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Rastreio Neonatal: 86.827 recém-nascidos estudados em 2018

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18-01-2019

Em 2018, foram estudados 86.827 recém-nascidos, no âmbito do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, mais 674 “testes do pezinho” do que em 2017. Nos últimos cinco anos, apenas em 2016 foram estudados mais bebés (87.577).

O maior número de “testes do pezinho” foi efetuado no distrito de Lisboa (25.672), seguido pelo Porto, com 15.699 testes, e Braga, com 6.692. Os distritos com menos testes realizados foram Bragança (596), Portalegre (681) e Guarda (770). Agosto foi o mês que registou o maior número de exames feitos (8.044), enquanto fevereiro foi o que teve menos recém-nascidos estudados (6.199).

PNDP realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce, sendo que todas as análises laboratoriais do PNDP são efetuadas num único laboratório, a Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, no Instituto Ricardo Jorge, no Porto.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma. A cobertura do PNDP é atualmente superior a 99 por cento dos recém-nascidos.


Perto de 87 mil crianças nasceram em Portugal em 2018

Em 2018, foram estudados no âmbito Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), 86.827 recém-nascidos, mais 674 do que em 2017, ano em que foram realizados 86.180 testes segundo os dados dos testes de rastreio do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais conhecido como «teste do pezinho».

Trata-se de um aumento ligeiro, mas nos últimos cinco anos apenas em 2016 foram estudados mais bebés (87.577), de acordo com os dados.

O maior número de testes foi realizado no distrito de Lisboa (25.672), seguido pelo Porto, com 15.699 testes, e Braga, com 6.692.

Os distritos com menos testes feitos foram Bragança (596), Portalegre (681) e Guarda (770).

Agosto foi o mês que registou o maior número de exames feito (8.044), enquanto fevereiro foi o que teve menos registos (6.199).

Em 2017, foram estudados 86.180 recém-nascidos, menos 1.397 do que em 2016, uma diminuição que ocorreu após três anos consecutivos de aumento de nascimentos, segundo os «testes do pezinho» então realizados.

Teste do pezinho

O «teste do pezinho» é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

Coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce cobre a quase totalidade de nascimentos.

O teste não é obrigatório e pode haver sempre mais nascimento do que testes, mas continua a ser um indicador relativo à natalidade em Portugal, tendo em conta uma taxa de quase 100% de cobertura do programa.

Para saber mais, consulte:

INSA > Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

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