O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa inaugurou, no dia 23 de junho, um novo data center (centro de dados), moderno, seguro e com enorme capacidade. Para fazer a migração dos equipamentos informáticos preparou-se um plano de contingência, cuja aplicação garantiu o normal funcionamento do Instituto.

A infraestrutura, que já está a funcionar em pleno, concentra servidores de virtualização de última geração, sistemas de armazenamento de dados mais rápidos, uma moderna rede de dados e de comunicações e está dotada das mais recentes e eficazes soluções de segurança.

De acordo com o Diretor do serviço de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI), Pedro Teixeira, «o IPO tem agora uma infraestrutura centralizada de data center, mais robusta, redundante e capaz de providenciar serviços com melhor qualidade, reduzindo a probabilidade de ocorrência de falhas e o tempo de indisponibilidade dos serviços aí alojados».

Os centros de dados congregam toda a infraestrutura necessária ao bom funcionamento dos sistemas e recursos informáticos e de comunicações das organizações e são, por isso, uma das instalações mais críticas. Nomeadamente num hospital, onde são disponibilizadas variadas aplicações ao mesmo tempo e de forma ininterrupta.

Pedro Teixeira refere que «a solução adotada teve em conta as necessidades específicas do IPO Lisboa, é segura e tem enorme capacidade, o que permite a expansão para novas soluções e serviços, garantindo as condições necessárias para as medidas de transformação digital em curso no Instituto».

Além dos ganhos a nível técnico e operacional, a arquitetura do novo data center é baseada em corredores de ar quente e ar frio, o que permite a otimização do sistema de refrigeração e, consequentemente, uma redução de custos energéticos.

A migração de todos os equipamentos informáticos do «velho» data center para o novo equipamento decorreu entre os dias 22 e 23 de junho e levou à suspensão total da rede informática e das comunicações telefónicas VOIP (voice over internet protocol).

Para assegurar o regular funcionamento do IPO foi preparado e acionado um plano de contingência, garantindo-se assim a criação dos suportes necessários para acesso à informação e registo de toda a atividade clínica, durante a migração e acautelando qualquer imprevisto.

O novo data center do IPO Lisboa custou 287 mil euros e foi cofinanciado pelo Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (SAMA2020).

Para saber mais, consulte:

Instituto Português de Oncologia de Lisboa, IP – http://www.ipolisboa.min-saude.pt/