22/11/2018
Entre os dias 8 e 21 de novembro de 2018, foram notificados na Região de Lisboa e Vale do Tejo 14 casos de sarampo, 10 dos quais confirmados laboratorialmente pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), estes casos configuram a existência de dois surtos distintos, ambos com origem em casos de doença importados de países europeus, referindo que, até à data, todos os casos confirmados são em adultos, um dos quais se encontra internado e clinicamente estável.
Segundo a DGS, está em curso uma investigação epidemiológica detalhada, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos.
A DGS explica que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
A vacinação continua a ser a melhor forma de evitar o sarampo. Assim, a Direção-Geral da Saúde recomenda:
- Verifique o seu boletim de vacinas;
- Se necessário, vacine-se e vacine os seus.
- Se esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas, ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24;
- Se tem sintomas sugestivos de sarampo, não se desloque e evite o contacto com outras pessoas. Ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24.
Recorda-se que o sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas. Em pessoas vacinadas, a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso. As pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas e não voltarão a ter a doença.
Para saber mais, consulte:
- DGS > Comunicado