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Dádiva de sangue: IPST apela à dádiva do sangue do tipo O negativo

28/02/2019

As reservas de sangue do tipo zero negativo (conhecido por O negativo) estão em baixa. A Diretora do Centro de Lisboa do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), Ana Paula Sousa, em declarações à Renascença, revelou que, neste tipo de sangue, o país só tem reservas para quatro dias.

«A nível nacional estamos numa situação equilibrada com reservas entre sete a 10 dias para os diferentes grupos sanguíneos, exceto para os 0 negativos em que temos uma reserva até quatro dias», referiu Ana Paula Sousa.
Este tipo de sangue – zero negativo – é um dador universal. Esta responsável apela aos cidadãos para «continuarem a colaborar no processo de dádiva de sangue».

Ainda assim, garante que Portugal continua a ser «autossuficiente» e «garante o suporte transfusional a todos os doentes».

«Nós acabamos por transfundir diariamente 800 unidades. Colhemos aproximadamente por dia 900 unidades, mas para garantir tranquilidade às instituições e entidades de saúde uma reserva adequada de sangue estaria entre os cinco e os sete dias», detalha.

A Diretora do Centro de Lisboa do IPST referiu ainda que o número de dadores em Portugal tem vindo a diminuir. «Temos verificado em Portugal uma diminuição do número de dadores e de dádivas, igual também no contexto europeu e também a nível internacional».

Quem pode doar sangue

Para ser dador de sangue, terá de ter idade superior a 18 anos (até aos 60 anos se for a primeira dádiva), ter peso igual ou superior a 50kg e ter hábitos de vida saudáveis.

A dádiva de sangue é benévola e não remunerada.  A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

Será sempre efetuada em todas as dádivas uma triagem clínica, prévia, onde poderá esclarecer todas as dúvidas.

Para saber mais, consulte:

IPST > Notícias

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