25/05/2018
A Secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, presidiu esta sexta-feira, dia 25, à sessão de abertura o VII Congresso Científico da Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos (ANL), no Sheraton Porto Hotel & Spa.
De acordo com a governante, a recuperação do acesso e a reposição da equidade tem sido uma das prioridades do Governo nestes primeiros dois anos. Este esforço tem-se traduzido num aumento da produção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nas mais variadas linhas, desde as consultas às cirurgias, reforçou a responsável.
O sector das análises clínicas não é exceção. «Contamos hoje com mais de 200 prestadores convencionados, com uma cobertura de grande capilaridade. Os encargos globais com os convencionados da área das análises clínicas aumentaram no último ano» sublinhou.
Durante a sua intervenção, Rosa valente de Matos frisou que «os desafios demográficos e tecnológicos tornam certo que as necessidades em saúde vão continuar a crescer. Assim como a despesa. Perante necessidades potencialmente ilimitadas, é nossa obrigação incentivar e apostar em formas de gestão inovadoras e inteligentes, que permitam responder às reais necessidades de cada um dos nossos cidadãos, sem colocar em risco o futuro do SNS».
No Serviço Nacional de Saúde, as experiências piloto de desmaterialização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) são um exemplo da aproximação às necessidades dos utentes e também de facilitação da vida aos profissionais, «ao mesmo tempo que reforçamos a qualidade e segurança do sistema».
A publicação de uma Portaria em maio permitirá alargar estes projetos, avançou a Secretária de Estado da Saúde, concluindo que «ao permitir a desburocratização dos processos e a melhoria do relacionamento dos utentes com o SNS, o projeto «Exames sem Papel» contribui decisivamente para a redução do desperdício.
O VII Congresso ANL, que decorre nos dias 25 e 26 de maio, no Sheraton Porto Hotel, apresenta, de acordo com a organização, um programa abrangente que além da componente científica e da formação, inclui como temas de discussão, aspetos relacionados com a gestão laboratorial e as políticas de saúde, determinadas pelas entidades oficiais competentes.