Foi divulgado esta terça-feira, dia 20 de fevereiro, o índice da UNICEF que analisa a mortalidade neonatal em 2016, em 186 países. Nesta lista, Portugal situa-se na 168.ª posição, o que equivale à 17.ª melhor colocação, com 2,1 mortos por cada mil nados-vivos, o equivalente a uma morte por cada 476 nascimentos.
O Japão continua a ser considerado o país com menor taxa de mortalidade infantil, seguindo-se a Islândia e Singapura.
O índice da UNICEF revela também que, entre os 25 países que registam a pior média, 21 são africanos e, entre estes, quatro são lusófonos (Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Angola e Moçambique). O relatório assinala também que oito dos dez lugares mais perigosos para se nascer estão situados na África subsariana, onde a probabilidade de assistência a mulheres durante o parto é menos provável devido a pobreza, conflitos e fragilidade das instituições.
Segundo o documento, todos os anos, 2,6 milhões de crianças morrem antes de completar um mês, sobretudo nos países mais pobres do mundo, números considerados pela UNICEF «assustadoramente elevados».
Em comunicado, a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Fore, declarou que «embora tenhamos reduzido para mais da metade o número de mortes entre crianças abaixo dos 5 anos de idade nos últimos 25 anos, não fizemos progressos semelhantes relativamente à redução da mortalidade de crianças com menos de 1 mês».
Para saber mais, consulte:
UNICEF – http://www.unicef.pt