O Prémio Nacional de Saúde do Ministério da Saúde português, visa distinguir, anualmente, pela relevância e excelência no âmbito das Ciências da Saúde, nos seus aspetos de promoção, prevenção e prestação de cuidados de saúde, uma personalidade que tenha contribuído, inequivocamente, para a obtenção de ganhos em saúde ou para o prestígio das organizações de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
No ano em que a Direção-Geral da Saúde comemora o seu 119º aniversário, o Júri de Atribuição do Prémio Nacional de Saúde, constituído pelo Professor Doutor Walter Friederich Alfred Osswald, que presidiu, o Bastonário da Ordem dos Médicos, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, o Bastonário da Ordem dos Biólogos, a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, o Diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e o Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, deliberou atribuir o Prémio Nacional de Saúde de 2018 ao Professor José Remísio Castro Lopes, médico, neurologista, tendo em conta, para além da excelência do seu percurso profissional, clínico e académico, o seu contributo para a obtenção de ganhos em saúde na área da doença vascular cerebral, com incessante atividade de difusão de princípios e terapias, com resultados na redução da morbilidade e mortalidade desta patologia tão grave e significativa em termos de saúde pública.
José Remísio Castro Lopes distinguido com prémio nacional
O Professor José Remísio Castro Lopes, médico neurologista, foi agraciado com o Prémio Nacional de Saúde 2018.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde, a atribuição do prémio teve em conta, além da excelência do percurso profissional, clínico e académico, o contributo para a obtenção de ganhos em saúde na área da doença vascular cerebral, com incessante atividade de difusão de princípios e terapias, com resultados na redução da morbilidade e mortalidade desta patologia tão grave e significativa em termos de saúde pública.
O Prémio Nacional de Saúde visa distinguir, anualmente, pela relevância e excelência no âmbito das Ciências da Saúde, nos seus aspetos de promoção, prevenção e prestação de cuidados de saúde, uma personalidade que tenha contribuído, inequivocamente, para a obtenção de ganhos em saúde ou para o prestígio das organizações de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
O júri de atribuição do Prémio Nacional de Saúde é constituído pelo Professor Doutor Walter Friederich Alfred Osswald, que presidiu, o Bastonário da Ordem dos Médicos, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, o Bastonário da Ordem dos Biólogos, a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, o Diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e o Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública.
Súmula Curricular
José Remísio de Castro Lopes nasceu em 27 de fevereiro de 1934, em Vila Nova de Foz Côa.
Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1959, e fez a sua formação neurológica no Serviço de Neurologia do Hospital Geral de Santo António (HGSA), serviço que viria a dirigir desde 1977 até à sua aposentação. Durante o mesmo período foi Professor Catedrático Convidado de Neurologia do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
Foi, ainda, Diretor Clínico do HGSA durante três mandatos, presidiu ao Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos Médicos, presidiu à Sociedade Portuguesa de Neurologia e desempenhou outros diversos cargos em entidades de saúde e sociedades científicas.
A par de uma atividade clínica intensa, José Castro Lopes participou em dezenas de ensaios clínicos e é autor de inúmeras comunicações científicas e de trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais. O seu interesse particular pelo acidente vascular cerebral (AVC), primeira causa de mortalidade e incapacidade em Portugal, levou-o a estagiar no Hôpital de La Salpètrière em Paris. Mais tarde, criou no Serviço de Neurologia do HGSA a primeira unidade de AVC do país, à qual o hospital atribuiu o seu nome após a sua aposentação.
É membro honorário da Sociedade Francesa de Neurologia, foi membro do European Stroke Database e do European Stroke Council, e é membro do conselho editorial de algumas revistas científicas nacionais.
Em 2005 fundou a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), a que preside desde então. Sob a sua direção, a SPAVC tem desenvolvido um extenso trabalho de promoção do conhecimento sobre esta patologia, tanto junto dos profissionais de saúde como junto da população em geral.
Assim, as atividades promovidas, direta ou indiretamente, por José Castro Lopes contribuíram para a significativa redução da morbilidade e mortalidade associada aos AVC que se tem verificado no nosso país nos últimos anos.
Fotografia: Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral
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