Comunicado DGS: Febre Amarela no Brasil

Febre Amarela no Brasil

Comunicado da Diretora-Geral da Saúde sobre Febre Amarela no Brasil


Informação do Portal SNS:

DGS emite recomendações para viajantes com destino ao Brasil

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga que, em janeiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde informou sobre o aumento do número de casos de febre-amarela no Brasil, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, tendo alargado a recomendação de vacinação contra a doença a viajantes internacionais com destino a qualquer área dentro do Estado de São Paulo, incluindo zonas metropolitanas.

Pelo exposto, a DGS aconselha aos viajantes com destino ao Brasil:

  • A marcação de Consulta do Viajante ou com o médico assistente, pelo menos quatro semanas antes da partida;
  • A vacinação contra a febre-amarela, pelo menos 10 dias antes da partida, se aplicável (uma única dose da vacina é suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção para toda a vida);
  • A adoção das seguintes medidas de proteção individual contra a picada de mosquitos:
    • Aplicação de repelentes, de acordo com as instruções do fabricante.
      • Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois aplicar o repelente;
    • Proteção das crianças (carrinhos de bebé, berços e alcofas com redes mosquiteiras).

Febre-amarela no Brasil

Entre 1 de julho de 2017 e 14 de janeiro de 2018, foram notificados 35 casos confirmados, incluindo 20 óbitos, encontrando-se outros 145 casos suspeitos em investigação, refere a DGS.

Segundo o último relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o surto de febre amarela no Brasil, que entre dezembro de 2016 e agosto de 2017 causou 261 mortes entre 777 casos, tem vindo a agravar-se devido a falhas nas ações preventivas.

O relatório «Febre Amarela no Brasil – um estudo de caso», divulgado na semana passada, aponta falhas na distribuição de vacinas dentro dos diferentes sistemas de saúde das cidades atingidas pela doença desde 2016 e que facilitaram a expansão na região sudeste do país, destacando principalmente a desigualdade na cobertura de vacinação da população mais exposta à transmissão do vírus.

Apesar do aumento do número de mortes causadas pela doença, o Ministério da Saúde ainda não reavaliou o nível de alerta sobre a circulação da infeção, que deixou de ser considerada emergência de saúde em agosto do ano passado.

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