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Bactéria está controlada: Situação de doentes isolados no Hospital de Penafiel

13/08/2018

A administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), em Penafiel, informou esta segunda-feira, dia 13 de agosto, que a situação dos doentes em isolamento por serem portadores ou terem sido infetados por uma bactéria multirresistente está «perfeitamente controlada, sem novos casos detetados».

«Estão a ser rigorosamente cumpridas as orientações e protocolo emanados pela Direção-Geral da Saúde e a situação verificada no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa está perfeitamente controlada, sem novos casos detetados», afirma o CHTS em comunicado.

Na nota de imprensa, a administração do centro hospitalar considera que «é comum verificar-se a existência da bactéria em questão [klebsiella pneumoniae carbapenemase(KPC)], sem que isso provoque motivo de grande preocupação, mas, sim, vigilância e acompanhamento apropriados para o efeito».

Além disso, salienta que, «na maioria dos casos, quando detetados, as pessoas apenas são portadoras e não infetadas».

Por outro lado, a administração do CHTS esclarece que, na comunidade hospitalar, não existindo contacto com outro tipo de infeção, «a bactéria desaparece ao fim de algum tempo, motivo pelo qual, e preventivamente, os portadores são colocados em isolamento (enfermarias específicas)», tal como aconteceu no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

Paralelamente ao trabalho de pesquisa e de isolamento definidos para o efeito, o CHTS diz ter acrescentado «nova metodologia (por biologia molecular) nas análises, que assiduamente efetua, de modo a permitir que a informação respetiva seja disponibilizada de forma ainda mais célere junto dos profissionais que monitorizam o acompanhamento».

Segundo o hospital, foram identificados 26 casos, mas «não há profissionais afetados». Os doentes sinalizados são, «na sua grande maioria, portadores» da bactéria, não tendo sintomas.

«Só uma minoria é infetada e, nesses, a infeção em si não é mais grave. Torna-se é mais difícil de tratar por termos menos opções terapêuticas (antibióticas) disponíveis», afirma.

Segundo a administração hospitalar, «estas bactérias estão em circulação na comunidade», pelo que «é difícil encontrar a origem».

Em linha com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), no sentido de uma «restrição dos contactos» nestas situações, o hospital determinou que os doentes afetados «têm períodos mais curtos de visita (30 minutos de manhã e 30 minutos de tarde), para reduzir o número de visitas nas enfermarias em causa». Também foram implementadas «medidas de rastreio dos contactos».

«As pessoas internadas em ambiente hospitalar estão doentes e, por isso, em risco. O risco é maior quando existe resistência a antibióticos, mas de momento não há razão para nenhum alarme», refere o comunicado, acrescentando que «a população em geral não corre riscos».

Fonte: LUSA

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