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II Reunião Rede Nacional para Vigilância Laboratorial das Infeções Fúngicas Invasivas e Subcutâneas

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23-10-2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do Laboratório Nacional de Referência para Infeções Parasitárias e Fúngicas do seu Departamento de Doenças Infeciosas (DDI), promove, dia 21 de novembro, no seu auditório em Lisboa, a II Reunião da Rede Nacional para Vigilância Laboratorial das Infeções Fúngicas Invasivas e Subcutâneas. A iniciativa tem como objetivo apresentar e discutir os resultados da Rede e as metodologias para o diagnóstico laboratorial destas infeções.

O encontro tem como destinatários dermatologistas, infeciologistas, intensivistas, microbiologistas, responsáveis pelo controlo de infeção e todos aqueles que se interessam pela temática. Os interessados em participar no evento, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), deverão confirmar a sua presença, até 16 de novembro, através do email cristina.verissimo@insa.min-saude.pt ou pelo telefone (+351) 217 519 247.

“Rede laboratorial para vigilância das infeções fúngicas invasivas e subcutâneas – ponto da situação”, “Diagnóstico laboratorial – Experiência de um Centro Hospitalar de Lisboa”, “Diagnóstico molecular das infeções fúngicas. O que há de novo?”, “Epidemiologia das infeções fúngicas invasivas, experiência de um hospital” e “Infeção fúngica cutânea e subcutânea: apresentação de dois casos clínicos” são os títulos de algumas das comunicações que serão apresentadas no evento. Para mais informações, consultar o programa da reunião.

As infeções fúngicas invasivas (IFI) são causa primária de morbilidade e mortalidade em pacientes com patologia hematológica, sendo mais prevalentes nos pacientes transplantados de medula óssea alogénico e na leucemia aguda. Os fungos mais frequentemente associados a este tipo de infeção são Aspergillusspp. e Candida spp,, no entanto outros fungos como Mucor spp., Absidia spp., Fusarium spp., Paecillomyces spp. têm sido descritos, sendo a identificação do agente importante para a adequação da terapia fúngica, uma vez que as espécies apresentam diferentes suscetibilidades aos fármacos, verificando-se, atualmente, um aumento de espécies com resistência adquirida aos azóis.

A Lei Portuguesa da Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, que obriga a notificação laboratorial de 59 doenças infeciosas, não inclui as infeções fúngicas pelo que, apesar de existirem estudos locais sobre a prevalência deste tipo de infeções em algumas unidades hospitalares, não existem dados relativos à prevalência a nível nacional. Com o objetivo de contribuir para o melhor conhecimento destas infeções, o DDI deu início, em 2013, a uma rede de laboratórios que contribuem para a vigilância das infeções fúngicas invasivas e subcutâneas por fungos filamentosos e dimórficos em Portugal.

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