07/06/2018
Cerca de 90 instituições da saúde participam na Convenção Nacional que decorre nos dias 7 e 8 de junho, em Lisboa, com o objetivo de promover um largo debate nacional sobre o presente e o futuro da Saúde em Portugal e contribuir para alcançar um pacto para a Saúde.
Esta iniciativa contou com as presenças do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na sessão solene de abertura, no dia 7 de Junho, pelas 12 horas, na Culturgest.
Na sua intervenção, o Ministro da Saúde enalteceu a iniciativa da Convenção, pela oportunidade que cria ao debate de ideias e de construção de conclusões partilhadas.
Adalberto Campos Fernandes, referiu que «não é demais sublinhar o trabalho feito até agora no nosso país na área da saúde, reconhecido por vários estudos internacionais, como por exemplo o relatório da OCDE Health at a Glance, 2017».
De acordo com o Ministro, Portugal afirma a sua liderança na Europa em áreas tão distintas como o controlo das doenças transmissíveis, a inovação científica ou a transformação digital. «O foco na proximidade constitui o eixo estruturante de uma verdadeira reforma do Serviço Nacional de Saúde», acrescentou.
O Ministro da Saúde salientou ainda que «o SNS é demasiado importante para os portugueses para que possa ser tratado ou gerido de forma parcelar, sem visão estratégica e sem um consenso desejavelmente alargado. Existem muitas formas de o fazer tanto no plano legislativo como orçamental. Estamos disponíveis para participar nesse esforço».
A Convenção Nacional da Saúde conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e envolve todos os parceiros públicos, privados e do setor social, associações de doentes, responsáveis políticos, centros de investigação e universidades.
Deste encontro resultará a «Agenda da Saúde para a Década», um documento que reunirá as principais conclusões e propostas, apontando caminhos para o futuro sustentável da Saúde em Portugal.