30/01/2019
O Serviço de Intervenção nos Comportamento Aditivos e nas Dependências (SICAD), apresentou esta quarta-feira, dia 30 de janeiro de 2019, na Assembleia da República, os relatórios anuais sobre «A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2017», a «Situação do País em Matéria de Álcool 2017», e o «Descritivo de Respostas e Intervenções do Plano de Ação para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências – Horizonte 2020».
A situação do país em matéria de drogas e toxicodependências – 2017
De acordo com o relatório do SICAD, entre 2012 e 2016/17 verificou-se um agravamento do consumo de cannabis, ao nível das prevalências de consumo recente e das frequências mais intensivas, com mais de três quintos dos consumidores recentes a ter consumos diários/quase diários nos últimos 12 meses. É de notar, a particularidade dos agravamentos no grupo feminino e nos 25-34 anos e 35-44 anos. Em relação à maioria das outras drogas, os consumos mantiveram-se estáveis, tendo mesmo diminuído em alguns casos.
Portugal continua a surgir abaixo dos valores médios europeus relativos às prevalências de consumo recente de cannabis, de cocaína e de ecstasy (e ainda mais quando se trata da população de 15-34 anos), as três substâncias ilícitas com maiores prevalências de consumo recente em Portugal.
Ao nível das contraordenações por consumo de drogas foram instaurados 12.232 processos de ocorrências em 2017, representando um aumento (14%) face a 2016 e o valor mais elevado desde 2001.
A situação do país em matéria de álcool – 2017
No que respeita a problemas relacionados com o consumo de álcool, o relatório revela que, em 2017, estiveram em tratamento no ambulatório da rede pública 13.828 utentes inscritos como utentes com problemas relacionados com o uso de álcool. Dos que iniciaram tratamento em 2017, 1.047 eram utentes readmitidos e 3.352 novos utentes.
Sobre os relatórios
Para saber mais, consulte:
SICAD > A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2017