UCF de Reumatologia do Centro: ARS Centro cria Unidade Coordenadora Funcional de Reumatologia

17/11/2017

O Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde (ARS) Centro aprovou, dia 16 de novembro, a constituição da Unidade Coordenadora Funcional de Reumatologia do Centro (UCF.RC), que integra o Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e os agrupamentos de centros de saúde (ACES) Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte e Pinhal Litoral.

Dedicada à otimização da assistência prestada aos portadores de doenças reumáticas na comunidade, a UCF.RC constitui uma rede oficial de cooperação entre o Serviço de Reumatologia do CHUC e os cuidados de saúde primários da sua área de referenciação, que correspondem aos distritos de Coimbra e de Leiria.

O modo de funcionamento segue o modelo definido por lei para as unidades coordenadoras funcionais de Saúde Materna e Neonatal da Criança e do Adolescente.

No âmbito da promoção da prestação de cuidados de qualidade a portadores de doenças reumáticas, são funções da nova UCF.RC, entre outras, promover o acesso universal e equitativo à prestação de cuidados de saúde, efetuar o levantamento regular das necessidades não satisfeitas, promover a atualização do conhecimento, a utilização de novas técnicas, mudança de atitudes e práticas que facilitem a circulação da informação, clínica e outra, entre os diversos níveis de cuidados de saúde primários e hospitalares.

A UCF.RC, que poderá vir a integrar outros serviços, será regida por um Conselho Coordenador nomeado pela ARS Centro por um período de três anos, sob proposta conjunta do diretor do Serviço de Reumatologia do hospital e dos diretores executivos dos ACES que a integram.

Visite:

Administração Regional de Saúde do Centro, IP – http://www.arscentro.min-saude.pt/

Unidade Reconstrutiva Génito-Urinária e Sexual (URGUS) – Disforia de Género – CHUC

Unidade Reconstrutiva Génito-Urinária e Sexual (URGUS)

De acordo com a Circular Informativa Conjunta N.º 27/2017/ACSS/DGS, de 19-10-2017, da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) e da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Unidade Reconstrutiva Génito-Urinária e Sexual (URGUS) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) constitui a Unidade de Referência Nacional para o acompanhamento dos/as utentes no processo de reatribuição sexual, tendo competência técnica e científica para acompanhamento multidisciplinar em todo o processo.

Saiba mais:

Disforia de Género

De acordo com a Circular Informativa Conjunta N.º 27/2017/ACSS/DGS, de 19-10-2017, da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) e da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Unidade Reconstrutiva Génito-Urinária e Sexual (URGUS) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) constitui a Unidade de Referência Nacional para o acompanhamento dos/as utentes no processo de reatribuição sexual, tendo competência técnica e científica para acompanhamento multidisciplinar em todo o processo.

Conforme salientado nessa Circular, a referenciação dos utentes para a URGUS deve ser efetuada, preferencialmente, através dos Cuidados de Saúde Primários para uma consulta de Sexologia Clínica e desta para a URGUS.

A definição mais concreta do modelo organizativo e funcional de referenciação e prestação de cuidados nestes domínios, no qual serão definidos os circuitos e os fluxos da prestação efetiva dos cuidados, está a ser elaborada a partir da Direção-Geral da Saúde.

Enquanto Unidade de Referência Nacional no que respeita aos procedimentos de reatribuição sexual, a URGUS desempenha um conjunto de atividades que são dadas a conhecer de uma forma mais detalhada no presente documento.

As seguintes entidades apoiaram a elaboração do mesmo: Direção-Geral da Saúde (DGS), Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), I.P, Associação ILGA-Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual Transgénero e Intersexo e Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual – AMPLOS.

Veja também:

CHUC com unidade de referência nacional para mudança de sexo

Livros sobre antibióticos para crianças – Infarmed

No âmbito do Dia Europeu do Antibiótico, o Infarmed disponibiliza dois livros para crianças (dos 6 aos 9 e dos 9 aos 12 anos), com o objetivo de as sensibilizar – e às suas famílias – para o tema do uso dos antibióticos e alertar para as resistências a estes medicamentos.

