Artigo: Análise comparativa do teor de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal – INSA

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20-08-2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, efetuou um trabalho com vista a determinação de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os iogurtes apresentavam maiores concentrações de iodo, seguido do leite e das bebidas vegetais. Estas últimas apresentaram na sua maioria valores inferiores ao limite de quantificação.

Neste trabalho foram analisadas no total 41 amostras, 15 leites, 20 iogurtes e 6 bebidas vegetais recolhidas entre as marcas de maior aceitação pelo consumidor. A concentração de iodo em leites e iogurtes consumidos em Portugal é bastante similar, 18 e 20 µg/100 mL, respetivamente, enquanto que o valor médio obtido para o teor de iodo em bebidas vegetais foi de 1,2 µg/100 mL.

“Comparando os produtos lácteos com os produtos não lácteos, ou seja, as bebidas vegetais, observou-se uma grande variação no teor de iodo, tendo em conta que as bebidas analisadas não eram fortificadas em iodo, estes apresentavam concentrações muito inferiores às bebidas lácteas”, referem os autores nas suas conclusões. “Os resultados destacam que indivíduos e grupos de população com dietas restritas em produtos lácteos podem ter em risco o aporte diário de iodo”, acrescentam.

O iodo é indispensável para a saúde, pois é necessário na síntese, sendo parte da estrutura química, de hormonas tiroideias. Estas são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos, com especial importância para o cérebro, para o crescimento das crianças e para regular funções tão importantes como a frequência cardíaca e temperatura corporal. A deficiência em iodo é a causa mais comum da deficiência cognitiva.

“Análise comparativa do teor de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal” foi publicado no Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto e que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa. Para consultar o artigo de Inês Delgado, Inês Coelho, Marta Ventura, Sara Rodrigues, Marta Ferreira, José Armando L. da Silva e Isabel Castanheira, clique aqui.


Instituto Ricardo Jorge efetua análise comparativa do teor de iodo

O Instituto Ricardo Jorge efetuou um trabalho com vista à determinação de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os iogurtes apresentavam maiores concentrações de iodo, seguido do leite e das bebidas vegetais. Estas últimas apresentaram na sua maioria valores inferiores ao limite de quantificação.

Neste estudo, levado a cabo pelo Departamento de Alimentação e Nutrição, foram analisadas no total 41 amostras, 15 leites, 20 iogurtes e seis bebidas vegetais recolhidas entre as marcas de maior aceitação pelo consumidor. A concentração de iodo em leites e iogurtes consumidos em Portugal é bastante similar, 18 e 20 µg/100 ml, respetivamente, enquanto que o valor médio obtido para o teor de iodo em bebidas vegetais foi de 1,2 µg/100 ml.

«Comparando os produtos lácteos com os produtos não lácteos, ou seja, as bebidas vegetais, observou-se uma grande variação no teor de iodo, tendo em conta que as bebidas analisadas não eram fortificadas em iodo, estes apresentavam concentrações muito inferiores às bebidas lácteas», referem os autores do estudo.

Os resultados destacam ainda que indivíduos e grupos de população com dietas restritas em produtos lácteos podem ter em risco o aporte diário de iodo. «Os resultados estão alinhados com aqueles que defendem a necessidade de caracterização de iodo em alimentos para apoiar campanhas de fortificação dos alimentos em iodo», lê-se na conclusão.

O iodo é indispensável para a saúde, pois é necessário na síntese, sendo parte da estrutura química, de hormonas tiroideias. Estas são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos, com especial importância para o cérebro, para o crescimento das crianças e para regular funções tão importantes como a frequência cardíaca e temperatura corporal. A deficiência em iodo é a causa mais comum da deficiência cognitiva.

«Análise comparativa do teor de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal» foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica realizada por Inês Delgado, Inês Coelho, Marta Ventura, Sara Rodrigues, Marta Ferreira, José Armando L. da Silva e Isabel Castanheira.

Para saber mais, consulte:

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