Atividade gripal com intensidade moderada e tendência crescente – INSA

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01-02-2019

A atividade gripal em Portugal mantém-se em fase epidémica, mas com intensidade moderada e tendência crescente. Esta foi uma das principais informações divulgadas, dia 31 janeiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), numa conferência de imprensa conjunta com outras entidades do setor da saúde, entre as quais o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a Administração Central do Sistema de Saúde e o Instituto Nacional de Emergência Médica.

De acordo com o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe do Instituto Ricardo Jorge, divulgado também dia 31 de janeiro, a gripe em Portugal atingiu na quarta semana deste ano uma taxa de incidência de 89,3 por cada 100 mil habitantes, tendo sido reportados 23 casos de gripe pelas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). No que diz respeito à mortalidade por todas as causas, o boletim refere “valores acima do esperado”.

Em relação a estes dados, a diretora-geral da Saúde, Graça Feitas, explicou que janeiro, por regra, é o mês do ano em que “ocorre mais frio” e circulam mais vírus respiratórios, não só o da gripe, mas outros, esclarecendo que a mortalidade “por todas as causas” tem valores acima do esperado, apesar da intensidade moderada da gripe, devido aos “dias extremamente frios” que ocorreram em janeiro. “Mesmo na ausência de atividade gripal, o frio é fator de morte, de descompensação”, disse, assinalando que são os idosos e com doenças crónicas os mais atingidos.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe disponibiliza informação sobre um conjunto de indicadores, nomeadamente vigilância clínica (taxa de incidência de síndroma gripal), vigilância laboratorial (diagnóstico do vírus da gripe e outros vírus respiratórios e caraterização do vírus da gripe) e severidade (internamentos por gripe em unidades de cuidados intensivos). São ainda apresentados dados sobre impacte (mortalidade por todas as causas), monitorização da temperatura ambiente, taxa de incidência de síndroma gripal e mortalidade, e situação internacional.


Vigilância Epidemiológica da Gripe: Atividade gripal com intensidade moderada

01/02/2019

A gripe em Portugal manteve-se na quarta semana deste ano, de 21 a 27 de janeiro, numa fase de atividade epidémica, mas com intensidade moderada e tendência crescente, de acordo com o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O documento salienta que, na terceira semana do ano, a taxa de incidência de síndroma gripal foi de 89,3 por 100 mil habitantes, tendo sido predominantemente detetados em circulação os vírus da gripe dos subtipos A(H1) pdm09 e A(H3).

De acordo com o boletim, na semana anterior a taxa de incidência tinha sido de 48,8 por 100 mil habitantes, com uma descida acentuada em relação à primeira semana, na qual se registou uma taxa de incidência da gripe de 80,9 casos por 100 mil habitantes, com dois subtipos de vírus em circulação.

O boletim revela ainda que foi verificado um aumento do número de amostras positivas para o vírus da gripe nas últimas quatro semanas.

Ainda segundo o documento, foram reportados 23 casos de gripe pelas 27 unidades de cuidados intensivos que enviaram informação, tendo sido identificado o vírus Influenza A em 21 (5 A(H1N1), 5 A(H3N2) e 11 não subtipados). Foram ainda reportados 11 casos de gripe pelas duas enfermarias que colaboraram na vigilância.

Foram ainda reportados seis casos de gripe pela Enfermaria Pediátrica que colabora na vigilância, tendo sido identificado o vírus A (H1N1) em três e o A (H3N2) nos outros três.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe

Direção-Geral da Saúde > Comunicado

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