31/07/2018
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) informa que «está a decorrer, desde o segundo semestre de 2017», um rastreio de base populacional ao cancro colorretal na região.
«Em menos de um ano conseguiu-se implementar o rastreio de base populacional ao cancro colorretal por pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em 12 dos 15 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da ARSLVT», explica o organismo.
Na região de Lisboa, até ao final do ano, «a cobertura geográfica será de 100%, o que significa que nessa altura todos os ACES da região estarão a fazer o despiste». A ARSLVT tem por objetivo implementar o rastreio em 90 ACES, até ao final de 2018, o que corresponde ao dobro dos atuais.
«Até ao momento foram realizados cerca de 3.800 testes de PSOF, no âmbito deste programa, aos utentes com critérios de inclusão no rastreio. Esses utentes estão inscritos em 46 unidades de saúde dos 12 ACES referidos».
A ARSLVT «e todos os hospitais envolvidos nesta iniciativa estão empenhados em melhorar a capacidade de resposta em tempo clínico aceitável para a realização de colonoscopias aos utentes com resultados positivos nos testes de PSOF», refere a Administração Regional de Saúde, acrescentando que «há inclusivamente uma unidade hospitalar que possui um plano de recuperação em curso para fazer frente às dificuldades anteriormente sentidas».
«Há já algum tempo que a ARSLVT abandonou a fase de projeto-piloto» e os passos dados pela Administração Regional de Saúde, «centros de saúde e hospitais da região foram passos seguros, tendo em conta a complexidade, bem como a capacidade que esta iniciativa possui na redução da morbilidade e da mortalidade por cancro colorretal».
Fonte: LUSA