Consumo adicional de sal: Quase um quinto dos portugueses adiciona sal no prato da comida

02/03/2018

Dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), revelados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), mostram que 1,19 milhões (17,7%) de portugueses costumam adicionar sal ao alimento já confecionado.

O INSEF estudou 4.911 pessoas, na sua maioria em idade ativa (84,3% com idade entre os 25 e os 64 anos), cerca de três quintos (63,4%) dos quais sem escolaridade ou com escolaridade inferior ao ensino secundário e 11,2% desempregados.

Em relação ao consumo adicional de sal, verifica-se que os homens (um em cada cinco) consomem mais do que as mulheres (uma em sete). O grupo etário dos 25 aos 34 anos é aquele que mais adiciona sal aos alimentos confecionados e o Algarve a região onde este hábito é mais frequente (35,8%).

Este consumo verifica-se mais nas pessoas empregadas (19,6%), seguindo-se os desempregados (16,9%) e os reformados, domésticos ou estudantes (13,6%). O INSEF revela ainda que 13,7% das pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial adiciona sal na sua comida.

Promovido e coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, o primeiro INSEF foi desenvolvido em 2015 para recolha de informação epidemiológica sobre o estado, determinantes e cuidados de saúde da população portuguesa. Este inquérito tem como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo, com dados de uma componente objetiva de exame físico e recolha de sangue.

O INSEF tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Infográfico – Consumo adicional de sal