Congresso “Vacinação que futuro?” em Lisboa a 17 e 18 de Novembro

Congresso

“Quais são as vacinas que integram o Programa Nacional de Vacinação?”, “Quais são as doenças que já estão erradicadas em Portugal graças à vacinação?” e “Como podemos aumentar a cobertura vacinal?”. Estas são algumas questões que irão ser discutidas nos próximos dias 17 e 18 de novembro de 2017 no Auditório da Faculdade de Farmácia de Lisboa. O Congresso da Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, com o acompanhamento científico da Direção-Geral da Saúde, será subordinado ao tema “Vacinação: que futuro?” e terá como foco principal a consciencialização da importância da vacinação e o seu contributo para a Saúde Pública das gerações futuras.

Para mais informações consulte o programa do congresso.

Unidade de Saúde de Gondomar: Novas instalações acolhem a unidade de saúde pública

16/11/2017

Com o objetivo de melhorar o acesso aos utentes e as condições de trabalho dos profissionais que na Unidade de Saúde Pública (USP) de Gondomar desenvolvem a sua atividade, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) procedeu a obras de requalificação e adaptação do Centro de Saúde da Foz do Sousa, para que este pudesse integrar a Unidade atrás referida, num investimento efetuado da ordem de, aproximadamente, 40.000,00 €.

Esta Unidade que até aqui funcionou num edifício alugado (num encargo anual de 33.600€), de dimensões exíguas e de acesso difícil e completamente desadequadas ao fim a que se destinavam, com a conclusão das obras referidas que compreenderam a remodelação dos pisos 0 e 1 (gabinetes, receção, secretaria, arquivo e circulações) do referido Centro de Saúde, passaram a estar mais acessíveis, acolhedoras e humanizadas, tanto para os profissionais como para os doentes, com especial relevância para aqueles de idade mais avançada, com maiores dificuldades ou portadores de deficiência.

A mudança de instalações está a decorrer, prevendo-se a sua conclusão até final do dia de sexta-feira, dia 17 de novembro.

Para saber mais, consulte:

Projetos EEA Grants: Programa Iniciativas em Saúde Pública em fase de encerramento

A Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) vai realizar no próximo dia 17 de novembro, no auditório do INFARMED– Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Parque de Saúde de Lisboa), a sessão de apresentação de resultados e de encerramento do Programa Iniciativas em Saúde Pública – EEA Grants 2009-2014.

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No período da manhã serão apresentados os resultados dos nove projetos que concluíram as suas atividades até 30 de abril. No período da tarde irá decorrer a sessão de encerramento formal do Programa Iniciativas em Saúde Pública e que contará com a presença e as apresentações de um painel de peritos, nacionais e internacionais da saúde, das quatro áreas programáticas basilares.

Esta iniciativa incluirá a apresentação e distribuição de uma publicação com os resultados e momentos mais relevantes de cada projeto, bem como do Programa.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP – Programa

50 anos: Unidade de Alcoologia da ARSLVT acompanhou mais de 31 mil utentes neste período

16/11/2017

A Unidade de Alcoologia de Lisboa (UAL) já acompanhou mais de 31 mil utentes ao longo dos seus 50 anos de atividade. Só em 2017, até setembro, foram proporcionadas 11.140 consultas assistenciais e passaram 153 pessoas pelo internamento desta Unidade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Em 2016 as consultas tinham sido 13.912 e os doentes internados 214.

Estas «Bodas de Ouro» da UAL, integrada na DICAD – Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências da ARSLVT, vão ser assinaladas no Fórum Lisboa, esta quinta-feira, dia 16 de Novembro, num encontro comemorativo que decorrerá entre as 9 e as 17h30 sob o lema «Conta-me como foi, e agora… para onde vamos?!».

A sessão de abertura conta com a presença da Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Rosa Valente de Matos.

