Boas práticas no CHOeste: Serviços das Caldas da Rainha e Torres Vedras certificados

16/11/2017

O Serviço de Medicina Transfusional da Unidade das Caldas da Rainha e da Unidade de Torres Vedras, bem como a Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) obtiveram certificação da qualidade pela norma ISO 9001:2008, após a auditoria externa realizada em junho de 2017 pela empresa internacional de certificação SGS.

Este ano, pela primeira vez, o âmbito da certificação foi alargado às áreas da consulta e hospital de dia do Serviço de Medicina Transfusional e em ambos os locais (Torres Vedras e Caldas da Rainha), estando agora o serviço totalmente certificado.

Este serviço estava certificado desde 2013, mas apenas na área laboratorial em Torres Vedras. Atualmente estão certificadas as atividades de armazenamento, distribuição e disponibilização de sangue e seus componentes, na realização de análises imuno-hematológicas, mas também na consulta e hospital de dia.

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A Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras obteve a certificação em 2012, e desde então tem mantido este projeto, provando que continua a cumprir os requisitos da qualidade na prestação de cuidados de saúde nas fases do pré, intra e pós-operatório.

A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma ISO 9001 significa que os serviços demonstraram a implementação dos requisitos necessários para afirmar o seu compromisso com a qualidade, a segurança e a satisfação dos seus doentes, melhorando os seus processos diários de trabalho e fomentando o trabalho em equipa.

Anualmente, estes serviços serão objeto de auditoria externa de acompanhamento de modo a aferir a manutenção do seu sistema de gestão da qualidade. Em 2018, o desafio será mais exigente porque dar-se-á a transição da norma ISO 9001 para a versão 2015, o que vai implicar mais trabalho na revisão e criação de novas instruções de trabalho e na formação dos profissionais envolvidos.

Visite:

Centro Hospitalar do Oeste – http://www.choeste.min-saude.pt/

Requalificação do Hospital de Águeda: Aprovado investimento de 1 M€ para remodelação de urgências

16/11/2017

Foi publicada ontem, em Diário da República, a portaria assinada pelos secretários de Estado do Orçamento e da Saúde, que autoriza o investimento de aproximadamente um milhão de euros para a remodelação do serviço de urgência do Hospital de Águeda, inserido no Centro Hospitalar Baixo Vouga (CHBV). O projeto vai ser financiado por fundos comunitários, no valor de 522 mil euros, e pelo CHBV em 180 mil euros, sendo os restantes 600 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal de Águeda.

Atualmente está a decorrer o concurso público para esta empreitada, estando a abertura de propostas marcada para o dia 22 de novembro. A obra, que deverá demorar cerca de um ano, prevê a requalificação do serviço de urgência e da área dos meios complementares de diagnóstico, que inclui a imagiologia e o laboratório.

Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHBV, Aurélio Rodrigues, disse que o principal «aspeto qualitativo» desta obra é que vai permitir separar o atendimento de crianças do atendimento de adultos. «Na atual urgência está tudo junto e no novo projeto haverá um circuito autónomo para adultos e outro para crianças, cumprindo-se as regras de boas praticas clínicas de não misturar crianças mais vulneráveis com os adultos», disse o presidente do CHBV.

A obra prevê ainda a criação de uma plataforma de ligação entre o edifício principal e o edifício lateral, que passará a ser a entrada da urgência e onde será criada uma zona de espera dos familiares.

Durante o período das obras, as urgências vão funcionar em instalações alternativas preparadas para o efeito. «Vamos ter a urgência a funcionar num edifício onde atualmente temos a consulta de cardiologia e oftalmologia, que vão ser deslocalizadas para outro local», disse Aurélio Rodrigues, assegurando que a qualidade dos serviços prestados não será afetada.

Fonte: Lusa

Cibersegurança em eHealth: Lisboa recebeu conferência europeia sobre segurança

16/11/2017

«Esta iniciativa é da maior importância estratégica e fico muito orgulhoso pela mesma ter lugar em Portugal» foram algumas das palavras de Manuel Delgado, Secretário de Estado da Saúde, na sessão de abertura da 3rd eHealth Security Conference – Segurança em eHealth – Proteção do Hospital do Futuro”, que decorreu, no dia 15 de novembro, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.

Organizada pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, e pela ENISA – Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação, esta conferência europeia contou com cerca de 700 participantes e mais de 20 oradores, na maioria peritos europeus, que debateram questões relevantes sobre a segurança do ciberespaço, nomeadamente numa área sensível como os dados de saúde dos cidadãos.

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«O negócio que pode resultar da utilização abusiva de bases de dados de resultados clínicos e de terapêuticas constitui focos de interesse para muitos grupos que, de forma fraudulenta ou criminosa, pretendem apoderar-se deste conhecimento», sublinhou o Secretário de Estado da Saúde, destacando a atuação da SPMS no desenvolvimento de processos de automatização de dados e partilha de informação, como nunca antes aconteceu, no sistema de saúde português.

