Cuidado com cápsulas de detergentes: Centro de Informação Antivenenos faz alerta e dá dicas

04/12/2017

As cápsulas de utilização unitária de detergente para lavagem de roupa ou loiça contêm entre 30 e 50 ml de um detergente concentrado, revestidas por um invólucro solúvel em água. As suas cores brilhantes e chamativas são particularmente atrativas para as crianças, que as podem confundir com guloseimas, rebuçados ou doces.

Há alguns anos surgiu no mercado esta nova apresentação de detergentes em cápsula. Desde então, cada vez mais produtos foram surgindo e hoje em dia têm a preferência de um grande número de consumidores, em detrimento dos detergentes tradicionais em pó ou líquidos.

Fátima Rato, médica responsável pelo Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), explica que «são estes os factos que estão na origem de um número considerável de chamadas recebidas no CIAV devido a intoxicações em crianças, decorrentes da exposição a este tipo de produtos». Estas intoxicações resultam, na maioria dos casos, «do seu manuseamento pelas crianças que, ao rebentarem as cápsulas nas mãos ou na boca, atingem os olhos, a boca e a pele».

A maior parte das situações ocorre nos escalões etários mais baixos, com particular incidência nas crianças até aos 2 anos de idade.

Ainda que a maior parte destas situações seja de gravidade relativa, dependendo de diversos fatores, podem no entanto provocar lesões, nomeadamente ao nível ocular, com consequências potencialmente mais graves. Consoante o órgão atingido pelo contacto direto com o produto, assim são as alterações/lesões que se verificam:

  • Pele: eritema (pele vermelha, irritada);
  • Olhos: ardor, olho vermelho, edema (inchaço) palpebral ou mesmo uma queimadura química;
  • Boca: vómitos, alterações na orofaringe (garganta) ou alterações respiratórias por aspiração do produto.

O procedimento imediato por parte de quem está junto da criança passa pela lavagem abundante com água corrente, nomeadamente no caso de contacto por via ocular. A lavagem deve ser feita durante 10 a 15 minutos, afastando as pálpebras. Deve seguidamente ligar-se para o CIAV através do número 808 250 143.

Os médicos deste centro de informação toxicológica do INEM «estão preparados para facultar todas as indicações relativamente aos procedimentos a adotar e à eventual necessidade de observação numa unidade de saúde», refere a responsável do serviço.

Este serviço do INEM funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano.

Nunca é de mais chamar a atenção de pais e educadores para os cuidados a ter em casa para evitar este tipo de acidentes. Manter estes produtos longe do alcance das crianças é uma máxima que permanece atual. Tenha também em atenção estes conselhos:

  • Guarde a embalagem de detergente logo após a utilização;
  • Feche a máquina logo que se coloca o produto;
  • Mantenha a embalagem num local de difícil acesso para as crianças;
  • Nunca dê a crianças embalagens de detergente para brincar.

Atenta a este problema, a indústria tem adotado um conjunto de medidas, desde o reforço do fecho da embalagem, adoção de embalagens opacas, inscrição de sinais e recomendações nas embalagens a anúncios televisivos. Mas nada substitui os cuidados que devem ser tidos em casa para evitar que estes acidentes aconteçam.

Visite:

Instituto Nacional de Emergência Médica – www.inem.pt/

Reabilitação respiratória no CH Leiria: Equipa multidisciplinar para utentes com patologia respiratória crónica

04/12/2017

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) disponibiliza, desde dia 22 de novembro, o Programa de Reabilitação Respiratória, que visa controlar a doença e melhorar a sintomatologia dos utentes com doenças respiratórias crónicas.

De acordo com o centro hospitalar, a nova valência, em funcionamento no Serviço de Medicina Física e Reabilitação no Hospital de Santo André, em Leiria (integrado no CHL), tem uma equipa multidisciplinar, que junta pneumologistas, fisiatras, fisioterapeutas e técnicos de cardiopneumologia, com a consultoria de psiquiatras, nutricionistas e assistentes sociais.

O centro hospitalar refere que a reabilitação respiratória é uma intervenção multidisciplinar baseada na evidência, destinada a pessoas com doenças respiratórias crónicas, sintomáticas e com limitação nas atividades da vida diária. Com o novo programa, os doentes são integrados num tratamento individualizado, que, explica Filipa Januário, médica do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, «inclui exercícios de reeducação do ato respiratório, fortalecimento muscular e recondicionamento aeróbio, com o objetivo de reduzir os sintomas, promover o estado funcional, aumentar a participação e a independência dos utentes e promover a atividade física durante e após o programa». Uma das doenças muito prevalentes de foro respiratório que se adequam a este programa de reabilitação é a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

Por sua vez, Sónia Silva, médica do Serviço de Pneumologia, refere que «a mais-valia de um Programa de Reabilitação Respiratória na DPOC inclui a melhoria sobre a capacidade de esforço, da dispneia, da fadiga, da qualidade de vida, e a redução da ansiedade e da depressão. Também mostra benefícios no número e na gravidade de exacerbações da doença, e na consequente utilização dos serviços de saúde, e no prognóstico da doença, internamentos e mortalidade».

