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Novos centros de saúde: Norte ganha quatro unidades até final do ano e cinco em 2019

02/10/2018

O Governo vai inaugurar, na região Norte do país, quatro centros de saúde até ao final do ano e cinco em 2019, afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, na cerimónia de inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Vilar de Andorinho.

Até final de 2018 vão abrir as unidades de saúde Baguim do Monte, em Gondomar, Nuno Grande, no concelho de Vila Real, Campo, em Valongo, e Lustosa, em Lousada. Em 2019 estarão prontas as unidades da Batalha e Ramalde, no Porto, Santiago do Bougado, na Trofa, Alfena, em Valongo, e Madalena, também em Gaia.

«Não são meras promessas, são realidades que podem constatar. São palavras realmente cumpridas», salientou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde na sua intervenção.

A USF de Vilar de Andorinho resultou de um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros com recurso a fundos comunitários, enquanto o terreno para a construção do edifício foi cedido pela câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

No seu discurso, o governante afirmou que «com a criação desta USF, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) melhora a capacidade de resposta a cerca de 6.600 utentes desta freguesia, garantindo, no imediato, médico de família a 1.900 utentes até aqui sem médico». E acrescentou que, «a breve trecho, o número de utentes a beneficiar desta nova unidade poderá subir aos 9.300».

A cerimónia também serviu para entregar as novas placas identificativas aos representantes das USF de todo o país que passaram do modelo A para o modelo B.

Em causa está uma diferenciação entre os vários modelos de USF (A, B e C), que é resultante do grau de autonomia organizacional, da diferenciação do modelo retributivo e de incentivos dos profissionais e do modelo de financiamento e respetivo estatuto jurídico.

À margem da sessão, em declarações aos jornalistas, Fernando Araújo comentou os objetivos deste Governo em relação à área dos cuidados primários. «Vamos cumprir seguramente o objetivo da legislatura. Estamos a falar de 100 USF que devem ser criadas nos quatro anos e no final deste ano faltarão apenas 13, portanto conseguiremos ultrapassar esse objetivo», afirmou.

Relativamente aos números sobre as listas de espera nacionais para cirurgias, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde salientou que «apesar de tudo, os tempos de resposta máxima têm reduzido. As pessoas têm sido observadas e atendidas num tempo mais rápido. É verdade que temos estado a falar com os hospitais no sentido de aumentar a produção e a articulação com os cuidados primários. É um trabalho que demora algum tempo a ter resultados. Temos de acelerar esses processos e dar condições para o Serviço Nacional de Saúde dê uma boa resposta», apontou o governante.

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