Site icon A Enfermagem e as Leis

Casos de sarampo na Região de Lisboa e Vale do Tejo – atualização a 04/01/2019

Comunicado da Diretora-Geral da Saúde

Comunicado da Diretora-Geral da Saúde a propósito de casos de sarampo notificados na Região de Lisboa e Vale do Tejo.


Direção-Geral da Saúde confirma 37 casos em Portugal

Até às 16 horas de dia 03 de janeiro de 2019, e desde o dia 8 de novembro de 2018, foram confirmados laboratorialmente 37 casos de sarampo, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Portugal. Adicionalmente, foram notificados outros 46 casos cujo resultado foi negativo.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), entre os casos confirmados e prováveis, 32 são adultos e sete são crianças.

Estes casos configuram a existência de três surtos distintos, um surto em Cascais com 24 casos confirmados e 2 prováveis (com sintomas e com ligação a um caso confirmado, mas sem confirmação laboratorial), com origem num caso importado da Ucrânia, outro surto em Oeiras com cinco casos confirmados, com origem num caso importado da República Checa e um surto na Madeira com três casos confirmados, em investigação.

Segundo a DGS, neste período foram ainda confirmados cinco casos isolados, sem ligação epidemiológica conhecida aos referidos surtos e que estão a ser investigados.

A DGS explica que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

A Direção-Geral da Saúde e a rede de Autoridades de Saúde, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e com os profissionais de saúde, estão a acompanhar a evolução da situação de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo.

A vacinação continua a ser a melhor forma de evitar o sarampo. Assim, a Direção-Geral da Saúde recomenda:

  • Verifique o seu boletim de vacinas;
    • Se necessário, vacine-se e vacine os seus.
  • Se esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas, ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24;
  • Se tem sintomas sugestivos de sarampo, não se desloque e evite o contacto com outras pessoas. Ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24.

Recorda-se que o sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas. Em pessoas vacinadas, a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso. As pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas e não voltarão a ter a doença.

Para saber mais, consulte:

Exit mobile version