonte: Lusa

Top 5 dos Hospitais: Prémios distinguem hospitais do SNS com melhor desempenho

09/11/2017

O “TOP 5’17” é um ranking da responsabilidade da IASIST, uma multinacional de origem espanhola, que pretende premiar os hospitais públicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresentaram os melhores níveis de desempenho ao longo do ano.

A cerimónia de atribuição de prémios teve lugar no dia 7 de novembro de 2017, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e contou com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

Foram atribuídos 5 prémios, em duas categorias distintas, a Consistência e a Evolução Clínica, por cada tipologia de hospitais de acordo com os critérios de classificação dos Hospitais definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), no total de 10 prémios, e uma menção honrosa.

Os vencedores da quarta edição são:

Prémio Consistência

  • Grupo B – Hospital Santa Maria Maior, EPE – Barcelos
  • Grupo C – Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE
  • Grupo D – Hospital de Braga
  • Grupo E – Centro Hospitalar do Porto, EPE
  • Grupo ULS – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE

Prémio Evolução Clínica

  • Grupo B (Menção Honrosa) – Hospital da Horta
  • Grupo B – Hospital da Prelada
  • Grupo C – Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães, EPE
  • Grupo D – Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE
  • Grupo E – Centro Hospitalar do Porto, EPE
  • Grupo ULS – Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE

Para saber mais, consulte:

IASIST – Notícias

Requalificação do Hospital de Chaves: Investimento de 1,2 M€ visa a remodelação do bloco operatório

09/11/2017

Foi autorizada, pelos Ministérios das Finanças e da Saúde, a realização do investimento para requalificação e beneficiação do bloco operatório da Unidade Hospitalar de Chaves, inserida no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), no valor de 1.201.163,98 euros (acresce IVA).

Em comunicado, a administração do CHTMAD refere que parte deste valor será objeto de comparticipação comunitária pelo programa Norte 2020.

A remodelação do bloco operatório, nomeadamente a atual sala do bloco dedicada ao serviço de urgência, tem como objetivo uma organização mais ajustada às necessidades, otimizando circuitos e condições físicas, melhorando a funcionalidade, capacidade e espaço, e respondendo às exigências atuais com utilização das tecnologias mais recentes.

A realização deste investimento na Unidade Hospitalar de Chaves contribui para maior conforto e humanização de um espaço que tem como propósito assegurar cuidados de saúde de segurança e qualidade.

Visite:

Concursos Públicos de Materiais e Afins na Área da Saúde em 09/11/2017

CHTMAD – http://chtmad.com/

Há Conversas Mais Fáceis: SICAD lança campanha contra uso nocivo do álcool

09/11/2017

O SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, no âmbito do Fórum Nacional Álcool e Saúde (FNAS), lançou uma campanha publicitária que pretende sensibilizar os pais de jovens até aos 18 anos para o uso nocivo de bebidas alcoólicas.

A campanha «Há Conversas Mais Fáceis» é composta por quatro suportes publicitários e dirige-se aos pais de jovens menores de 18 anos, alertando para a importância do diálogo familiar nas questões relacionadas com o consumo de bebidas alcoólicas.

«Há Conversas Mais Fáceis» foi o mote para o concurso promovido pelo Clube de Criativos, em parceria com a Autorregulação Publicitária (ICAP) e o SICAD, tendo sido ganho por Gonçalo Martinho e Roberta Batista, ambos criativos da FCB Portugal, que produziram os suportes visuais que serão divulgados através das plataformas digitais do SICAD e posteriormente distribuídos por centros de saúde e unidades hospitalares.

Sob um fundo de cor sólida, o lettering forte destaca a mensagem e, de algum modo, relativiza o constrangimento que pais e mães possam sentir ao abordarem, com os seus filhos, esta temática.

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O SICAD recorda que, segundo o IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17, o consumo de álcool apresenta subidas das prevalências ao longo da vida, quer entre a população total (15-74 anos) quer entre a população jovem adulta (15-34 anos), e entre homens e mulheres, pelo que a prevenção, com ênfase nos mais jovens, se torna essencial para tentar reverter estes dados.

Sobre o Fórum Nacional Álcool e Saúde

O Fórum Nacional Álcool e Saúde (FNAS) é uma plataforma em que um conjunto alargado de entidades adere a uma carta de compromisso, que concorre para um agregado de objetivos com base nas metas do Plano Nacional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências, designadamente nas que dizem respeito ao álcool. Nesta plataforma estão representados vários quadrantes da sociedade civil portuguesa, desde os órgãos institucionais às associações relacionadas com a produção e distribuição de bebidas alcoólicas.

Consulte:

Futuro Hospital de Lisboa Oriental: Governo aprova verbas para celebração do contrato de gestão

09/11/2017

O Conselho de Ministros aprovou, no dia 9 de novembro, a realização da despesa inerente à celebração do contrato de gestão para a conceção, o projeto, a construção, o financiamento, a conservação e a manutenção do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de parceria público-privada.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, a médio prazo, o Hospital de Lisboa Oriental gerará importantes benefícios ao nível da modernização da prestação dos cuidados de saúde, na rede hospitalar da cidade de Lisboa.

Tendo em conta o previsto no Programa do XXI Governo, «pretende-se revigorar e recuperar o desempenho do Serviço Nacional de Saúde, reforçando a equidade no acesso e a qualidade dos serviços prestados, numa perspetiva de proximidade aos cidadãos e em defesa do Estado Social», lê-se no comunicado.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Conselho de Ministros de 9 de novembro de 2017

Utilização elevada de calmantes: Apresentação de campanha de sensibilização, em Lisboa, dia 13

09/11/2017

A Fundação Calouste Gulbenkian acolhe, no dia 13 de novembro, às 9 horas, o simpósio «Dormir e relaxar sem depender de benzodiazepinas (calmantes)», promovido pela Coordenação Nacional da Estratégia do Medicamento e dos Produtos de Saúde, em colaboração com outros 14 departamentos do Ministério da Saúde e as Ordens dos Médicos, dos Farmacêuticos e dos Psicólogos. A iniciativa conta com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, na sessão de abertura.

Esta campanha de sensibilização tem como objetivo alertar profissionais de saúde e cidadãos para a utilização excessiva de benzodiazepinas (BDZ) e foca-se em três aspetos:

  1. os riscos da utilização de BDZ,
  2. a necessidade de suspensão ou redução destes medicamentos ser feita pelo médico assistente, e
  3. a existência de alternativas terapêuticas não medicamentosas e medicamentosas para o tratamento da ansiedade e da insónia.

A utilização de BDZ em Portugal tem-se mantido elevada e superior à de outros países, apesar de diversos alertas e recomendações. Em 2016, 1,9 milhões de utentes portugueses adquiriram pelo menos uma embalagem de medicamentos destinados sobretudo ao tratamento das perturbações de ansiedade e insónia. Estes utentes são maioritariamente do género feminino (70 %), nas faixas etárias entre os 55 e os 79 anos (52 % do género feminino).

A região dos Açores é a maior utilizadora destes medicamentos, seguida pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Centro e do Norte. A ARS do Algarve regista a menor utilização.

Existe evidência e largo consenso das consequências da utilização das BDZ devido aos riscos de dependência, de alterações da memória, de fraturas devidas a quedas e de acidentes de viação.

As inscrições para participação no simpósio podem ser feitas através do formulário online.