Condições de admissão ao programa

O novo Programa de Reabilitação Respiratória inclui uma avaliação do doente candidato na consulta de Pneumologia Geral. Na área da Pneumologia, é feito o levantamento do historial clínico, bem como exames objetivos e complementares de diagnóstico. Após nova avaliação na consulta de Medicina Física e Reabilitação, e da consultoria das áreas de Psiquiatria, Nutrição e Serviço Social, o utente poderá ser admitido.

Os utentes com doença respiratória crónica podem realizar o Programa de Reabilitação Respiratória, caso reúnam as seguintes condições: estejam diagnosticados em determinado estádio de evolução da doença, com uma terapêutica farmacológica otimizada, exacerbações ou crises e recurso a assistência hospitalar frequente.

O programa integra sessões de treino, com exercícios de controlo ventilatório, aeróbio, fortalecimento muscular, alongamento muscular e relaxamento. Os treinos podem ser realizados duas vezes por semana, durante oito semanas, e cada sessão tem a duração de 90 minutos, com lotação entre três e seis doentes. Os treinos decorrem às segundas e quartas-feiras, a partir das 9 horas.

Abrange ainda a concretização de sessões educativas, ministradas pelos Serviços de Pneumologia e de Medicina Física e Reabilitação. Os conteúdos versam as temáticas de como lidar com a DPOC, cessação tabágica, medicação e estratégias de controlo de dispneia, bem como apresenta uma componente mais prática, com o ensino de exercícios para relaxamento e de estratégias de conservação de energia. Incentivar a prática de exercício durante e após o programa é também objetivo da iniciativa, conclui o centro hospitalar.

Visite:

Centro Hospitalar de Leiria – http://www.chleiria.pt/

Conferência sobre a Doença de Huntington a 9 de Dezembro em Lisboa

Conferência sobre a Doença de Huntington

Promovido pela Associação Portuguesa dos Doentes de Huntington, vai realizar-se no dia 9 de dezembro, nas instalações do ISCTE-IUL, Av. das Forças Armadas,1649-026 Lisboa, uma conferência de Jimmy Pollard, autor do conhecido livro “Despacha-te e Espera” sobre Doentes de Huntington.

Consulte o documento anexo.

Simpósio Doenças Raras 2017: com a investigação, um mundo de possibilidade

imagem do post do Simpósio Doenças Raras 2017: com a investigação, um mundo de possibilidade

A Comissão Interministerial da Estratégia Integrada para as Doenças Raras (2015-2020) promove, dia 15 de dezembro, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, um simpósio sobre doenças raras subordinado ao tema “Com a investigação, um mundo de possibilidades”. O evento tem entrada livre mas carece de registo prévio e está limitado à capacidade da sala.

programa do simpósio prevê a realização de três sessões principais intituladas “Mapeamento e diagnóstico de doenças raras”, “Modelos, mecanismos e desenvolvimento de terapias” e “Recursos para (con)viver com uma doença rara”. Os interessados em participar nesta iniciativa devem efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário.

A Estratégia Integrada para as Doenças Raras 2015-2020 tem como objetivo garantir que as pessoas com doenças raras tenham melhor acesso e qualidade dos cuidados de saúde, e sociais e de tratamento, com base nas evidências que a ciência vem produzindo e maior celeridade e variedade de respostas sociais adaptadas a cada caso. Visa ainda garantir que, de forma interministerial, intersectorial, interinstitucional e integrada, sejam reequacionadas as prioridades na abordagem global das doenças raras, reunindo os contributos de competências e recursos de todos os sectores relevantes, de forma a provocar, de forma progressiva, uma mudança real nas condições complexas das pessoas que sofrem destas doenças.

A doença rara é uma doença crónica maioritariamente debilitante e muitas vezes fatal precocemente, que requer esforços combinados especiais de várias áreas de intervenção, onde têm grande papel a investigação genética e farmacológica, os produtos de apoio e as respostas sociais ou a satisfação de necessidades educativas especiais, a fim de permitir que os doentes sejam tratados, reabilitados e integrados na sociedade de forma mais eficaz. No seu conjunto, as doenças raras afetam cerca de 6% a 8% da população, estimando-se que, em Portugal, existam cerca de 600 a 800 mil pessoas portadoras destas doenças.

Previsão de descida das temperaturas

Previsão de descida das temperaturas

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê-se tempo frio e seco  para os próximos dias, com a ocorrência de temperaturas mínimas negativas em alguns dos distritos do país.

