19/02/2019
No dia 14 de fevereiro foi assinado um protocolo de cooperação entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT), e o Centro Hospitalar do Oeste, EPE, que visa o encaminhamento voluntário de utentes triados com pulseiras verdes (pouco urgentes) e azuis (não urgentes) na urgência da unidade hospitalar de Caldas da Rainha do CHOeste para as Unidades de Saúde Familiar (USF) de Caldas da Rainha.
Na cerimónia de assinatura estiveram presentes o Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Luís Pisco e a Presidente do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Baião.
Procurando dar uma resposta mais adequada às situações de doença aguda que chegam às USF, o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) e o Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACES Oeste Norte) estão a aplicar um projeto-piloto na Região: aos doentes triados com pulseiras verdes e azuis no Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha propõe-se a realização de uma consulta numa das três USF do concelho de Caldas da Rainha.
Este protocolo de encaminhamento voluntário visa uma melhor articulação entre o Hospital e os Cuidados de Saúde Primários na gestão dos serviços de urgência, bem como o correto e atempado atendimento do utente. A Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha pode marcar consultas para os casos não urgentes (verdes e azuis) no próprio dia ou no dia seguinte numa das três USF que aderiram ao projeto piloto: USF Tornada, USF Bordalo Pinheiro e USF Rainha D. Leonor.
O acesso a estas consultas é efetuado após convite e com consentimento do utente. Os cidadãos que optem por este procedimento ficam isentos de pagamento de taxa moderadora relativa ao episódio de urgência hospitalar.
«Os utentes triados com as cores verdes e azuis apresentam patologias que podem ser geridas pelos médicos de família. Com esta medida pretende-se solucionar o problema de saúde dessas pessoas de forma mais rápida e assertiva», refere Ana Pisco, Diretora Executiva do ACES Oeste Norte.
«Além de encaminhar os utentes para o serviço adequado à sua situação clínica, este projeto permite melhor alocar os recursos do hospital aos casos efetivamente urgentes», salienta Elsa Baião, Presidente do Conselho de Administração do CHO.
O encaminhamento não se aplica a utentes em idade pediátrica, grávidas, puérperas ou utentes do foro da urgência ginecológica, pessoas em maca ou encaminhadas pela Linha SNS 24 para a urgência hospitalar, utentes encaminhados pelo INEM/CODU ou utentes encaminhados pelos centros de saúde.
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