Sustentabilidade em Saúde 6.0

02/04/2019

O Centro Cultural de Belém acolheu esta terça-feira, dia 2 de abril, a conferência «Sustentabilidade em Saúde 6.0», que contou com a participação da Ministra da Saúde, Marta Temido , na sessão de abertura.

Este encontro, que pretende dar continuidade à discussão sobre a sustentabilidade da Saúde em Portugal e o valor da inovação, contou com a participação de inúmeras personalidades de relevo no panorama político, social e académico português.

Na sua intervenção, a Ministra da Saúde sublinhou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é «um instrumento fundamental no caminho para a cobertura universal em saúde» e «uma aspiração de todos os sistemas de saúde».

Marta Temido referiu que «continuar a assegurar a resposta efetiva às necessidades assistenciais dos portugueses, mantendo a qualidade e sustentabilidade da prestação pública de cuidados de saúde» é um desafio atual.

De acordo com a Ministra, a sustentabilidade da prestação pública de cuidados de saúde apenas pode ser alcançada através de um investimento inteligente e que tem sido orientado de acordo com duas preocupações principais: o investimento nas pessoas (através de políticas públicas preventivas e promotoras da saúde) e o investimento no SNS (nos seus recursos humanos, nas suas infraestruturas e equipamentos e na sua capacidade de diagnóstico e terapêutica).

Sublinhou, ainda, o investimento nos profissionais do SNS, referindo que foram contratados «mais 9000 trabalhadores desde o início da legislatura» e que se verificou um investimento nas «suas condições de trabalho, no seu reconhecimento e valorização profissionais».

Marta Temido referiu, ainda, que o investimento em «infraestruturas e equipamentos que vão continuar a permitir a modernização do SNS, que ultrapassam já 360M€ e aos quais se somam, por exemplo, o Programa de Investimento na Área da Saúde, aprovado na semana passada em Conselho de Ministros».

Terminou a sua intervenção referindo que «É graças a um SNS sustentável e a todo o investimento realizado que temos hoje um Portugal mais coeso, mais equitativo, mais justo social e economicamente. É, portanto, essencial continuar a pugnar pelos valores deste SNS e pela sua sustentabilidade.»

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