Assim, a Direção-Geral da Saúde recomenda a adoção das seguintes medidas:

  • Vacine-se contra a gripe – contacte o seu Centro de Saúde ou a sua farmácia;
  • Proteja-se do frio:
    – Mantenha o corpo quente – use luvas, cachecol, gorro/chapéu, calçado e roupa quente, utilizando várias camadas de roupa;
    – Hidrate-se: ingira líquidos e sopas;
    – Mantenha a casa quente:
    – Verifique se os equipamentos de aquecimento estão em condições de ser usados e o estado de limpeza da chaminé da lareira;
    – Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos de aquecimento a gás ventile as divisões da casa.  A acumulação de gases pode causar intoxicação ou morte.
  • No exterior, tenha cuidado com quedas;
  • Mantenha-se especialmente atento se tiver algum problema de saúde:
    – Tome os medicamentos para a sua doença conforme a indicação do seu médico;
    – Não tome antibióticos sem indicação médica;
    – Não vá de imediato para a Urgência Hospitalar; se necessário contacte o SNS 24 – 808 24 24 24, o 112 ou o seu médico assistente;
  • Mantenha-se em contacto e atento aos outros, ajude-os a protegerem-se.

Saiba mais aqui ou ligue SNS 24 – 808242424


Informação do Portal SNS:

Há previsão de temperaturas negativas. DGS emite recomendações

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê tempo frio e seco para os próximos dias, com ocorrência de temperaturas mínimas negativas em alguns distritos do país.

Em situações de frio intenso são produzidas alterações no organismo que facilitam o aparecimento de doenças como a gripe e outras infeções respiratórias. Assim, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reforça a recomendação  para a vacinação contra a gripe, bem como a adoção das seguintes medidas, para se proteger do frio:

  • Mantenha o corpo quente – use luvas, cachecol, gorro/chapéu, calçado e roupa quente, utilizando várias camadas de roupa;
  • Hidrate-se: ingira líquidos e sopas;
  • Mantenha a casa quente:
    • Verifique se os equipamentos de aquecimento estão em condições de ser usados e o estado de limpeza da chaminé da lareira;
    • Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos de aquecimento a gás, ventile as divisões da casa. A acumulação de gases pode causar intoxicação ou morte.
  • No exterior, tenha cuidado com quedas;
  • Mantenha-se especialmente atento se tiver algum problema de saúde:
    • Tome os medicamentos para a sua doença conforme a indicação do seu médico;
    • Não tome antibióticos sem indicação médica;
    • Não vá de imediato para a urgência hospitalar. Se necessário, contacte o SNS 24 – 808 24 24 24, o 112 ou o seu médico assistente;
  • Mantenha-se em contacto e atento aos outros, ajudando-os a se protegerem.

Ainda, no sentido de prevenir os efeitos negativos do frio intenso, a Direção-Geral da Saúde divulgou o Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, Inverno & Saúde, cuja plataforma, que disponibiliza semanalmente informação sobre temperaturas observadas e indicadores de saúde, está alocada no Portal SNS.

O plano é ativado anualmente, entre 1 de novembro e 31 de março, com o objetivo de prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infeções respiratórias, nomeadamente da gripe, na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular. Incluem-se nos grupos de risco os idosos, as crianças e as pessoas com doenças crónicas.

Para mais informações:

Alerta Infarmed: lentes de contacto Acuvue Advance, Acuvue Oasys e 1-day Acuvue Moist para Astigmatism

Para: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI)

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • 21 798 7373
  • 21 111 7552
  • cimi@infarmed.pt
  • 800 222 444

04 dez 2017

A Johnson & Johnson Vision Care Inc. (JJVC) está a proceder à recolha voluntária dos seguintes lotes de lentes de contato:

 

Nome do dispositivo Especificação Número de lote
Acuvue Advance Raio 8.7

Graduação -4.75D

L002FNL
Raio 8.7

Graduação -5.00D

L002V94
Raio 8.7

Graduação -10.00D

B00DHLP
Acuvue Oasys Raio 8.8

Graduação -4.00D

L002NCS
Raio 8.8

Graduação -4.50D

L002QH9
1-day Acuvue Moist para Astigmatism Raio 8.5

Graduação -7.50D, -1.25×180

B00LF41

(número do lote convertido F00LF41)

 

Os números de lote constam no recipiente individual das lentes de contacto, bem como na área de código de barras das caixas.

Esta recolha resulta da deteção de um pelo de escova entre o recipiente que contém a lente (blister) e o papel de alumínio. Este pelo provém de uma escova de limpeza usada periodicamente no processo de fabrico, tendo o fabricante adotado medidas para prevenir que esta situação volte a ocorrer. Não houve, até à data, notificações de reações adversas devidas a este problema.

Perante o acima exposto, e caso possua lentes de contactos incluídas nos lotes afetados, deve:

Parar de usar as lentes pertencentes a estes lotes;

Contactar o médico imediatamente no caso de apresentar irritação, dor, vermelhidão ou alterações na visão após retirar as lentes.

Contactar o Apoio ao Cliente (800 200 243 ou clientes@csces.jnj.com) para devolução e substituição do produto;

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 111 7559; e-mail: dvps@infarmed.pt.