14/06/2018
Luís Pisco, Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), vai assinar um protocolo de colaboração com Roberta Medina, o rosto do Rock In Rio (RIR) em Portugal, e com Leonardo Cataldo, Vice-Presidente da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), que visa sensibilizar os participantes do festival para o consumo moderado de álcool. A iniciativa integra ainda intervenções junto dos operadores e funcionários de bares acerca da venda responsável de bebidas alcoólicas.
O protocolo será assinado esta quinta-feira, 14 de junho, pelas 15 horas, no recinto do RIR (área VIP), em Lisboa.
De acordo com o Presidente da ARSLVT, este protocolo «permite uma intervenção técnica especializada junto de operadores e funcionários de bares antes e durante o Rock in Rio, sensibilizando-os para a venda responsável de bebidas alcoólicas«. Luís Pisco sublinha ainda a oportunidade de «ouro» que é estar num festival e poder conversar, sem tabus, com profissionais de saúde sobre comportamentos de risco, usufruindo de um aconselhamento altamente dirigido e personalizado.
A parceria agora firmada insere-se na atividade mais ampla que a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (DICAD) da ARSLVT vai desenvolver na edição de 2018 do RIR, com vista à redução de riscos associados ao consumo de substâncias psicoativas e ao uso nocivo do álcool.
Na ação «18+», alvo desse protocolo, a DICAD garante o recrutamento e formação de jovens universitários que vão participar na colocação de pulseiras numa lógica de intervenção entre pares. Os técnicos da DICAD terão ainda presença assídua junto dos operadores e empregados dos bares, com vários briefings diários, por forma a reforçar as atitudes de venda responsável.
A DICAD também vai dispor de um stand no recinto do festival, com o mote «Let’s Talk», onde vai realizar:
- Testes de alcoolémia, sensibilizando os participantes para as implicações de determinada taxa de alcoolémia na condução de veículos e em comportamentos sexuais desprotegidos;
- Testes de monóxido de carbono para avaliar o impacto do consumo de tabaco e uma vez mais proporcionar aconselhamento sobre hábitos tabágicos;
- Distribuição de preservativos, chupa-chupas e outros materiais que, tal como as intervenções anteriores, visem a redução de riscos e a minimização de danos.
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