A ACSS, em articulação com a ADENE – Agência para a Energia, promoveu, no dia 4 de setembro, uma sessão informativa dedicada ao Plano Estratégico de Baixo carbono (PEBC) e ao Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (Eco.AP).
O encontro dirigiu-se aos Gestores Locais de Energia e Carbono (GLEC) e aos editores das várias entidades pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e demais entidades do Ministério da Saúde.
A ACSS aproveitou para retratar a evolução do Programa PEBC & Eco.AP no horizonte temporal 2010-2018, bem como destacar os desafios na implementação deste programa para o biénio 2018-2019.
Durante o encontro foi apresentado o ponto de situação sobre a a execução da Campanha de Sustentabilidade do Ministério da Saúde (v2017-2018), lançada com o objetivo de impulsionar a adoção efetiva de comportamentos mais sustentáveis para a redução de consumos de água, energia e produção de resíduos, por parte de todos os utilizadores dos edifícios públicos do sector da saúde.
A ADENE apresentou as várias ferramentas desenvolvidas na área da eficiência energética, nomeadamente simuladores e calculadoras, que irão avaliar o impacto energético e económico de soluções de eficiência energética a implementar nos edifícios da Administração Pública Central.
Os participantes ficaram ainda a conhecer o Barómetro ECO.AP, uma ferramenta que permite a medição dos consumos de energia dos ministérios e de outros organismos públicos. Brevemente o Portal PEBC & Eco.AP do Ministério da Saúde, gerido pela ACSS, será interligado com este barómetro para que os dados das entidades do Ministério da Saúde sejam incluídos de modo centralizado e automático.
Durante o evento foi também divulgado o Aviso POSEUR- 03-2018-07. Este aviso, à semelhança do anterior – Aviso POSEUR-03-2016-65 -, destina-se às entidades da Administração Central do Estado, visando promover o aumento da eficiência energética através da atribuição de fundos para implementação de projetos de gestão e racionalização energética que contemplem a implementação de medidas de eficiência energética, ativas e passivas, promovendo ainda a utilização de energias renováveis para autoconsumo. O concurso adstrito a este aviso terá uma dotação máxima indicativa de 50 milhões de euros. A dotação máxima do fundo de coesão é de 5 milhões de euros por operação.
Publicado em 11/9/2018