O Ministro da Saúde afirmou que Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ser «100% autónomo» em matéria de radioterapia no final desta legislatura, sem necessidade de recorrer a privados ou a convencionados.

O anúncio foi feito por Adalberto Campos Fernandes, esta quinta-feira, dia 17 de maio, na Assembleia da República, na comissão eventual de acompanhamento da Estratégia Portugal 2030.

O Ministro lembrou que a necessidade de equipamentos pesados na saúde é permanente, com máquinas de tomografia axial computorizada (TAC) ou ressonância magnética a terem uma semivida que anda em torno se seis a oito anos. «Há uma rotina de necessidade de substituição de equipamentos que é permanente», destacou.

O governante acrescentou ainda que «há um gap de falta de investimento» que ocorreu nos últimos anos e que «a saúde não tem esgotada a sua necessidade de equipamentos e infraestruturas», várias delas básicas.

Há igualmente «prioridades a nível da rede hospitalar que não estão satisfeitas», declarou, dando como exemplos o Hospital Central do Algarve ou o Centro Hospitalar do Oeste.

Para Adalberto Campos Fernandes, o que tem falhado ao sistema de saúde português na vertente pública é o «hospitalocentrismo» excessivo em detrimento de uma política de proximidade.