Seguiram-se intervenções de representantes da Comissão Europeia e do Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança, Gameiro Marques, que evidenciou o trabalho que tem sido desenvolvido em Portugal, no que diz respeito à cibersegurança, reforçando a ideia de que é fundamental incrementar o conhecimento digital e preparar para antecipar desafios e situações de risco de ciberataques, quer no setor público, quer no setor privado.

Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração da SPMS destacou algumas das iniciativas em curso ao nível da segurança em eHealth, não apenas nos hospitais, mas também nos cuidados de saúde primários em Portugal.

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O protocolo com a Associação Nacional das Farmácias (ANF) para a cibersegurança, assinado ontem, foi referido como medida importante para a área da saúde, uma vez que representa o maior número de empresas privadas com acesso a dados de utentes, adiantando que: «Temos um conjunto de regras específicas para a SPMS e instituições do SNS, no que se refere a cibersegurança. Estamos a trabalhar na implementação destas regras também pelos privados, desenvolvendo protocolos de colaboração».

Na sua apresentação, Henrique Martins ressalvou, também, que  a estratégia passa, essencialmente, por uma melhor preparação e maior conhecimento dos profissionais e dos cidadãos em geral, quando falamos de segurança de informação clínica. Para assegurar o envolvimento das equipas, a SPMS criou materiais de divulgação, como autocolantes e blocos de post-its, que contêm regras simples (mandamentos) que devem ser seguidas por todos nas atividades diárias.

Para saber mais visite:

Norma DGS / INSA: Prevenção e Controlo Ambiental da bactéria Legionella em Unidades de Saúde

16-11-2017

A Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge emitiram, dia 15 de novembro, uma norma conjunta sobre prevenção e controlo ambiental da bactéria Legionella em unidades de saúde. Este documento visa facilitar abordagem das unidades prestadoras de cuidados do sistema de saúde em matéria de prevenção e controlo ambiental da bactéria Legionella.

De acordo com a norma agora publicada, “o órgão de gestão da unidade prestadora de cuidados de saúde é responsável por garantir a prevenção e controlo ambiental da bactéria Legionella“, devendo “assegurar um plano de prevenção e controlo, identificando as competências e atividades dos profissionais envolvidos, que integre a avaliação de risco, a vigilância e a manutenção dos sistemas e equipamentos geradores de aerossóis”.

“O órgão de gestão deve garantir e possuir evidência da adoção e da execução de medidas de controlo ou corretivas implementadas”, refere ainda o documento assinado por Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, e Fernando de Almeida, Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. A norma define também os vários aspetos que devem ser tidos em conta na elaboração do plano de prevenção e controlo ambiental da unidade prestadora de cuidados de saúde.

Em resposta a casos esporádicos, clusters ou surtos de Doença dos Legionários possivelmente associados à unidade de saúde, o órgão de gestão deve, de imediato, “assegurar a realização de investigação epidemiológica que inclui a investigação ambiental, coordenada pela Autoridade de Saúde local”. As amostras ambientais devem ser colhidas por técnicos de saúde ambiental ou engenheiros sanitários, ou outros técnicos qualificados para o efeito, e enviadas para para Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em situação de cluster ou surto.

Norma n.º 024/2017 de 15/11/2017

Doença dos Legionários 16 novembro 2017 – atualizado 17h00

Doença dos Legionários 16 novembro 2017 - atualizado 17h00

Boletim Epidemiológico atualizado às 17h00 sobre Doença dos Legionários no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Nova atualização da DGS sobre doença dos legionários

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga que estão confirmados 54 casos de doença dos legionários no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, sete doentes internados nos cuidados intensivos e cinco óbitos.

O boletim epidemiológico da DGS, emitido a 16 de novembro, às 12h30 horas, revela que a maioria dos casos ocorreu em mulheres (57 %) e que os doentes infetados têm, a maior parte (67 %), idades iguais ou superiores a 70 anos. Até ao momento, salienta-se que 15 doentes tiveram já alta clínica.

De acordo com a DGS, o primeiro caso de diagnóstico da doença dos legionários foi confirmado a 31 de outubro.

LegionellaComo se transmite a doença

legionella é uma bactéria responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.

A DGS sublinha que a doença se transmite através da inalação de aerossóis (gotículas de vapor) contaminados com a bactéria e não através da ingestão de água.

A infeção, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo.

Para saber mais, consulte:

DGS > Doença dos Legionários – Atualização a 16 de novembro 2017 – 12h30

DGS > Informação sobre Doença dos Legionários

Concursos Públicos de Materiais e Afins na Área da Saúde em 16/11/2017