A atividade gripal em Portugal mantém-se em níveis epidémicos, com baixa intensidade e tendência decrescente, de acordo com um comunicado da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

A taxa de incidência de síndrome gripal de 29 de janeiro a 2 de fevereiro (semana 5) foi de 37,3 por 100 mil habitantes, segundo dados reportados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Os vírus da gripe em circulação são do tipo B, com predomínio da linhagem Yamagata e do tipo A – subtipos A(H3) e A(H1) pdm09.

Nos cuidados de saúde primários, o número e a proporção de consultas por síndrome gripal apresentaram, globalmente, uma tendência decrescente, pela quarta semana consecutiva.

No que se refere aos cuidados de saúde hospitalares, verificou-se uma diminuição da procura dos serviços de urgência nesta semana, bem como uma tendência decrescente do número de doentes internados (por todas as causas).

Nas últimas três semanas, a proporção de atendimentos por síndrome gripal em urgência hospitalar manteve-se estável. Na semana em análise, foram internados 20 doentes nas unidades de cuidados intensivos. O número de chamadas atendidas pelo SNS 24 manteve-se estável, verificando-se uma diminuição da proporção de atendimentos por síndrome gripal. No mesmo sentido, verificou-se uma estabilidade do número de acionamentos registados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.

De acordo com o Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade, a mortalidade por todas as causas registou valores dentro do esperado na semana em análise.

Para mais informações, consulte:

• Direção-Geral da Saúde > Comunicado
• Instituto Ricardo Jorge > Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
• Plataforma Saúde Sazonal – http://saudesazonal.min-saude.pt/