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Comunicado Infarmed: Mais de 60 medicamentos utilizados no tratamento de doenças raras

28 fev 2018

O Infarmed aprovou o financiamento de sete medicamentos órfãos em 2017, destinados ao tratamento de portadores de doenças raras. Ao todo, estão disponíveis e a ser utilizados 62 medicamentos, um volume que é mais do dobro do que o registado há dez anos.

O número de moléculas destinadas ao tratamento de doenças raras tem vindo a crescer a nível europeu, em resposta às necessidades de doentes que têm habitualmente menos alternativas terapêuticas. Nem todos os medicamentos aprovados na União Europeia foram utilizados em Portugal, por não terem sido ainda prescritos ou por não existirem casos diagnosticados das doenças a que se destinam.

Leia o comunicado em anexo.

Documentos


Investimento de 90 milhões em medicamentos no ano de 2017

Quase noventa milhões de euros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram investidos, em 2017, em medicamentos para tratar doenças raras, segundo o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

De acordo com dados revelados a 28 de fevereiro, Dia das Doenças Raras, foram aprovados, em 2017, o financiamento de sete medicamentos para tratar doenças raras (órfãos) e que, no total, estão disponíveis e a ser utilizados 62 fármacos do género, mais do dobro do que há 10 anos.

Segundo o Infarmed, «o número de moléculas destinadas ao tratamento de doenças raras tem vindo a crescer a nível europeu, em resposta às necessidades de doentes que têm habitualmente menos alternativas terapêuticas».

«Nem todos os medicamentos aprovados na União Europeia foram utilizados em Portugal, por não terem sido ainda prescritos ou por não existirem casos diagnosticados das doenças a que se destinam», salienta esta entidade.

O Infarmed refere que, entre janeiro e novembro de 2017, os medicamentos órfãos representaram um investimento de 89,2 milhões de euros para o SNS, mais 3,3 milhões de euros do que no período homólogo.

«O peso no total da despesa com medicamentos nos hospitais tem-se mantido estável, representando 8% do total», indica a nota do Infarmed.

Acrescenta ainda que «o acesso ao tratamento tem sido garantido nos hospitais portugueses, seja através do financiamento ou de acesso a autorizações de utilização excecional (AUE), sempre que estes medicamentos ainda estejam em avaliação», e recorda que no ano passado foram tratados 398 doentes através de AUE.

A oncologia destaca-se como a área terapêutica com mais peso, com 60% do total, seguida das doenças respiratórias (15%) e da infeciologia (4%).

Para saber mais, consulte:

Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – http://www.infarmed.pt/

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