Inquérito de satisfação de 2017: Doentes internados muito satisfeitos com o Centro Hospitalar de Leiria

05/09/2018

Os doentes internados no Centro Hospitalar de Leiria (CHL) ao longo de 2017 revelaram grande satisfação pela qualidade do serviço prestado nesta instituição. Cerca de 90% dos inquiridos no «Questionário de Avaliação da Satisfação do Doente Internado» consideraram muito boa ou boa «a sua experiência durante o internamento» e «a qualidade global do serviço prestado no Centro Hospitalar de Leiria», e ainda referiram que recomendariam o CHL a familiares, amigos ou colegas.

Elisabete Valente, Diretora clínica do CHL, salienta a importância de auscultar os utentes para avaliar a todo o momento a sua perspetiva relativamente aos serviços prestados e, simultaneamente, recolher propostas de melhoria, com o propósito de os servir cada vez melhor». «É muito importante que os utentes estejam sensibilizados para dar esse contributo, que terá certamente impacto na forma como são recebidos e atendidos nas unidades do CHL de Leiria, Pombal e Alcobaça», explica.

Nos vários aspetos focados no questionário, os resultados foram predominantemente positivos. No item «atendimento pelo pessoal de secretariado e receção», em que são avaliados a cortesia no atendimento, a clareza das informações gerais e a rapidez no processo de admissão, mais de 80% dos utentes consideraram de grande qualidade.

Os utentes avaliaram igualmente a equipa médica em aspetos como a clareza das explicações sobre tratamentos, medicamentos e exames a que foi submetido, a clareza das informações prestadas sobre o seu estado de saúde, a atenção e disponibilidade, e a privacidade no atendimento, considerando o seu trabalho muito bom (média de 86% nas respostas). Quanto à equipa de enfermagem, esta obtém uma classificação idêntica em aspetos como as orientações transmitidas sobre rotinas do serviço, as orientações sobre os cuidados de enfermagem recebidos, a rapidez de resposta, a atenção e disponibilidade e a privacidade no atendimento.

No que respeita ainda aos colaboradores, os outros técnicos recebem igualmente classificações de «Muito Bom» e «Bom» em aspetos como a clareza das orientações transmitidas, a atenção e disponibilidade no atendimento e a privacidade no atendimento. No trabalho dos auxiliares é relevada pelos utentes internados a cortesia, e sendo também considerados de boa qualidade o fardamento e o asseio.

Nos ensinos efetuados aos utentes pelos profissionais de saúde, estes consideram maioritariamente que são efetivamente claros, úteis, e suficientes. O processo de alta é igualmente bem classificado no que respeita à informação disponibilizada em termos de cuidados e práticas a seguir em casa, e também em relação ao tempo de espera entre a informação de alta do médico e a sua saída do hospital. Os utentes mostram-se igualmente muito satisfeitos com os horários das visitas e a facilidade do acompanhamento por familiares.

No que respeita às «condições das instalações», nomeadamente limpeza e higiene, respeito pela privacidade, conforto nas enfermarias, a maior parte dos utentes considerou Bom e Muito Bom, com destaque para a limpeza e higiene e para o respeito pela privacidade. As refeições são consideradas maioritariamente boas pelos utentes, existindo, no entanto, um número significativo de utentes a classificar como satisfatórias, o que indica a necessidade de melhorar alguns aspetos, como o horário ou a variedade. Na roupa, os utentes destacam a frequência das mudas e a limpeza, e em seguida a qualidade da roupa.

Quanto a oportunidades de melhoria, o relatório revela alguns aspetos como o silêncio nas enfermarias, aumentar a variedade da ementa das refeições e melhorar a sua confeção, e agilizar o processo de alta. Os utentes deixaram ainda sugestões como: disponibilizar Internet Wireless nos serviços de internamento, facultar a utilização gratuita dos parques de estacionamento aos pais com filhos internados na Unidade de Cuidados Especiais Neonatais e Pediátricos , melhorar o conforto dos cadeirões que são disponibilizados aos pais que têm filhos menores internados, possibilitar aos filhos mais velhos, menores, das parturientes, que visitem a mãe e o recém-nascido sem serem contabilizados como visita, ou contratar mais recursos humanos.

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