17/07/2018
O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sublinhou, esta terça-feira, o exemplo de vida do ex-coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo, que classificou como um homem sério e bom, dedicado à causa pública.
O ex-coordenador do BE faleceu esta terça-feira, dia 17 de julho, depois de anos de luta contra o cancro.
«Era a notícia que todos aguardávamos, mas que ninguém queria receber. Infelizmente, apesar de o João dizer que a morte o apanharia feliz, a nós deixa-nos tristes», disse Adalberto Campos Fernandes.
O governante sublinhou o exemplo de vida de João Semedo, destacando o «sentido muito apurado do que é o dever de cada um de nós para com os outros». Lembrou ainda António Arnaut, acrescentando «Nesse sentido temos tido um ano difícil, foi o António Arnaut e agora o João Semedo. São pessoas que nos vão fazer muita falta».
«O João Semedo estará sempre no nosso pensamento, pelo exemplo de vida, pela coragem com que lidou com a doença, pela dignidade como soube aceitar o fim da vida », afirmou Adalberto Campos Fernandes.
Membro da direção do movimento cívico «Direito a morrer com dignidade», João Semedo nasceu a 20 de junho de 1951, em Lisboa, cidade onde frequentou o Liceu Camões e onde se veio a licenciar, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1975. O antigo coordenador do BE teve uma vida dedicada à atividade política nacional e internacional, às artes e à medicina. Lançou, em janeiro de 2018, em conjunto com António Arnaut, o livro «Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia».
Fotografia: Esquerda.net
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A ERS presta pública homenagem ao Senhor Doutor João Semedo
A ERS assinala o percurso de vida de João Semedo, que deixa a sua marca indelével na sociedade e no sistema de saúde português.
DGS presta homenagem a João Semedo
A Direção-Geral da Saúde lamenta o falecimento hoje anunciado de João Semedo e presta homenagem ao médico e reconhecido defensor do Serviço Nacional da Saúde, apresentando as mais sinceras condolências à sua família e amigos.
Médico de profissão, João Semedo dirigiu o BE em conjunto com a atual coordenadora, Catarina Martins, entre 2012 e 2014.
João Semedo nasceu a 20 de junho de 1951, em Lisboa, cidade onde frequentou o Liceu Camões e onde se veio a licenciar, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1975. O antigo coordenador do BE dedicou a sua vida à atividade política nacional e internacional, às artes e à medicina. Lançou, em janeiro de 2018, em conjunto com António Arnaut, o livro «Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia».
A última causa em que se envolveu publicamente foi a organização de um livro, lançado nas vésperas do debate e votação no parlamento, intitulado Morrer com Dignidade – A decisão de cada um, no qual reuniu depoimentos de diferentes figuras defensoras desta causa.
Ministro da Saúde destaca o «homem sério e bom»
O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sublinhou, esta terça-feira, o exemplo de vida do ex-coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo, que classificou como um homem sério e bom, dedicado à causa pública.
O ex-coordenador do BE faleceu esta terça-feira, dia 17 de julho, depois de anos de luta contra o cancro.
«Era a notícia que todos aguardávamos, mas que ninguém queria receber. Infelizmente, apesar de o João dizer que a morte o apanharia feliz, a nós deixa-nos tristes», disse Adalberto Campos Fernandes.
O governante sublinhou o exemplo de vida de João Semedo, destacando o «sentido muito apurado do que é o dever de cada um de nós para com os outros». Lembrou ainda António Arnaut, acrescentando «Nesse sentido temos tido um ano difícil, foi o António Arnaut e agora o João Semedo. São pessoas que nos vão fazer muita falta».
«O João Semedo estará sempre no nosso pensamento, pelo exemplo de vida, pela coragem com que lidou com a doença, pela dignidade como soube aceitar o fim da vida », afirmou Adalberto Campos Fernandes.
Membro da direção do movimento cívico «Direito a morrer com dignidade», João Semedo nasceu a 20 de junho de 1951, em Lisboa, cidade onde frequentou o Liceu Camões e onde se veio a licenciar, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1975. O antigo coordenador do BE teve uma vida dedicada à atividade política nacional e internacional, às artes e à medicina. Lançou, em janeiro de 2018, em conjunto com António Arnaut, o livro «Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia».
Fotografia: Esquerda.net
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