Saúde nas prisões: OMS destaca e elogia acesso à saúde nas prisões portuguesas

03/08/2018

A Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa divulgou, a 2 de agosto, um artigo sobre a iniciativa conjunta dos Ministérios da Saúde e da Justiça, referente ao tratamento das infeções por vírus da imunodeficiência humana (VIH) e das hepatites virais na população reclusa.

O artigo refere que Portugal introduziu um novo modelo de cuidados para reclusos, realocando profissionais de saúde dos hospitais para as prisões e fornecendo cuidados de saúde para VIH e hepatites virais, permitindo também o acesso a cuidados para reclusos que anteriormente não conseguiam visitar hospitais devido a procedimentos de segurança complexos.

Carina Ferreira-Borges, gestora do Programa de Prisões e Saúde no Escritório Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis da OMS, refere, neste artigo, que Portugal está na vanguarda internacional do acesso à saúde nas prisões.

A OMS sublinha que, com esta iniciativa, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) português procura garantir o mesmo acesso, qualidade e equidade de atendimento para todos os cidadãos.

É também referido que o sistema de saúde português reconhece as prisões como uma oportunidade para a saúde pública, pois o período de reclusão pode ser usado para tratar doenças infeciosas em indivíduos que, de outra forma, teriam acesso limitado ou interromperiam ciclos de tratamento devido a situações como pobreza extrema e vulnerabilidade social.

Para saber mais, consulte:

Organização Mundial da Saúde Europa > Melhor acesso aos serviços de saúde para eliminar a hepatite C nas prisões portuguesas (em inglês)