14 unidades de saúde, mais de 100 profissionais e cerca de 3.000 utentes. São estes os números do projeto-piloto que arranca esta quinta-feira e que, durante os próximos 12 meses, vai avaliar os ganhos em saúde e o custo-efetividade da recomendação de atividade física no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Direção-Geral da Saúde, através do seu Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (DGS-PNPAF) lança, no dia 24 de janeiro de 2019, nos Paços do Concelho, em Lisboa, o projeto-piloto de Recomendação da Atividade física no Serviço Nacional de Saúde para utentes com doenças crónicas.
A intervenção multidisciplinar coordenada por um médico com formação adicional em medicina desportiva, em colaboração estreita com um profissional do exercício físico, que contará também com o envolvimento de outros profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros, tem como objetivo aumentar a atividade física, em autonomia, em utentes com doença crónica, através do estabelecimento de um plano individual de atividade física ou a participação num programa de exercício físico estruturado ou supervisionado.
Estima-se que quase três quartos da população portuguesa com mais de 15 anos não atinge as recomendações internacionais de atividade física, estando Portugal na 11ª posição dos países com maior prevalência de inatividade física no mundo.
Sendo a prática de atividade física um indicador de saúde com robusta evidência científica, quer sob o ponto de vista da prevenção da doença e da promoção da qualidade de vida, quer no contexto da melhor gestão de doenças crónicas, urge a existência de ações concertadas para a sua promoção.
Definido no Despacho nº 8932/2017, de 10 de outubro, este piloto constitui-se como um passo pioneiro no sentido da implementação das principais orientações relativas à recomendação da atividade física no Serviço Nacional de Saúde incluídas, também, na Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, Saúde e Bem-Estar 2016-2025 (DGS) e no Plano de Ação Global para a Atividade Física 2018-2030, da organização Mundial de Saúde (OMS).
A inatividade física é um dos fatores de risco modificáveis com maior peso na carga das doenças crónicas não transmissíveis, e a sua recomendação no Serviço Nacional de Saúde é um marco histórico na abordagem ao tratamento, controlo e prevenção das doenças crónicas em Portugal.
O lançamento do projeto está integrado na sessão pública de apresentação do Relatório Anual do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, onde será partilhada a visão e atividades em curso deste Programa de Saúde Prioritário da DGS.
Consulte o Programa em anexo.
Relatório do Programa Nacional é apresentado dia 24, em Lisboa
Os Paços do Concelho de Lisboa acolhem a sessão de apresentação do Relatório Anual 2018 do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, no dia 24 de janeiro de 2019, pelas 17h15, em Lisboa.
Esta iniciativa, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), será marcada pelo lançamento oficial do Projeto-Piloto de promoção da atividade física no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para saber mais, consulte:
Relatório do Programa Nacional é apresentado dia 24, em Lisboa
Os Paços do Concelho de Lisboa acolhem a sessão de apresentação do Relatório Anual 2018 do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, no dia 24 de janeiro de 2019, pelas 17h15, em Lisboa.
Esta iniciativa, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), conta com a presença da Secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, e será marcada pelo lançamento oficial do Projeto-Piloto de promoção da atividade física no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
14 unidades de saúde, mais de 100 profissionais e cerca de 3.000 utentes. São estes os números do projeto-piloto que arranca esta quinta-feira e que, durante os próximos 12 meses, vai avaliar os ganhos em saúde e o custo-efetividade da recomendação de atividade física no (SNS).
A intervenção multidisciplinar coordenada por um médico com formação adicional em medicina desportiva, em colaboração estreita com um profissional do exercício físico, que contará também com o envolvimento de outros profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros, tem como objetivo aumentar a atividade física, em autonomia, em utentes com doença crónica, através do estabelecimento de um plano individual de atividade física ou a participação num programa de exercício físico estruturado ou supervisionado.
Estima-se que quase três quartos da população portuguesa com mais de 15 anos não atinge as recomendações internacionais de atividade física, estando Portugal na 11ª posição dos países com maior prevalência de inatividade física no mundo.
Sendo a prática de atividade física um indicador de saúde com robusta evidência científica, quer sob o ponto de vista da prevenção da doença e da promoção da qualidade de vida, quer no contexto da melhor gestão de doenças crónicas, urge a existência de ações concertadas para a sua promoção.
Definido no Despacho nº 8932/2017, de 10 de outubro, este piloto constitui-se como um passo pioneiro no sentido da implementação das principais orientações relativas à recomendação da atividade física no Serviço Nacional de Saúde incluídas, também, na Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, Saúde e Bem-Estar 2016-2025 (DGS) e no Plano de Ação Global para a Atividade Física 2018-2030, da organização Mundial de Saúde (OMS).
A inatividade física é um dos fatores de risco modificáveis com maior peso na carga das doenças crónicas não transmissíveis, e a sua recomendação no Serviço Nacional de Saúde é um marco histórico na abordagem ao tratamento, controlo e prevenção das doenças crónicas em Portugal.