A UAL foi a primeira unidade especializada no tratamento dos problemas ligados ao álcool no país, pensada no início dos anos 60, quando o consumo de álcool per capita seria de 18 litros de álcool puro e existiriam cerca de 300.000 dependentes de álcool.

Ao longo destas cinco décadas de atividade ininterrupta, vários têm sido os cenários e os protagonistas, mas mantém-se o espírito que esteve na origem do nascimento da Unidade, a 2 de Abril de 1967, enquanto Centro António Flores: ter a porta aberta e cuidar de quem chega, quer sejam utentes, seus familiares e amigos. O internamento da unidade baseia-se no modelo Minnesotaadaptado, com inspiração na filosofia dos 12 passos dos grupos de autoajuda dos Alcoólicos Anónimos.

Os dados recentemente divulgados do IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17, salientam o aumento do consumo de álcool, quer seja nos últimos 12 meses, ao longo da vida ou nos últimos 30 dias e a diminuição da prevalência do consumo entre os homens e uma subida entre as mulheres.

Para a psiquiatra Ana Croca, Coordenadora da UAL e Presidente da Comissão Organizadora destas comemorações, os dados deste inquérito «reforçam a importância do trabalho desenvolvido pela UAL e representam um desafio à forma de se pensar o tratamento do alcoolismo no futuro de forma cada vez mais multidisciplinar». «O alcoolismo é uma doença que também afeta a família e a vida laboral. Quanto mais pessoas envolvidas no processo de reabilitação mais consistentes podem ser os resultados», acrescenta a especialista.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – Programa

Boas práticas no CHOeste: Serviços das Caldas da Rainha e Torres Vedras certificados

16/11/2017

O Serviço de Medicina Transfusional da Unidade das Caldas da Rainha e da Unidade de Torres Vedras, bem como a Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) obtiveram certificação da qualidade pela norma ISO 9001:2008, após a auditoria externa realizada em junho de 2017 pela empresa internacional de certificação SGS.

Este ano, pela primeira vez, o âmbito da certificação foi alargado às áreas da consulta e hospital de dia do Serviço de Medicina Transfusional e em ambos os locais (Torres Vedras e Caldas da Rainha), estando agora o serviço totalmente certificado.

Este serviço estava certificado desde 2013, mas apenas na área laboratorial em Torres Vedras. Atualmente estão certificadas as atividades de armazenamento, distribuição e disponibilização de sangue e seus componentes, na realização de análises imuno-hematológicas, mas também na consulta e hospital de dia.

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A Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras obteve a certificação em 2012, e desde então tem mantido este projeto, provando que continua a cumprir os requisitos da qualidade na prestação de cuidados de saúde nas fases do pré, intra e pós-operatório.

A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma ISO 9001 significa que os serviços demonstraram a implementação dos requisitos necessários para afirmar o seu compromisso com a qualidade, a segurança e a satisfação dos seus doentes, melhorando os seus processos diários de trabalho e fomentando o trabalho em equipa.

Anualmente, estes serviços serão objeto de auditoria externa de acompanhamento de modo a aferir a manutenção do seu sistema de gestão da qualidade. Em 2018, o desafio será mais exigente porque dar-se-á a transição da norma ISO 9001 para a versão 2015, o que vai implicar mais trabalho na revisão e criação de novas instruções de trabalho e na formação dos profissionais envolvidos.

Visite:

Centro Hospitalar do Oeste – http://www.choeste.min-saude.pt/

Requalificação do Hospital de Águeda: Aprovado investimento de 1 M€ para remodelação de urgências

16/11/2017

Foi publicada ontem, em Diário da República, a portaria assinada pelos secretários de Estado do Orçamento e da Saúde, que autoriza o investimento de aproximadamente um milhão de euros para a remodelação do serviço de urgência do Hospital de Águeda, inserido no Centro Hospitalar Baixo Vouga (CHBV). O projeto vai ser financiado por fundos comunitários, no valor de 522 mil euros, e pelo CHBV em 180 mil euros, sendo os restantes 600 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal de Águeda.