Esta iniciativa, inédita no âmbito do Infarmed, integra um plano de comunicação que envolve informação para profissionais de saúde e para a população em geral.

Os livros estão disponíveis em anexo e podem ser utilizados para divulgação.

Dia Europeu dos Antibióticos

Incêndios | Profissionais de saúde: ARS Centro destaca «resposta exemplar» às populações

17/11/2017

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), José Tereso, enalteceu o apoio na área da saúde nas zonas atingidas pelos incêndios, ao intervir na entrega de viaturas aos centros de saúde de Pedrógão Grande e três concelhos vizinhos.

«A resposta às populações do lado da saúde tem sido exemplar», disse José Tereso, em Pedrógão Grande, no momento em que quatro carrinhas para apoio domiciliário foram oficialmente confiadas aos centros de saúde de Pedrógão Grande e dos municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, e da Sertã, no distrito de Castelo Branco.

O presidente da ARS recomendou aos cidadãos da região com eventuais problemas de saúde resultantes dos incêndios que eclodiram em Pedrógão Grande e em Góis, no dia 17 de junho, «que se dirijam ao presidente da junta ou da câmara», conforme o caso, ou aos responsáveis do Serviço Nacional de Saúde da área da sua residência.

«É de registar que os profissionais de saúde deste vasto território tiveram um trabalho excelente até hoje», afirmou, incluindo na sua declaração todos os municípios afetados pelos fogos, na região Centro, depois daquela data, designadamente na sequência da tragédia de 15 e 16 de outubro.

A entrega formal das viaturas, nas instalações do Centro de Saúde de Pedrógão Grande, contou com a presença de Luísa Vale, em representação da Fundação Calouste Gulbenkian, que realçou a missão da instituição na gestão «também de fundos de outras entidades» que quiseram apoiar as vítimas dos incêndios.

«Devemos isto aos portugueses», sublinhou Luísa Vale, com raízes familiares no concelho da Pampilhosa da Serra, frisando que «mais de 30 mil doadores participaram» na «conta solidária» promovida pela Caixa Geral de Depósitos.

A representante da Fundação Calouste Gulbenkian acrescentou que, na área da saúde, serão ainda entregues, nos próximos meses, três viaturas de saúde idênticas – para Góis, Penela e Pampilhosa da Serra – além dos equipamentos em falta para todas elas.

Na sessão participaram também o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, o presidente do município da Sertã, José Farinha Nunes, e o vice-presidente da autarquia da Castanheira de Pera, João Graça, entre outros responsáveis políticos e da área da saúde.

Fonte: LUSA

Manhãs Informativas “Novo Portal RAM – A Importância de Notificar Efeitos Indesejáveis – 4 de Dezembro de 2017 – Infarmed

Esta sessão é dirigida a profissionais de saúde e utentes, bem como a representantes das instituições de saúde, Ordens e Associações de Profissionais de Saúde, Associações de Farmácias e Associações de Doentes.

Para mais informação, consulte o Programa da sessão que se realizará, pelas 09h30, no Auditório do Edifício Tomé Pires do Infarmed, no Parque de Saúde de Lisboa.

Todos os interessados em participar nesta Manhã Informativa devem preencher  oFORMULÁRIO de Inscrição até ao próximo dia 29 de novembro.

 

Para mais informações ou esclarecimentos adicionais, contacte 217987208/5378 ou gipi.eventos@infarmed.pt.

Anexos

Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre a prevenção e o controlo do tabagismo em Portugal.

Dele consta um resumo das atividades feitas em 2016/2017, uma previsão do que está a ser feito em 2017/2018, e o que se prevê atingir até 2020.

Consulte aqui o Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017


Informação do Portal SNS:

Tabaco mata mais de 11.800 portugueses por ano

O relatório «Portugal – Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017», apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), revela que a uma pessoa morreu a cada 50 minutos em Portugal, no ano passado, por doenças atribuíveis ao tabaco.

O relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo divulga dados de 2016, com base em estimativas elaboradas pelo Institute of Health Metrics and Evaluation, segundo os quais, nesse ano, morreram em Portugal mais de 11.800 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco.

A prevalência de consumidores diários ou quase diários de tabaco, entre 2012 e 2016/17, registou uma ligeira redução, passando de 95,2 % para 94,0 %.

Um estudo do Eurobarómetro, citado no documento, refere que, em 2017, cerca de um terço das pessoas fumadoras disseram ter tentado parar de fumar em algum momento (35,7%), 6,3% nos últimos 12 meses e 30,1% há mais de um ano.

Dos 11.843 óbitos causados pelo tabaco ocorridos em 2016 (10,6 % do total de mortes no país), 9.263 eram homens (16,4 % do total dos que morreram) e 2.581 eram mulheres (4,7 %).

Os autores do relatório sublinham que «o tabaco foi responsável por cerca de uma em cada quatro mortes no grupo etário dos 50 aos 59».

Nos homens, a maior percentagem de óbitos atribuíveis ao tabaco registou-se no grupo etário dos 50 aos 59 anos (cerca de 30 % dos óbitos), enquanto nas mulheres o grupo etário com maior mortalidade foi o dos 45 aos 49 anos (14,5 % do total de óbitos).

No mesmo ano, o tabaco foi responsável por 46,4% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica, 19,5% das mortes por cancro, 12% das mortes por infeções respiratórias do trato inferior, por 5,7% das mortes por doenças cerebrocardiovasculares e 2,4% das mortes por diabetes, lê-se no documento.

Em relação ao tabagismo nos jovens, os dados do IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas (2016/2017), referido no relatório, apontam para a idade média de início de consumo reportada pela população entre os 15 e os 24 anos passou dos 15 para os 16 anos.

Neste grupo etário, entre 2012 e 2016/2017, registou-se um aumento no consumo nos últimos 30 dias.

Sobre os apoios no âmbito da cessação tabágica, os autores destacam o aumento registado em 2016 na dispensa de embalagens de medicamentos nas farmácias: mais 56.330 embalagens dispensadas.

A comparticipação destes medicamentos para ajudar a deixar o tabaco, que entrou em vigor em 2016, impulsionou a sua utilização.

O consumo de um desses fármacos (vareniclina) aumentou cerca de 68,2% no primeiro trimestre de 2017 (mais 6.196 embalagens).

No ano passado também se assistiu a «um aumento da acessibilidade às consultas de cessação tabágica», tendo-se registado cerca de 31.800 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica a nível dos Agrupamentos de Centros de Saúde e unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (um aumento de 3,5% face a 2015).

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Alerta Infarmed: Interferência dos medicamentos contendo fulvestrant em testes de doseamento de estradiol

Para: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI)

Tipo de alerta: div

Contactos

  • 21 798 7373
  • 21 111 7552
  • cimi@infarmed.pt
  • 800 222 444

16 nov 2017

Os fabricantes de testes de doseamento de estradiol (por imunoensaio)[1] têm vindo a informar os utilizadores sobre a interferência dos medicamentos contendo fulvestrant nos resultados obtidos. Esta situação deve-se à semelhança molecular entre o fulvestrant e o estradiol, o que pode originar resultados de estradiol falsamente aumentados nos doentes em terapêutica com este fármaco.

Este facto pode condicionar a avaliação do estado hormonal da doente, e ao ser erradamente interpretado, conduzir a uma decisão clínica errada de alteração ou descontinuação da terapêutica, em determinadas situações de cancro da mama.

Por este motivo, os fabricantes destes testes têm vindo a atualizar as suas instruções de utilização para incluir esta interferência.

Neste contexto, em doentes a tomar fulvestrant, os níveis de estradiol devem ser determinados através de métodos alternativos.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com dispositivos médicos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 111 7559; e-mail: dvps@infarmed.pt

O Conselho Diretivo

[1]Fabricantes em que esta interferência foi verificada: Siemens; Beckman-Coulter; Biomerieux; Abbot Diagnostics; Roche; Orthoclinical Diagnostics; DiaSorin.