26-01-2018
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, desenvolveu uma tecnologia que vai revolucionar a vigilância da gripe. Trata-se de uma plataforma bioinformática online que permite, a qualquer laboratório do mundo, analisar o genoma completo do vírus da gripe, o que será decisivo para o aumento do conhecimento e inovação em áreas fundamentais para a prevenção e controlo desta doença.
Os investigadores do Instituto Ricardo Jorge responsáveis pelo desenvolvimento deste projeto pioneiro consideram que a nova plataforma, denominada INSaFLU (“INSide the FLU“), será decisiva, por exemplo, para o melhor design das vacinas antigripais. A contribuição para a identificação dos mecanismos genéticos responsáveis pela resistência a fármacos antivirais, assim como para a melhor compreensão da capacidade de transmissão e virulência do vírus influenza são outras mais-valias desta ferramenta inovadora a nível mundial.
Tradicionalmente, a vigilância desta epidemia sazonal, cuja morbilidade e mortalidade em todo o mundo é sobejamente conhecida, tem sido feita através do estudo genético de uma pequena porção do vírus influenza. No entanto, dada a limitada informação inerente a esta abordagem e ao recente desenvolvimento da sequenciação total do genoma para agentes microbianos patogénicos, as autoridades de saúde mundiais, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Prevenção e Controlo de Doenças Europeu (ECDC) e Americano (CDC), emitiram fortes recomendações no sentido de passar a ser utilizada esta metodologia para a vigilância da gripe.
“A plataforma INSaFLU permite que, de uma forma simples, a vigilância da gripe possa ser realizada com base na análise da totalidade do genoma”, sublinha Vítor Borges, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma. “Um dos principais obstáculos à análise dos dados da sequenciação total do genoma prende-se com a necessidade de aplicar métodos complexos de bioinformática, os quais requerem um expertise especializado não disponível na maior parte dos laboratórios a nível mundial”, acrescenta o investigador.
Para colmatar esta lacuna, o Núcleo de Bioinformática e o Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Instituto Ricardo Jorge, com o apoio fundamental do bioinformático Miguel Pinheiro, desenvolveram esta nova ferramenta que, apesar da complexidade inerente à sua construção e implementação, é acessível a qualquer microbiologista sem conhecimentos avançados em bioinformática.
Esta é a primeira plataforma online, a nível mundial, de livre acesso e de fácil utilização para a integração da análise total do genoma do vírus influenza na vigilância da gripe, obedecendo às recomendações das autoridades de Saúde mundiais, no sentido de levar a cabo esta revolução tecnológica para o estudo da gripe.
Instituto Ricardo Jorge desenvolve projeto pioneiro
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do Departamento de Doenças Infeciosas, desenvolveu uma tecnologia que vai revolucionar a vigilância da gripe. Trata-se de uma plataforma bioinformática online que permite, a qualquer laboratório do mundo, analisar o genoma completo do vírus da gripe, o que será decisivo para o aumento do conhecimento e inovação em áreas fundamentais para a prevenção e controlo desta doença.
Os investigadores do Instituto Ricardo Jorge responsáveis pelo desenvolvimento deste projeto pioneiro consideram que a nova plataforma, denominada INSaFLU («INSide the FLU»), será decisiva, por exemplo, para o melhor desenvolvimento das vacinas antigripais. A contribuição para a identificação dos mecanismos genéticos responsáveis pela resistência a fármacos antivirais, assim como para a melhor compreensão da capacidade de transmissão e virulência do vírus influenza, são outras mais-valias desta ferramenta inovadora.
Tradicionalmente, a vigilância desta epidemia sazonal, cuja morbilidade e mortalidade em todo o mundo é sobejamente conhecida, tem sido feita através do estudo genético de uma pequena porção do vírus influenza. No entanto, dada a limitada informação inerente a esta abordagem e ao recente desenvolvimento da sequenciação total do genoma para agentes microbianos patogénicos, as autoridades de saúde mundiais, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde e os Centros de Prevenção e Controlo de Doenças Europeu e Americano, emitiram fortes recomendações no sentido de passar a ser utilizada esta metodologia para a vigilância da gripe.
«A plataforma INSaFLU permite que, de uma forma simples, a vigilância da gripe possa ser realizada com base na análise da totalidade do genoma», sublinha Vítor Borges, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma. «Um dos principais obstáculos à análise dos dados da sequenciação total do genoma prende-se com a necessidade de aplicar métodos complexos de bioinformática, os quais requerem um expertise especializado não disponível na maior parte dos laboratórios a nível mundial», acrescenta o investigador.
Para colmatar esta lacuna, o Núcleo de Bioinformática e o Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Instituto Ricardo Jorge, com o apoio do bioinformático Miguel Pinheiro, desenvolveram esta nova ferramenta que, apesar da complexidade inerente à sua construção e implementação, é acessível a qualquer microbiologista sem conhecimentos avançados em bioinformática.
Esta é a primeira plataforma online, de âmbito mundial, livre acesso e fácil utilização para a integração da análise total do genoma do vírus influenzana vigilância da gripe, obedecendo às recomendações das autoridades de saúde mundiais, no sentido de levar a cabo esta revolução tecnológica para o estudo da gripe.
Para saber mais, consulte:
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Plataforma do Instituto Ricardo Jorge considerada inovadora por parceiros da Rede Europeia de Vigilância da Gripe
29-01-2018
A plataforma de bioinformática INSaFLU, desenvolvida recentemente pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge para a vigilância da gripe, foi considerada como inovadora e de grande valor pelos parceiros da Rede Europeia de Vigilância da Gripe. Esta é a primeira plataforma online, a nível mundial, de livre acesso e de fácil utilização para a integração da análise total do genoma do vírus influenza na vigilância da gripe.
No seguimento da disponibilização desta nova ferramenta de vigilância, denominada INSaFLU (“INSide the FLU”), especialistas do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) na área da gripe solicitaram ao Instituto Ricardo Jorge uma demonstração, através de videoconferência, do funcionamento da plataforma, que contará com a participação de laboratórios de referência da gripe de toda a Europa.
O Instituto Ricardo Jorge disponibilizou, dia 25 de janeiro, uma plataforma bioinformática online que permite analisar o genoma completo do vírus da gripe, o que será decisivo para o aumento do conhecimento e inovação em áreas fundamentais para a prevenção e controlo desta doença. A plataforma INSaFLU será decisiva, por exemplo, para o melhor design das vacinas antigripais, para a identificação dos mecanismos genéticos responsáveis pela resistência a fármacos antivirais e para uma melhor compreensão da capacidade de transmissão e virulência do vírus influenza.
Tradicionalmente, a vigilância da gripe tem sido realizada através do estudo genético de uma pequena porção do vírus influenza. No entanto, dada a limitada informação inerente a esta abordagem e ao recente desenvolvimento da sequenciação total do genoma para agentes microbianos patogénicos, as autoridades de saúde mundiais emitiram fortes recomendações no sentido de passar a ser utilizada esta metodologia para a vigilância da gripe.
Um dos principais obstáculos à análise dos dados da sequenciação total do genoma prende-se com a necessidade de aplicar métodos complexos de bioinformática, os quais requerem um expertise especializado não disponível na maior parte dos laboratórios a nível mundial. Para ultrapassar esta lacuna, o Núcleo de Bioinformática e o Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Instituto Ricardo Jorge, desenvolveram esta nova ferramenta, que permite a qualquer microbiologista, mesmo sem conhecimentos em bioinformática, proceder à análise do genoma total do vírus influenza.