Atualmente está a decorrer o concurso público para esta empreitada, estando a abertura de propostas marcada para o dia 22 de novembro. A obra, que deverá demorar cerca de um ano, prevê a requalificação do serviço de urgência e da área dos meios complementares de diagnóstico, que inclui a imagiologia e o laboratório.

Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHBV, Aurélio Rodrigues, disse que o principal «aspeto qualitativo» desta obra é que vai permitir separar o atendimento de crianças do atendimento de adultos. «Na atual urgência está tudo junto e no novo projeto haverá um circuito autónomo para adultos e outro para crianças, cumprindo-se as regras de boas praticas clínicas de não misturar crianças mais vulneráveis com os adultos», disse o presidente do CHBV.

A obra prevê ainda a criação de uma plataforma de ligação entre o edifício principal e o edifício lateral, que passará a ser a entrada da urgência e onde será criada uma zona de espera dos familiares.

Durante o período das obras, as urgências vão funcionar em instalações alternativas preparadas para o efeito. «Vamos ter a urgência a funcionar num edifício onde atualmente temos a consulta de cardiologia e oftalmologia, que vão ser deslocalizadas para outro local», disse Aurélio Rodrigues, assegurando que a qualidade dos serviços prestados não será afetada.

Fonte: Lusa

Cibersegurança em eHealth: Lisboa recebeu conferência europeia sobre segurança

16/11/2017

«Esta iniciativa é da maior importância estratégica e fico muito orgulhoso pela mesma ter lugar em Portugal» foram algumas das palavras de Manuel Delgado, Secretário de Estado da Saúde, na sessão de abertura da 3rd eHealth Security Conference – Segurança em eHealth – Proteção do Hospital do Futuro”, que decorreu, no dia 15 de novembro, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.

Organizada pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, e pela ENISA – Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação, esta conferência europeia contou com cerca de 700 participantes e mais de 20 oradores, na maioria peritos europeus, que debateram questões relevantes sobre a segurança do ciberespaço, nomeadamente numa área sensível como os dados de saúde dos cidadãos.

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«O negócio que pode resultar da utilização abusiva de bases de dados de resultados clínicos e de terapêuticas constitui focos de interesse para muitos grupos que, de forma fraudulenta ou criminosa, pretendem apoderar-se deste conhecimento», sublinhou o Secretário de Estado da Saúde, destacando a atuação da SPMS no desenvolvimento de processos de automatização de dados e partilha de informação, como nunca antes aconteceu, no sistema de saúde português.

Seguiram-se intervenções de representantes da Comissão Europeia e do Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança, Gameiro Marques, que evidenciou o trabalho que tem sido desenvolvido em Portugal, no que diz respeito à cibersegurança, reforçando a ideia de que é fundamental incrementar o conhecimento digital e preparar para antecipar desafios e situações de risco de ciberataques, quer no setor público, quer no setor privado.

Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração da SPMS destacou algumas das iniciativas em curso ao nível da segurança em eHealth, não apenas nos hospitais, mas também nos cuidados de saúde primários em Portugal.

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O protocolo com a Associação Nacional das Farmácias (ANF) para a cibersegurança, assinado ontem, foi referido como medida importante para a área da saúde, uma vez que representa o maior número de empresas privadas com acesso a dados de utentes, adiantando que: «Temos um conjunto de regras específicas para a SPMS e instituições do SNS, no que se refere a cibersegurança. Estamos a trabalhar na implementação destas regras também pelos privados, desenvolvendo protocolos de colaboração».

Na sua apresentação, Henrique Martins ressalvou, também, que  a estratégia passa, essencialmente, por uma melhor preparação e maior conhecimento dos profissionais e dos cidadãos em geral, quando falamos de segurança de informação clínica. Para assegurar o envolvimento das equipas, a SPMS criou materiais de divulgação, como autocolantes e blocos de post-its, que contêm regras simples (mandamentos) que devem ser seguidas por todos nas atividades diárias.

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